Simultaneamente, Ir. Evilázio Teixeira e Jaderson Costa da Costa estiveram em transmissões via YouTube e Instagram
Reflexões sobre como a educação e a mente humana sofreram impactos devido à Covid-19 foram temas abordados pela reitoria da PUCRS na última quinta-feira, dia 18 de junho. De forma simultânea, no horário das 17h, o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Teixeira, e o vice-reitor, Jaderson Costa da Costa, puderam contribuir com os seus conhecimentos em discussões relevantes para o atual momento. As transmissões contaram com uma grande interatividade do público, que tiveram a oportunidade de fazer perguntas aos convidados.
Pelo YouTube, o reitor da PUCRS esteve na live A educação na pós-pandemia e seus reflexos na sociedade, promovida pelo Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF/RS). Também participaram do evento Rui Vicente Oppemann, reitor da UFRGS, e Luís Isaías Centeno do Amaral, vice-reitor da UFPel, com a mediação de Willam Peres, conselheiro federal suplente pelo Rio Grande do Sul do CRF/RS.
Em uma das suas explanações, Teixeira destacou que, com um problema tão complexo, como é a pandemia, não se pode resolver os desafios de uma forma linear, mas sim por meio de um pensamento adaptativo. “O nosso planejamento era para até 2020, e teremos que repensar tudo isso. Esse cenário fez com que se antecipasse o que era para futuro, tornando algo imperativo no presente. Evidentemente, a nossa responsabilidade é buscar, junto com a comunidade, opções viáveis para o futuro”, comentou.
O reitor salientou também a mobilização e o engajamento das equipes da Universidade. “Confesso que fiquei impressionado e contente, que, apesar dessa crise, tivéssemos respostas eficazes e rápidas, além de um aprendizado de novas ferramentas de ensino e interação. Um outro elemento frente à migração que houve é o empenho para manter a motivação e a audiência dos nossos alunos, garantindo, ao máximo, o acompanhamento, a qualidade e a excelência”, enfatizou.
O encontro virtual do CRF/RS pode ser conferido na íntegra aqui.
No Instagram, o vice-reitor e diretor do Instituto do Cérebro (InsCer) Jaderson Costa da Costa abordou o tema Como o nosso cérebro se comporta em uma pandemia. A live da série Mentes Transformadoras, do Jornal do Comércio, teve como entrevistadora a jornalista Patrícia Knebel.
Questionado pela repórter sobre a rotina transmitir a sensação dos dias serem iguais, afetando na vida privada e profissional, o vice-reitor comentou que, desde que não invada o lar, tendo ambientes, reuniões e tempos definidos, a relação com o trabalho será boa. “Quando começa a misturar a vida doméstica com a profissional, trabalha-se mais. Nas reuniões, é preciso cuidar se não está havendo um ruído ou se alguém não passará atrás do vídeo. O desgaste é muito grande, pois é uma atenção periférica. Nesses encontros, a tensão é maior, fica-se preso a uma tela, ao som que pode não estar dos melhores. É uma série questões que deixa mais cansativo, interferindo a dinâmica familiar”, analisou.
Sobre o home office, o diretor do InsCer apontou que as novas gerações não sentiram muitas dificuldades pelo fato de estarem acostumadas com as redes sociais e acredita que todos sairão diferentes em relação ao comportamento no trabalho após a pandemia. “Teremos graus diferentes de experiências com o home office. Uns terão amado, outros nem tanto. É algo mais emocional do que propriamente relacionado a uma tecnologia”, ressaltou.
A conversa completa com Costa pode ser assistida aqui.