O educador e a sua obra de amor

Artigo de Guilherme Schoeninger, publicado originalmente em GZH

07/06/2023 - 09h07
Guilherme Schoeninger

Guilherme Schoeninger é advogado e mestrando em Direito na PUCRS. / Foto: Matheus Gomes

No último dia 6 de junho, homenageamos um educador e a sua obra de amor. Marcelino Champagnat foi descrito pelo Papa João Paulo II como exemplo para sacerdotes, pais e educadores, “ajudando-os a ter plena esperança nos jovens, a amá-los com um amor total que favoreça uma verdadeira formação humana, moral e espiritual”.

O educador é Champagnat, um jovem simples de uma família modesta em uma comunidade humilde. No contexto da Revolução Francesa, ele identifica um problema, assume um compromisso e sonha com uma obra. Diante da precariedade educacional daquele tempo, dá ouvidos à sua vocação e se propõe à missão de educar e de evangelizar. Superando dificuldades, sendo uma presença significativa, em um gesto de audácia, realizado em espírito de família, Marcelino funda o Instituto dos Irmãos Maristas. Quando lança a semente marista naquele solo dificultoso, não tem condições de imaginar os abundantes frutos da frondosa árvore que estava por vir.

A obra marista resplandece e transforma. Resplandece porque brilha em toda a sociedade. São muitas e são excelentes as suas expressões. A educação inspirada na Boa Mãe está presente nos colégios, nas unidades sociais, na PUCRS, no Hospital São Lucas, para ficarmos apenas com alguns dos exemplos mais próximos. Ao mesmo tempo, transforma porque dá nova forma a todos aqueles que a vivenciam, beneficiando milhares de crianças, jovens e adultos. Não se trata de uma obra apenas grandiosa, o que já seria muito, mas, sim, de uma ação instituída, mantida e continuada em razão de um sentimento. Como nos ensina o nosso Santo e Fundador, a educação é uma obra de amor.

Nesta data de hoje, portanto, reconheçamos a benção de sermos os felizes herdeiros da obra marista e assumamos o compromisso de dar continuidade à essa missão. Que São Marcelino Champagnat continue a abençoar a presença marista na sociedade e que todas as expressões do Instituto dos Irmãos Maristas prossigam no cumprimento da sua elevada missão.

Guilherme Schoeninger
Advogado e mestrando em Direito na PUCRS

*Texto publicado originalmente em GZH.


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