Vitor Ramil é atração da série No Meu Canto nesta quinta

O músico fará um bate-papo e tocará alguns dos seus sucessos. A transmissão ao vivo é via Instagram do Instituto de Cultura da PUCRS a partir das 21h

03/06/2020 - 19h07
vitor ramil, no meu canto, instituto de cultura da pucrs

Foto: Marcelo Soares

A série de lives No Meu Canto, criada pelo Instituto de Cultura da PUCRS, fruto da readequação das ações culturais da instituição perante o distanciamento social imposto pelo Coronavírus, recebe Vitor Ramil. O artista gaúcho conversa sobre sua trajetória na música a canta algumas de suas canções em live mediada pelo diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, na próxima quinta-feira, dia 4 de junho, às 21h, no perfil @pucrscultura, no Instagram.

Desde março, muitos artistas gaúchos e alguns de outros cantos do Brasil já se apresentaram na série que, na maior parte de suas edições, recebe apenas o artista apresentando um pouco de seu trabalho pelo perfil da rede social. Em outras edições, como a que aconteceu com Chico César, o artista convidado, além de apresentar suas canções, faz um bate-papo com o diretor do Instituto. 

Sobre Vitor Ramil

Nascido em Pelotas no ano de 1962, Vitor Ramail começou sua carreira artística ainda na adolescência. Seu primeiro disco, Estrela, Estrela (1981), contou com a presença de músicos, cantoras e arranjadores com os quais voltaria a trabalhar, como: Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Luis Avellar, Zizi Possi e Tetê Espíndola. Ao lançar A paixão de V segundo ele próprio (1984), proporcionou ao público uma antevisão dos muitos caminhos que percorreria no futuro, com canções com sonoridades diversas e letras que misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Com o disco Ramilonga – A estética do frio (1997)estabeleceu em termos musicais aquilo que já havia explorado no ensaio A estética do frio (1992), refletindo sobre a construção identitária da produção cultural do Rio Grande do Sul. 

Outros discos do músico são: Tango (1987), À Beça (1995)Tambong (2000), Longes (2004), Satolep Sambatown (com Marcos Suzano, 2007), Délibab (2010), Foi no Mês que Vem (2013) e Campos Neutrais (2017). Suas canções já foram interpretadas por artistas como Mercedes Sosa e Gal Costa. 

Ramil é também autor dos livros PequodSatolepA primavera da pontuação A estética do frio. Recentemente, apresentava na música seu projeto Avenida Angélica, trabalho realizado a partir dos poemas de Angélica Freitas. 


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