Projeto investiga impactos da violência no cérebro do adolescente

Estudo é realizado pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul

18/09/2017 - 08h15
Foto: Bruno Todeschini

Foto: Bruno Todeschini

Memória, atenção e emoção são três fatores fundamentais para aprender novos conhecimentos. Crianças com histórico de violência têm essas funções prejudicadas. A conclusão preliminar faz parte do Projeto Viva – Vida e Violência na Adolescência, conduzido pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Quando submetido a situações de estresse, o cérebro entra em constante estado de sobrevivência. Se o jovem está sentado na sala de aula preocupado com o que os pais ficam fazendo, se terá comida, se alguém vai pegá-lo, não sobra energia para aprender. Por outro lado, caso se desligue, pode deixar de perceber pistas importantes no ambiente”, explica o professor Augusto Buchweitz, coordenador do estudo.

Dos 70 alunos de escolas públicas investigados, mais de 90% relatam algum tipo de vitimização (presenciaram ou viveram acontecimentos como roubos, maus-tratos e/ou abuso sexual). Vinte deles vieram para outras etapas do estudo no InsCer. A meta é investigar 60 jovens de 10 a 12 anos.

Leia a reportagem completa na Revista PUCRS nº 184.


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