Após um ano, aplicativo muda forma de adoção de crianças e adolescentes

Tecnologia é uma parceria entre PUCRS, Poder Judiciário e Ministério Público Estadual

12/08/2019 - 17h04

Aplicativo Adoção, adoção, crianças, adolescentes, Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, Ministério Público Estadual, fundação pão dos pobresO aplicativo Adoção completou um ano de operação neste mês de agosto e atingiu a marca de mais de cinco mil downloads ativos. Mais do que a implantação de uma ferramenta tecnológica, a parceria entre PUCRS, Poder Judiciário e Ministério Público Estadual humaniza a busca e  aproxima pais e filhos adotivos, além de proporcionar a constituição de novas famílias.

O protótipo foi projetado por professores da Apple Developer Academy e desenvolvido por alunos do curso de Engenharia de Software, da Escola Politécnica da Universidade. Já a implementação do software ficou a cargo da Direção de Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) do TJRS. A ferramenta está disponível para os sistemas Android e iOS.

Ao disponibilizar imagens com depoimentos, fotos, cartas e desenhos, o aplicativo Adoção deu rosto, movimento e emoção às crianças e adolescentes disponíveis no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), cujas informações, antes, se limitavam a uma tabela com dados básicos, como iniciais dos nomes, idade, condições de saúde e se tinham irmãos. As esperanças dos pretendentes também aumentaram, na medida em que a ferramenta está disponível em todo o país. Com a missão de impulsionar as adoções de difícil colocação (crianças a partir dos sete anos, adolescentes, grupos de irmãos e jovens com deficiência), o aplicativo ajuda a flexibilizar o perfil descrito pelos futuros pais – o dos bebês e crianças de até seis anos – no que se refere à idade, aumentando a média desejada de oito para 13 anos.

 

Campanha Deixa o amor te surpreender

O aplicativo Adoção está inserido na campanha Deixa o amor te surpreender, que, desde 2016, vem dando visibilidade a este assunto. Em 2017, 311 jovens foram adotados no Rio Grande do Sul e o número aumentou para 425 no ano seguinte. Até o primeiro semestre de 2019, outros 228 também formaram novas famílias.


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