Zeferino Brazil

(Taquari, RS, 1870 – Porto Alegre, RS, 1942).

Foi oficial do tesouro, cronista, romancista, dramaturgo, crítico e poeta. Chamado, à sua época, de “Príncipe dos poetas do Rio Grande”, colaborou com vários jornais assinando, além de Zeferino Brazil, com vários pseudônimos, que podem ser encontrados no Jornal do Comércio, no Correio do Povo, na Última Hora e na Gazeta do Comércio.

Sua estreia em livro deu-se com os poemas de Alegros e surdinas (versos dos 15 anos), em 1891. Publicou ainda mais de uma dezena de obras, entre elas, Traços cor de rosa (verso), Comédia da Vida, Juca, o letrado (estudo da psicologia mórbida), Visão do ópio, Bohemia da Penna (prosa velha) e Alma gaúcha. Como dramaturgo, escreveu a comédia Ester, levada ao palco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, RS, assim como o drama O outro, entre outras criações.

Em seu acervo no Delfos, é possível encontrar livros, busto, objetos pessoais, fotografias e correspondências.