Moysés Vellinho

(Santa Maria, RS, 1901 – Porto Alegre, RS, 1980).

Foi advogado, crítico literário e ensaísta. Também atuou intensamente na vida pública do Rio Grande do Sul como promotor, deputado, membro do Tribunal de Contas. Presidiu a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e fundou e dirigiu a revista Província de São Pedro.

Começou a produzir crítica literária sob o pseudônimo de Paulo Arinos, publicando no Correio do Povo, de Porto Alegre, onde tornou-se responsável pela coluna “Livros e Autores”. Em 1939, abandona o pseudônimo com a publicação de Machado de Assis: aspectos de sua vida e sua obra. Publicou também Letras da Província (1944), Simões Lopes Neto – contos e lendas, biografia e antologia (1957), Capitania d’El Rey (1964), Recortes do velho mundo – impressões de viagem (1970) e Fronteira (1973), entre outros títulos.
Recebeu o título de Doutor Hnoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1979. Em seu acervo no Delfos, é possível encontrar correspondências, manuscritos, recortes de jornais, livros, documentos pessoais, cadernos e diplomas.