Bate-papo “Artistas, atores ou ficcionistas?”

13/03/2019 - 17h54

Exposição Nosso Corpo EstranhoNo dia 20 de março, a partir das 19h30min, o bate-papo Artistas, atores ou ficcionistas reúne os artistas Guilherme Dable, Letícia Lopes e o escritor Reginaldo Pujol Filho. O encontro ocorre no 12º andar da Biblioteca Central, prédio 16 do Campus, onde está ocorrendo até 29 de março a exposição Nosso Corpo Estranho. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.

A exposição, fruto do trabalho de doutorado em Escrita Criativa de Reginaldo Pujol Filho e do trabalho em colaboração com Guilherme Dable e Letícia Lopes, mistura literatura, ficção, narrativa e artes visuais. Na ocasião, Pujol Filho vai conversar com Guilherme e Letícia sobre o trabalho dos artistas que criaram obras entre a realidade e a ficção, que incorporaram a personalidade de um outro criador para fazer os trabalhos em exposição. A conversa também permitirá falar mais sobre encontros entre literatura e artes, narração nas artes, as artes na literatura, além de conhecer curiosidades sobre os bastidores da exposição.

 

Sobre os participantes

Guilherme Dable é artista visual e tem mestrado em Poéticas Visuais pelo Instituo de Artes da UFRGS, onde atualmente realiza seu doutorado. É co-fundador do Atelier Subterrânea, espaço independente que atuou baseado em Porto Alegre entre 2006 e 2015. Já realizou exposições individuais em Londres, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Recife, entre outras cidades, além de ter participado de diversas coletivas no Brasil e no exterior. Seu trabalho já foi reconhecido com prêmios, bolsas e residências artísticas e integra coleções com as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Museu de Artes do Rio Grande do Sul, do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, da Fundação Vera Chaves Barcellos entre outras.

Letícia Lopes é bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Participou de exposições coletivas, como Faturas (Memorial do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016), Exigências do Desenho (Acervo Independente, Porto Alegre, RS, 2015) e 20º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande (Palácio das Artes, Praia Grande, SP, 2013). Foi selecionada pelo Programa RS Contemporâneo (2016), por meio do qual expôs individualmente Presença Sinistra, com curadoria de Marcelo Campos (UFRJ), no Santander Cultural. Foi contemplada com o Edital para Artes Visuais – Edição 2015 da Fundação Galeria Ecarta (Porto Alegre, RS) com a exposição individual Ode a Phobos – Ou como É Bom Não Ter Memória. No mesmo ano, realizou a individual Exagerar Já É um Começo de Invenção, na Casa Paralela (Pelotas, RS) e, em 2014, participou do Concurso 3º Prêmio IEAVI com Em Minha Fome Mando Eu, na Fotogaleria Virgílio Calegari (Casa de Cultura Mário Quintana), exposição que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Exposição (por salas). Pinturas delinquentes: revelações noturnas à margem da tolerância estética ocidental (e suas infiltrações bem-sucedidas)”, publicado pela Cactus Edições ano passado foi selecionado pelo Festival de Fotolivros da Revista Zum, e agora faz parte do acervo da biblioteca do Instituto Moreira Salles de São Paulo.

Reginaldo Pujol Filho é escritor com mestrado e doutorado em Escrita Criativa pela PUCRS. Publicou os livros Só faltou o título, Quero ser Reginaldo Pujol Filho e Azar do personagem. Além da escrita de ficção, também colabora com veículos de imprensa como Zero Hora, O Globo e Suplemento Pernambuco, com crítica literária e ensaio. É curador da Coleção Gira de literaturas de língua portuguesa da editora Dublinense e ministra cursos de criação literária.

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