Mobilidade acadêmica e missões no exterior: por que estudar Relações Internacionais na PUCRS

Coordenadora e alunos do curso destacam os principais diferenciais da graduação da Escola de Humanidades

25/09/2023 - 09h00
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Vitor Colombo, aluno do curso de RI, se prepara para fazer intercâmbio na Alemanha. / Foto: Giordano Toldo

Analisar e mediar questões internacionais, atuando perante as transformações políticas, econômicas e sociais do mundo em que vivemos, estão entre as principais funções do profissional de Relações Internacionais. São diferentes as possibilidades de atuação na área, tanto na esfera pública quanto na esfera privada: empresas, organizações governamentais, mercado financeiro buscam profissionais desta área para compor suas equipes. O curso de Relações Internacionais – ou RI, como também é chamado – da Escola de Humanidades, possui uma estrutura transversal em parceria com a Escola de Direito e a Escola de Negócios e prepara os estudantes para enfrentar desafios em diferentes cenários da área, formando profissionais completos e capacitados. 

“O estudante conta com um eixo de formação interdisciplinar com foco em multiculturalidade. Há ainda a formação aberta e a possibilidade de atribuir uma ênfase ao curso por meio das certificações de estudo a serem eleitas por meio dos 24 créditos de disciplinas eletivas. Também vale mencionar que o estudante pode se beneficiar dos editais do programa de mobilidade acadêmica e cursar parte da sua graduação em uma instituição no exterior”, destaca Teresa Cristina Marques, coordenadora do curso da PUCRS. 

A paixão pelos temas das áreas de história, geopolítica e comércio exterior motivou Brendda Lenuzza a ingressar no curso de RI. Hoje, com 21 anos, a jovem cursa o 4º semestre e conta sobre a sua trajetória na Universidade: Comecei minha vida acadêmica cursando Psicologia, também na PUCRS, e quando vi que RI tinha inaugurado, troquei e não poderia estar mais feliz”. 

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Brendda Lenuzza está cursando o 4º semestre do curso de Relações Internacionais. / Foto: Arquivo pessoal

Brendda estudou no Colégio Marista Ipanema, onde se engajou em projetos como a Pastoral Juvenil Marista (PJM), voluntariado, esportes e liderança de turma. “Sempre me identifiquei muito com a Rede Marista e com os valores de Champagnat, então foi automático seguir nela. Além disso, meus avós estudaram na PUCRS e sempre adoraram a Universidade”, diz a estudante. Assim como Brendda, Vitor Colombo (21) participou por anos da PJM e do Grêmio Estudantil (GE), espaços de liderança que, segundo ele, ajudaram a moldar o seu projeto de vida. 

“Essa trajetória me fez buscar o curso de Relações Internacionais como meio de atuação para o enriquecimento da minha compreensão acerca da interculturalidade e das questões que envolvem o âmbito político doméstico e internacional”, destaca. 

Vitor, que está cursando o 6º semestre, faz parte da primeira turma de Relações Internacionais da PUCRS e, em breve, estará realizando uma etapa importante da sua carreira: estudar no exterior.  

“Estou me preparando para passar os próximos seis meses na Universidade de Osnabrück, na Alemanha. Isso graças à Mobilidade Acadêmica, que me permite realizar o semestre em parceria com universidades internacionais”, explica. 

A PUCRS é uma das universidades mais internacionalizadas do País, oferecendo a alunos/as oportunidades de intercâmbios acadêmicos: além do Programa de Mobilidade Acadêmica, o curso de Relações Interacionais passará a oferecer, a partir de 2024, missões anuais de curta duração no exterior. O currículo é dinâmico e conta com disciplinas eletivas e obrigatórias em inglês e espanhol. “O/a aluno/a ainda tem a possibilidade de cursar disciplinas práticas que contam com parceiros externos engajados na promoção de temáticas caras ao curso de RI”, acrescenta a coordenadora.

Entre esses parceiros estão a Organização Internacional para Migrações (OIM) e a Plataforma MigraCidades, que selecionou a PUCRS para uma parceria que vincula disciplinas do curso a um projeto de promoção dos direitos da população refugiada no município de Esteio.  

Por que estudar RI na PUCRS 

As rápidas transformações que vêm ocorrendo no cenário internacional nas últimas décadas, tais como a transição energética, o fortalecimento da China, os conflitos e os grandes fluxos migratórios, impactam diversas dimensões da vida social e do mercado e exigem um profissional dinâmico e preparado para lidar com essas questões. O currículo do curso de Relações Internacionais da PUCRS possui disciplinas divididas em eixos voltados para práticas e para pesquisa aplicada, formando profissionais preparados para um mercado de trabalho complexo e em constante transformação. A atuação dos docentes, que se mantêm constantemente atualizados, é parte fundamental desse processo: 

“Uma parte relevante do corpo docente do curso integra os Programas de Pós-Graduação da instituição, reconhecidos por sua excelência, o que lhes permite contato com especialistas do mundo todo, nas diferentes áreas que contribuem com o campo de Relações Internacionais. É importante destacar que parte do corpo docente são pesquisadores membros de associações científicas da área, com destaque para a Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) e Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)”, explica a coordenadora Teresa.  

A professora destaca também os principais espaços de aprendizagem disponíveis para os estudantes, como laboratórios de informática e centros de pesquisa, tendo como exemplo o Centro Brasileiro de Pesquisa em Democracia (CBPD), o PUCRS Data Social, entre outros. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de participar de diversas atividades práticas, desde a inserção em grupos de pesquisa à integração em estruturas como o Serviço de Assessoria em Direitos Humanos para Imigrantes e Refugiados (SADHIR), criado pela Escola de Direito e que também acolhe alunos de RI como voluntários.  

Diferenciais educacionais fizeram com que Vitor escolhesse a PUCRS/ Foto: Giordano Toldo

Ela reforça que esses espaços contribuem de diferentes maneiras para o aprendizado e formação dos alunos. “Ambientes dessa natureza favorecem estratégias de aprendizagem muito importantes, como as minissimulações, por exemplo. Tais ambientes também são mobilizados para as atividades de extensão do curso”, comenta. Uma dessas atividades é a Simulação em Relações Internacionais da PUCRS (SIMULARI), evento aberto ao público externo e protagonizado por alunos do curso, construído a partir do Modelo das Nações Unidas (MUN). 

“Eventos de extensão e atividades práticas, de uma forma geral, possuem o mérito de cultivar e potencializar diversas competências e habilidades ao longo do curso, como análise das relações internacionais, compreensão da conexão entre global e local, desenvolvimento de relacionamentos interculturais, entre outros”, explica a docente. 

Para Vitor, os diversos espaços e oportunidades que o curso oferece são fundamentais para o desenvolvimento dos alunos.  

“Sempre foi meu sonho estudar na PUCRS, principalmente pelo diálogo existente entre estudante e universidade, com um projeto educacional que ultrapassa apenas a formação profissional, mas que permite que os estudantes se desenvolvam como indivíduos”, conta ele. 

Se o que atraiu Brendda para RI da PUCRS foram as temáticas de interesse e o histórico Marista, o que mantém a estudante apaixonada pelo curso são os eventos da área e a atuação próxima dos docentes.

“O que mais me encanta no nosso curso de RI são os professores, sempre em contato direto com a gente, nos conhecem e nos acolhem. O curso é novo, então estamos sempre sugerindo coisas novas e sempre somos bem acolhidos por eles. Também nossos eventos, como a SIMULARI, e outros que estão por vir, que crescem e dão a nossa cara para o curso!”

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