Como a nota é calculada 

O curso de Medicina recebeu a nota máxima do Guia da Faculdade do Estadão. / Foto: Giordano Toldo

Para conseguir avaliar a qualidade dos mais de 16 mil cursos superiores em todo o Brasil (presencial ou educação à distância), a pesquisa utiliza a metodologia conhecida como “avaliação por pares”. Nesse processo, a equipe do Guia da Faculdade atua como um instituto de pesquisa, colhendo a opinião de milhares de professores/as que atuam no Ensino Superior. Todas as instituições de Ensino Superior cadastradas no Ministério da Educação (Universidades, Centros Universitários, Faculdades e Institutos) são convidadas a participar.  

Para serem analisados, os cursos precisam ter ao menos uma primeira turma com estudantes já formados/as, o que permite que a graduação seja mais bem conhecida pela comunidade acadêmica em geral. Ou seja, não são todos os cursos que entram no processo de avaliação. 

O/a coordenador/a de cada curso que será avaliado recebe um questionário no qual pode apresentar as principais características da sua graduação, com foco em três aspectos:  

Cursos de graduação presencial e de educação a distância recebem questionários diferentes. Esses questionários servem de base para os avaliadores darem suas notas para os cursos.  

Quem avalia   

Mais de 10 mil professores e coordenadores atuaram como banca avaliadora do Guia da Faculdade de forma voluntária. Os pares foram acionados para dar notas para os cursos das suas áreas de formação. Prioritariamente os educadores avaliam as instituições que estão localizadas na mesma região do país na qual esses avaliadores trabalham. 

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Cristiane Regina Guerino Furini é coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória do InsCer. / Foto: Giordano Toldo

Cristiane Regina Guerino Furini, professora da Escola de Medicina, foi diplomada como membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na última semana. A cerimônia foi realizada no Centro Cultural da UFRGS e contou com a presença do vice-presidente regional da ABC, Ruben Oliven, do pró-reitor da Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carlos Eduardo Lobo e Silva, e de representantes da UFRGS, UFPel e Fapergs 

Coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória, do Instituto do Cérebro (Inscer), e pesquisadora do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), Cristiane pesquisa as construções de memória, investiga estruturas cerebrais, mecanismos moleculares e influências comportamentais envolvidas na consolidação, persistência, extinção e reconsolidação de memórias. Além de estar envolvida em dez projetos de pesquisa em andamento, é revisora de seis periódicos nacionais e internacionais e já conquistou sete prêmios durante sua trajetória acadêmica. 

“É uma honra estar entre estes selecionados e ter contato com inúmeros pesquisadores de diferentes áreas. Essa conquista é um grande momento de reconhecimento das pesquisas que tenho me dedicado desde a graduação”, destaca. 

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade, Carlos Eduardo Lobo e Silva, disse que os membros afiliados eleitos para a ABC são provas da resiliência da ciência do Sul do Brasil: “O mérito dos afiliados é também o de resistir a todos os problemas que a produção científica vem sofrendo”, pontua.  

Ao olhar para o futuro, Cristiane almeja dar continuidade aos trabalhos que já vem desenvolvendo na área de pesquisa e ensino. Feliz com a conquista, espera construir contatos e redes com pesquisadores de outras partes do país, tanto na sua área como na defesa mais ampla da ciência no Brasil.   

“Os principais pontos da minha carreira são a consistência dos meus trabalhos, os anos dedicados e as atividades desenvolvidas com o professor Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória, que foi um grande mestre”, finaliza a pesquisadora. 

A Academia Brasileira de Ciência existe desde 1916 e tem como uma das suas missões identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência. Os membros afiliados são pesquisadores de excelência, com até 40 anos, convidados a fazer parte dos quadros da ABC por um período de cinco anos. 

Leia também: Morre Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória 

Isadora Guerra conheceu o curso de Sistemas de Informação em uma Feira de Carreiras e se encantou pela área/ Foto: Giordano Toldo

Isadora Guerra sempre teve uma ligação com a área administrativa: gestão de pessoas, gestão de tempo, organização e microeconomia são alguns dos temas sobre os quais ela mais gostava de estudar. No entanto, não se sentia totalmente contemplada pela ideia de cursar Administração. Até que, quando estava no último ano do Ensino Médio, na Feira de Carreiras da PUCRS, a jovem de 20 anos foi apresentada aos cursos da área de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade. Foi quando ela conheceu a graduação em Sistemas de Informação – o que a fez se encantar pela possibilidade de unir a área de administração e a tecnologia. 

 “Entrei na Universidade e descobri o quanto me identifico com essa área, e gosto dos processos de criação de software, sendo a paixão pela administração um diferencial extremamente positivo, necessário e requisitado no mercado”, conta ela. 

Quem também encontrou seu caminho na PUCRS na área da TI foi a estudante Tainara Chaves. Natural de Arroio do Tigre, uma pequena cidade no centro do Estado, ela se mudou para Porto Alegre em 2019, logo após concluir o Ensino Médio. Após cursar alguns semestres de Física em outra universidade, percebeu que não era aquilo o que queria – porém, foi por meio da Física que ela teve contato com a área da TI e com a linguagem de programação, pelas quais logo se apaixonou. 

“Quando entendi que a física não era o que eu estava procurando, apesar de gostar muito, procurei o lugar que iria me oferecer a melhor estrutura durante essa jornada acadêmica. Sabendo que o mercado da tecnologia está cada vez mais amplo e com muitas oportunidades, busquei entender onde eu me encaixava nisso. Dentro dos cursos que a PUCRS disponibilizava, o curso de Sistemas de informação é o que mais se encaixou no meu perfil. Tanto por ser um curso mais voltado para a gestão e mesmo assim formar um profissional que poderá atuar em todas as áreas, costumo falar que é um ‘pouquinho’ de todos os cursos da computação”, explica Tainara. 

Tainara cursou, mas percebeu que a área de TI era sua verdadeira paixão/ Foto: Giordano Toldo

Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, o mercado se mostra um terreno bastante fértil para os profissionais de TI. O curso de Sistemas de Informação da PUCRS forma profissionais especializados na identificação de soluções dessa área, capazes de apoiar os processos das organizações da melhor maneira. As disciplinas do curso abordam as áreas mais importantes da tecnologia da informação e também da administração, preparando os estudantes para atuarem na indústria de software como gerentes de tecnologia, gerentes de projetos, analistas de teste, desenvolvedores de software, entre outros. 

Alessandra Dutra, professora da Escola Politécnica e coordenadora do curso, destaca que além de grande tradição e reconhecimento no mercado, o curso conta com corpo docente altamente qualificado, integração com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, que possui excelência internacional, e interface com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) da Universidade. Entre os diversos papéis que cabem aos profissionais dessa área, estão: gerência de tecnologia, gerência de projetos, análise de testes, administração de banco de dados, desenvolvimento de software, entre outros. 

“Os egressos deste curso focam principalmente nos aspectos de desenvolvimento, aplicação e implantação de infraestrutura, sistemas, metodologias e aplicações, enquanto trata em toda a sua abrangência de questões organizacionais, de sistemas de informação e tecnologia da informação”, acrescenta a docente.

Leia mais: Engenharia de Computação: laboratórios e conexão com a indústria fazem toda a diferença na formação (pucrs.br)

Laboratórios atuam efetivamente no desenvolvimento dos estudantes 

Os alunos do curso de Sistemas de Informação contam com uma ampla gama de espaços de aprendizagem dentro da Escola Politécnica. Alguns dos principais laboratórios do curso são o Laboratório de Redes de Computadores, o Laboratório de Computação Gráfica, o Laboratório de Organização de Computadores e o Laboratório de Alto Desempenho. Além desses, há também a Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES), um espaço inovador especialmente projetado para o desenvolvimento de atividades práticas de Engenharia de Software. 

A Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES) é um espaço amplamente utilizado pelos Foto: Giordano Toldo

A AGES é querida por muitos alunos, como é o caso de Tainara, que, por estar realizando um projeto de pesquisa, utiliza muito o espaço. “Estou no segundo semestre do curso e participando de uma pesquisa sobre Discalculia do Desenvolvimento, na qual estou no processo de desenvolver um aplicativo de realidade mista para alunos com necessidades específicas”, conta. Além dela, Isadora também gosta muito da AGES: 

“É meu espaço preferido, por ser um ambiente colorido e super funcional, onde consigo encontrar meus amigos e fazer trabalhos em grupo. É um espaço físico dinâmico, com televisões, computadores e salas pensadas para times de TI, que podemos usufruir ao longo do curso. Acredito que essa seja a melhor estrutura física disponibilizada”, afirma ela. 

Há ainda várias outras salas, incluindo um laboratório geral aberto aos/as estudantes em tempo integral. “Este conjunto de laboratórios totalizam cerca de 500 estações de trabalho disponíveis aos alunos. A PUCRS também disponibiliza o Centro de Apoio Discente, criado para auxiliar os estudantes em questões como saúde mental, aprendizagem e inclusão, diz Alessandra. Todos esses espaços e laboratórios são fundamentais para a aprendizagem dos/as alunos/as, pois possibilitam que adquiram e dominem conceitos básicos e avançados. Estes conceitos habilitam os estudantes a atuarem no mercado, desenvolvendo soluções tecnológicas que envolvam todas as áreas de tecnologia. 

Leia também: 11 cursos da PUCRS recebem nota máxima do Guia da Faculdade do Estadão

Por que estudar Sistemas de Informação na PUCRS? 

A tecnologia, e com ela a sociedade, estão em constante evolução: interconexão maciça dos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos usados por todos e em todo lugar, diversos conceitos e tecnologias novas, como Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, veículos autônomos, computação vestível, inteligência artificial e robótica. Em busca de atender a todas essas demandas, a PUCRS forma os profissionais de TI com o perfil mais completo possível, que os habilita a atuar em todas as áreas que necessitem de soluções inovadoras envolvendo hardware e software. 

Outro ponto forte do curso, além dos espaços, é o corpo docente, que se mantém constantemente atualizado em relação às tendências do mercado. 

Corpo docente qualificado e estrutura excepcional estão entre as qualidades que tornam diferenciado o curso de Sistemas de Informação da PUCRS/ Foto: Giordano Toldo

Os docentes estão comprometidos em se manter atualizados por meio de diversas estratégias, como participação ativa em eventos científicos e sociais, envolvimento em pesquisas, networking profissional, formação continuada e colaboração direta com a indústria. Muitos destes docentes são participantes de empresas e startups de escopo nacional e internacional. Essas estratégias permitem que eles propiciem aos alunos uma educação de qualidade, alinhada com as últimas tendências e necessidades do mercado global”, explica a professora. 

A conexão com o mercado e a inovação foram os principais fatores que levaram Isadora a escolher a PUCRS: 

“Além da PUCRS ter um dos melhores desempenhos do país no curso de Sistemas de Informação, acomoda o 4º maior ecossistema de inovação do mundo, o Tecnopuc, que oferece inúmeros projetos e oportunidades para os estudantes. Tive a oportunidade de participar da Hackatona de Engenharia de Software organizada pela Universidade, evento conhecido e patrocinado por grandes empresas do País, o que me deu visibilidade e abriu portas para cursos e até mesmo para meu primeiro estágio, sendo esse dentro do próprio Tecnopuc”, relata a estudante. 

Já Tainara conta que, por ter estudado em outra instituição antes da PUCRS, percebe a diferença da Universidade em relação às outras, desde aspectos estruturais até os mais humanos: 

“A PUCRS tem me surpreendido positivamente. Ter estudado em outra instituição me concede o direito de poder comparar as duas e saber que é muito discrepante. Desde o primeiro semestre fui muito bem recebida pela Universidade e pela coordenação do curso. A profa. Alessandra foi muito simpática e ofereceu a oportunidade para os alunos dos primeiros semestres criando um grupo de estudos, onde desde o início do curso desenvolvemos projetos e aprendemos linguagens como Javascript, CSS e HTML – até a comunicação com os professores é diferente. Desde que cheguei na PUCRS, me senti abraçada.” 

ESTUDE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA PUCRS

O Programa de Práticas Médicas Hospitalares (PMH), da Escola de Medicina da PUCRS, está com inscrições abertas para mais de 20 áreas de atuação, incluindo Psiquiatria, Neurologia, Dermatologia, entre outras. As PMH’s são destinadas tanto a médicos brasileiros como estrangeiros, e as inscrições estão abertas até o dia 30 de novembro de 2023, exclusivamente de forma online, no site da PUCRS/Educon.  

O processo seletivo envolve três etapas: prova escrita, análise curricular e entrevista. A prova escrita está agendada para o dia 11 de dezembro de 2023 e será realizada na Escola de Medicina, localizada no Prédio 12A do Campus da PUCRS. 

Para obter informações detalhadas sobre os programas oferecidos, duração, pré-requisitos e número total de vagas disponíveis, consulte o edital para seleção de alunos de especialização para o ano de 2024.  

CONFIRA O EDITAL

Área de concentração e linha de pesquisa são dois aspectos fundamentais na elaboração de um projeto. / Foto: Envato

Saber qual linha de pesquisa você vai querer seguir no mestrado ou doutorado é um passo importante para a elaboração do seu trabalho ao longo da pós-graduação. Assim como a área de concentração, a partir dela serão definidas quais disciplinas e atividades você irá realizar durante a formação. Não sabe qual é a diferença entre as duas coisas? A gente explica:   

Para saber qual Programa de Pós-Graduação se encaixa melhor no seu projeto de pesquisa, compare os objetivos indicados nos editais com os seus. Em caso de dúvidas, entre em contato previamente com o PPG pretendido. O/a próprio/a possível orientador/a poderá lhe ajudar nessa decisão.   

Saiba o que você quer e pode estudar   

Além de decidir qual tema você quer trabalhar na sua pesquisa, confira quais linhas de pesquisa se encaixam com o que você pretende investigar na sua formação.   

Para combinar a sua ideia em uma linha de pesquisa, pode ser uma boa opção fazer alguns ajustes para ter mais chances de conseguir uma vaga ou até mesmo a bolsa dos sonhos. 

Conheça quem vai acompanhar você  

Na página dos PPGs é possível conferir quem compõe a coordenação de cada curso e pesquisar, por exemplo, o currículo de docentes, projetos dos quais a equipe já participou, entre outros aspectos.   

Em alguns casos, a aceitação prévia do/a seu/sua futuro/a orientador/a é um dos critérios de seleção. Aproveite esse momento para tirar dúvidas sobre exemplos de trabalhos já realizados, metodologias, verbas já captadas, materiais disponíveis e outros aspectos para avaliar se seu projeto está condizente.   

Quanto mais informações você tiver, melhor. Afinal, serão anos de convivência e aprendizado em conjunto.   

Leia mais: Currículo Lattes: passo a passo para aprender a utilizar a plataforma  

Posso mudar minha linha de pesquisa se eu me arrepender?   

Mudar de linha de pesquisa pode significar também precisar mudar quem está lhe orientando. Não é o ideal, pois atrasa o andamento no curso até que a sua pesquisa esteja readequada, mas pode acontecer.   

Para evitar isso, prepare-se bem antes de tomar a decisão final: coloque no papel tudo o que você precisa levar em consideração e conte com a ajuda da coordenação dos PPGs para lhe orientar, se necessário.   

Leia também:  Mestrado e doutorado: inscrições abertas para processo seletivo da PUCRS 

quero ingressar na pós-graduação da pucrs

youth cop, Estudantes participam de simulação da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

As estudantes foram selecionadas entre centenas de estudantes de diversos países. / Foto: Arquivo pessoal

As estudantes Caroline Zilio, Natália Miguel e Agatha Shubeita, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular (PPGBCM), da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, formam uma das equipes brasileiras selecionadas para participar da Youth COP, negociação simulada da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O evento é organizado pela Université Sorbonne Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e pela Université Paris Cité, na França, com apoio da Universidade Federal do Ceará.  

Selecionadas entre centenas de estudantes de diversos países, as alunas da PUCRS foram escaladas para representarem a Índia, um dos estados-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Elas deverão desenvolver estratégias com base no posicionamento, leis, cultura e história do país. Durante os dias 20, 21 e 22 de outubro, as 24 equipes selecionadas irão se encontrar para discutirem e realizarem atividades sobre cada um dos estados. 

As dinâmicas acontecerão em uma simulação virtual que incluirá diversas plenárias, reuniões e comitês. Ao final das negociações, os participantes deverão entregar um acordo resolutivo e os dois melhores serão apresentados pelas equipes em um painel da COP 28, em Dubai, em dezembro deste ano. 

Dentre os principais objetivos destas negociações, os/as alunos/as poderão pensar criticamente sobre os desafios das mudanças climáticas, compreender a criação de políticas climáticas globais e aprimorar suas habilidades interpessoais com estudantes de outros países. Renata Medina, orientadora das estudantes, define que essa oportunidade é um grande momento para as discentes aprofundarem seus conhecimentos e criarem laços globais.  

“Esta experiência está sendo única para as três estudantes de pós-graduação. Além de uma vivência fantástica para a sua formação como cidadãs do mundo. Em função de seus projetos envolverem de forma substancial as questões de mudanças climáticas, a sua atuação na Youth COP está sendo de grande relevância para a formação como cientistas voltadas à conservação e manutenção da vida no planeta”, destaca a orientadora.

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O Programa de Residência Médica da Rede de Saúde da Divina Providência e do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) está com inscrições abertas para diversas áreas de atuação, como Psiquiatria, Medicina da Família, Dermatologia, entre outras. Promovido pela Escola de Medicina da PUCRS, o processo seletivo recebe inscrições até o dia 26 de outubro, pelo site oficial.  As provas para ambos os Programas de Residência acontecem no dia 17 de novembro de 2023, às 9h30, no prédio 40 do Campus da PUCRS. Conheça as diferenças entre os programas: 

Programa de Residência Médica na Rede de Saúde da Divina Providência  

O concurso da Rede de Saúde da Divina Providência oferta os programas em Clínica Médica (3 vagas, 2 anos de duração), Medicina Intensiva (3 vagas, 2 anos de duração), Ortopedia e Traumatologia (3 vagas, 3 anos de duração) e Psiquiatria (3 vagas, 4 anos de duração). Os cursos acontecem em Porto Alegre, com exceção da Psiquiatria que ocorre na cidade de Arroio do Meio.   

As inscrições serão feitas exclusivamente de forma online, por meio do preenchimento do formulário de inscrição eletrônico neste link.  O valor da inscrição é de R$ 600,00 reais e o pagamento deverá ser efetuado em qualquer agência, posto credenciado ou terminal de atendimento bancário até o dia 20 de outubro de 2023.  

Atenção: a inscrição apenas estará efetivada após confirmação do pagamento ou comprovação da taxa de isenção. 

confira o edital

Programa de Residência Médica no Hospital São Lucas   

Neste concurso são ofertados tanto programas sem pré-requisito como as especialidades clínicas, cirúrgicas e com pré-requisito específico. Nos programas sem pré-requisito, o HSL oferta as seguintes residências:  

*Indica que há vagas ocupadas por força de lei em Programas de Residência Médica (PRMs), para candidatos aprovados na seleção do ano anterior e que se encontram prestando serviço militar obrigatório.  

**As práticas destes PRM serão realizadas no Hospital São Lucas da PUCRS, Vila Fátima e Rede de Saúde da Divina Providência. 

Para Especialidades Clínicas, é preciso ter 2 anos em Clínica Médica como pré-requisito, em programa credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) 

Para Especialidades Cirúrgicas, é preciso ter 2 anos em Cirurgia Geral ou Área Básica como pré-requisito, em programa credenciado pela CNRM. 

Especialidades têm pré-requisito específicos. Para concorrer, é necessário ter participado de do programa necessário para vagas (todos credenciados pela CNRM). Confira: 

As inscrições serão feitas exclusivamente de forma online, através do preenchimento do formulário de inscrição eletrônico neste link.  O valor da inscrição é de R$ 600,00 reais e o pagamento deverá ser efetuado em qualquer agência, posto credenciado ou terminal de atendimento bancário até o dia 20 de outubro de 2023.  

Alunos da Escola de Medicina da PUCRS a partir do 9º semestre, poderão se inscrever em caráter de AUTOAVALIAÇÃO com taxa de inscrição no valor R$ 20,00 reais, que será convertida à ação social. 

Atenção: a inscrição apenas estará efetivada após confirmação do pagamento, ou comprovação da taxa de isenção. 

confira o edital do hsl

Sofia Eizirik é estudante do segundo semestre do curso do Jornalismo da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo

Escutar, produzir e escrever histórias é um dos principais motivos que levam estudantes a escolher traçar um caminho dentro da Comunicação. Sofia Eizirik (19) está no 2º semestre do curso de Jornalismo, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS. Comunicativa e apaixonada pela escrita desde pequena, Sofia tentou encontrar formas de combinar as suas habilidades de comunicação com a vontade de mudar o mundo através das palavras.  

“Acredito que o Jornalismo carrega em si uma responsabilidade social e um potencial inspirador de transformar a realidade, o que torna os jornalistas parte de algo muito maior, algo que realmente importa. Portanto, eu, que buscava uma profissão que me fizesse sentir relevante e ajudasse a comunidade de alguma maneira, encontrei nesse curso a junção de tudo que eu gostava e queria para mim.”  

A busca por encontrar um curso que se alinhasse com suas perspectivas de vida também foi o que motivou Fran Geyer, também de 19 anos, a iniciar a graduação em Jornalismo na PUCRS. Residente de Porto Alegre, Fran iniciou seus estudos na Universidade no segundo semestre de 2021 e, assim como Sofia, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade.  

“Eu decidi cursar jornalismo por gostar muito de escrever e de conversar com pessoas de culturas e histórias diferentes. Também sempre tive interesse em Relações Internacionais e a possibilidade de coberturas internacionais e de testemunhar a história acontecendo”, explica o estudante do 4° semestre. 

Leia mais: Curso de Jornalismo da PUCRS completa 70 anos de história 

Apreendendo Jornalismo na prática 

Fran Gayer, aluno do quarto semestre de Jornalismo na PUCRS, quer contar histórias relevantes que causem impacto na sociedade. / Foto: Giordano Toldo

No curso de Jornalismo, alunos e alunas precisam aprender na prática. No entanto, ao mesmo tempo em que desbravam as pautas do mundo, precisam aprender a dominar as técnicas que fazem do jornalismo uma profissão que está sempre a serviço da sociedade. Antes da veiculação de qualquer notícia, é preciso passar pelas etapas de apuração, checagem de fatos, edição de conteúdo até que tudo esteja pronto para ser publicado em qualquer plataforma. 

No curso de Jornalismo da PUCRS, estudantes contam com infraestrutura para que consigam desenvolver plenamente a prática jornalística a partir do primeiro semestre. A Famecos possui diversos espaços de aprendizagem como o Estúdio Fotográfico, o Laboratório de Cinema, o Estúdio de TV e o Estúdio de Áudio. Para Sofia, a possibilidade de utilizar esses locais com equipamentos específicos e durante o curso foi um dos pontos decisivos para sua escolha de Universidade. 

“Os materiais e espaços disponibilizados pela própria Famecos, como câmeras profissionais e estúdios, são diferenciais muito importantes e que me fizeram ter certeza da minha escolha. Acho que isso é algo único, pois permite que estudantes, mesmo que ainda no início do curso, se familiarizem e conheçam materiais que são usados no cotidiano profissional.”       

Referência em Jornalismo universitário, o curso na PUCRS conta com o Lab J (antigo Editorial J), onde estudantes produzem coberturas reais, escrevem e gravam notícias e outros conteúdos jornalísticos multimídia. Um dos motivos que levaram Fran a escolher a graduação na PUCRS foi a oportunidade de poder ter uma vivência como o Lab J: “Poder trabalhar em laboratório experimental é uma oportunidade incrível.” 

Para além da Famecos, o coordenador do curso de Jornalismo da PUCRS, professor Deivison Moacir Cezar de Campos, explica que os/as estudantes contam com outros espaços de aprendizagem para se desenvolverem dentro do Campus.   

“Nossas e nossos estudantes têm acesso ao Tecna, que oferece um parque de produção audiovisual, único no país. O UBLab, junto ao Tecnopuc, desenvolve projetos digitais e de jogos. Também contamos com um estúdio de audiovisual em parceria com a Dell e um estúdio de áudio em parceria com a Atlântida e estamos ampliando os espaços, tendo previsto para 2024 um novo e completo estúdio de podcast em parceria com o mercado”, explica o pesquisador em mídia, relações étnico-raciais e epistemologias negras 

Curso conceituado e currículo único 

O curso de Jornalismo da PUCRS vem há 70 anos formando profissionais multidisciplinares. / Foto: Eduardo Seidl

Fundado em 1952, o curso de Jornalismo da PUCRS foi primeiro da área na região Sul do Brasil e o terceiro no país. A graduação possuiu reconhecimento nacional pela formação de profissionais de excelência para as mais diferentes áreas do mercado de atuação. O professor Deivison explica que a graduação alia o conhecimento tradicional do jornalismo, com as possibilidades das novas tecnologias e as tendências de mercado.  

“Na Famecos, os/as estudantes aprendem pela experiência, além de estarem atentos para produzirem impacto social em sua formação e atuação profissional. O corpo docente potencializa a experiência profissional e acadêmica com a infraestrutura oferecida pela Escola, além de termos, cotidianamente, profissionais do mercado presentes em nossa Escola por meio de palestras e bate-papo com os estudantes. Isso tudo oferece uma formação prática e conhecimento consistente”, enfatiza.  

Com 71 anos de história, o curso de Jornalismo da PUCRS já formou mais de seis mil de profissionais. Sua formação é voltada para a visão reflexiva, com foco na ética e na responsabilidade social da profissão. Para o professor Deivison o curso está atento as demandas profissionais contemporâneas e às tendências da sociedade e do mercado. 

“O curso Jornalismo da PUCRS consegue manter a tradição de formar profissionais que atuam com excelência e com a vocação para inovação nas práticas e no mercado, a partir de metodologias que aliam prática e conhecimento crítico”, finaliza. 

Leia também: Inquieto, curioso e atualizado: assim é o profissional de comunicação e criatividade 

Estude Jornalismo na PUCRS

curso de medicina, Gustavo Dalto, Internacionalização, prouni

Gustavo Dalto foi selecionado para uma bolsa de PhD nos EUA/Foto: acervo pessoal

A desigualdade no Brasil se agravou após o período de pandemia. E, mesmo após se recuperar do pico ocorrido nos últimos três anos, a desigualdade de renda nas metrópoles brasileiras voltou a apresentar tendência de alta, conforme pesquisa realizada pela PUCRS. Neste cenário, a esperança pode parecer longínqua – mas existe, e está na educação 

“A desigualdade faz com que a gente possa entender que nem todo mundo tem o mesmo ponto de partida. Saímos de pontos muito diferentes”, comenta Gustavo Dalto, médico graduado pela PUCRS que representa o poder transformador da educação. 

O jovem foi contemplado com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) e pelo Ciências Sem Fronteiras, o que o permitiu que, mesmo com dificuldades financeiras, estudasse em uma universidade particular e vivenciasse uma experiência no exterior. Então, ele foi selecionado para uma bolsa de PhD nos Estados Unidos. Vale a pena conhecer essa trajetória. 

Referências que importam  

Gustavo é natural de Nonoai, município com menos de 15 mil habitantes que fica na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nascido no interior e em uma família de baixa renda, ele sempre teve alguém em quem se inspirar nos estudos: sua mãe, Maria Doraci. O médico relembra o período em que a ajudava com os estudos enquanto ela realizava o supletivo para concluir o Ensino Médio. Na época, ela tinha cerca de 40 anos. Falecida aos 45, quando Gustavo tinha apenas 12 anos de idade, sonhava em ser médica.  

Segundo Gustavo, ela sempre foi apaixonada por saúde: atuou como auxiliar de enfermagem e, após concluir o Ensino Básico, iniciou um curso técnico na área. Apesar de não ter se graduado, sempre incentivou os filhos a estudarem: “Para mim, a vontade dela em concluir seus estudos sempre foi uma motivação”, relembra o médico.  

Gustavo acredita que as pessoas próximas são responsáveis, de certa forma, por suas conquistas: “Eu não teria chegado até aqui se não fosse por essas pessoas, e por elas eu me mantenho onde estou. Elas foram quem eu precisava ter ao meu redor”, explica. 

Vestibular para medicina: um processo difícil  

Síntese de Indicadores Sociais, publicada pelo IBGE, aponta que apenas 36% dos estudantes que concluem o Ensino Médio em escolas públicas ingressam no Ensino Superior. Gustavo foi exceção à regra e o que possibilitou que o jovem realizasse uma graduação foi o ProUni, pelo qual obteve bolsa integral.  

À época, ele não possuía internet em casa, o que tornava difícil obter informações sobre locais em que poderia estudar:  

“Até que assisti, numa sexta-feira à noite, um documentário no Globo Repórter mostrando a PUCRS e o trabalho do professor Ivan Izquierdo com a ideia de construir o Instituto do Cérebro. Foi então que eu me interessei e descobri que a Universidade oferecia vagas em Medicina pelo ProUni”, comenta.  

Quando aplicou para a tão sonhada vaga, Gustavo estava no último ano da escola e sua rotina dificultava os estudos, já que ele trabalhava e estudava. O estudante tinha ajuda de Vera Rigo, uma professora de português que revisava suas redações. Fora isso, estudou por menos de um semestre em um cursinho preparatório. Apesar de ter se preparado praticamente sozinho, realizando exercícios e provas anteriores, a aprovação veio no mesmo ano.  

Leia também: Documentário reforça legado deixado pelo professor Iván Izquierdo 

Uma Universidade de oportunidades 

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O estudante ingressou cedo na Iniciação Científica/Foto: acervo pessoal

Ensinar também é uma forma de aprender. Por isso Gustavo realizou diversas monitorias durante sua formação. Em seguida, tornou-se bolsista de Iniciação Científica no Instituto de Toxicologia e Farmacologia da PUCRS, sob orientação da professora Maria Martha Campos, por quem o estudante nutria um grande carinho: “Ela é uma das pessoas que eu mais tenho como exemplo pessoal e profissional. Para mim é uma educadora completa, que me ensinou muito mais do que ciência e, sem dúvidas é uma das pessoas mais inteligentes que eu encontrei”, relembra.  

Foi justamente por sua experiência de quase quatro anos em pesquisa que obteve sua segunda grande conquista profissional. Na época foram lançados os primeiros editais do programa Ciência sem Fronteiras, que incentivava a formação acadêmica no exterior. Como sua Iniciação Científica era em Farmacologia, ele aplicou para estudar a disciplina na Universidade de Coimbra, em Portugal, tendo sido contemplado pelo edital. Essa experiência representou um grande crescimento pessoal e profissional para o jovem, conforme explica:  

“O Gustavo que saiu do Brasil em 2012 e o Gustavo que voltou para Porto Alegre em 2013 para continuar na faculdade de Medicina eram pessoas diferentes. A internacionalização moldou quem eu sou hoje.”

Além da graduação: uma Universidade que permite crescer 

Após a formatura em Medicina, os diplomados podem optar por iniciar sua atuação como clínicos gerais ou ingressar na residência médica, na qual se especializam em determinada área. Por sua paixão em pesquisa, Gustavo desejava seguir no ramo acadêmico, mas não trabalhar não era uma opção para o jovem.  

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O Hospital São Lucas da PUCRS também fez parte da história de Gustavo/Foto: acervo pessoal

Foi em meio às dúvidas que surgiu a oportunidade: a professora Maria Marta sugeriu que o jovem realizasse um mestrado sob orientação da professora Nadja Schroder (que havia sido orientada pelo professor Ivan Izquierdo). Foi esse caminho que ele optou por seguir enquanto atuava como médico no Hospital São Lucas da PUCRS. Dessa forma, conseguiu se especializar sem a necessidade de deixar de trabalhar e, depois de pós-graduado, tornou-se residente em Neurologia. 

Justamente por realizar essa escolha ele teve a chance de, mais uma vez, estudar no exterior: durante a pandemia, Gustavo foi selecionado para uma bolsa de PhD (o maior grau acadêmico existente) em Neurociências na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos Estados Unidos. Se um dia ele sonhou em ingressar na Universidade, sob a inspiração do professor Ivan Izquierdo, agora ele segue atuando na mesma área do mestre.  

Você também pode estudar no exterior 

Já pensou em estudar em uma Universidade em outro país? Todos os estudantes da PUCRS têm essa possibilidade através dos programas de Mobilidade Acadêmica, divulgados pelo Escritório de Cooperação Internacional. Apesar do fim do Ciência sem Fronteiras, a Universidade divulga semestralmente editais com e sem bolsa de estudos para acadêmicos que desejam vivenciar experiências internacionais. 

Além disso, desde 2020 há a possibilidade de estudar em outro país sem sair de casa: com os programas de mobilidade acadêmica virtual, você pode estudar no exterior, cursando disciplinas gratuitamente e aproveitá-las na graduação. Estudantes ProUni ou com créditos educativos podem participar de todos os programas de mobilidade oferecidos pela PUCRS.  

ESTUDE MEDICINA NA PUCRS

Edital funciona com um guia completo para a seleção. / Foto: Envato Elements

Ao decidir fazer um curso de mestrado ou doutorado, após escolher a área em que deseja realizar a pós-graduação, um dos primeiros e principais passos é ler o edital. Ele serve como um guia completo sobre o processo seletivo, apresentando todas as informações necessárias sobre as diferentes etapas e orientando como proceder desde a inscrição até a divulgação dos resultados.  

Para garantir que tudo saia conforme o esperado durante a seleção, é importante ler o edital com atenção. Além disso, não perca o prazo: os programas de Mestrado e Doutorado da PUCRS estão com inscrições abertas até o dia 1º de dezembro 

Informações importantes que você encontra no edital:  

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Etapas do processo seletivo variam  

Cada edital é específico do seu curso. Como as etapas do processo seletivo variam – por exemplo, algumas seleções incluem uma prova, outras não -, os editais também diferem entre si. Para acessar o edital do curso escolhido, acesse a página de Mestrado e Doutorado no site Estude na PUCRS e selecione o Programa de Pós-Graduação do seu interesse. Você o encontra no item Ingresso e Processo Seletivo.  

Se ainda ficar com dúvidas, entre em contato com a secretaria do PPG, pelo e-mail indicado no menu, em Fale Conosco.  

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