18/01/2024 - 15h22

PUCRS recebe painelistas em Semana de Planejamento Estratégico

Entre os participantes, Felipe Ribeiro falou sobre trabalhabilidade e cultura ágil

A Semana de Planejamento Estratégico é um momento em lideranças da PUCRS se reúnem para pensar os rumos da Universidade. / Foto: Giordano Toldo

Pensar, discutir e planejar o semestre é o que reuniu professores e lideranças da PUCRS em uma semana dedicada a alinhar estratégias da Universidade. Neste semestre, a Semana de Planejamento Estratégico, que ocorre sempre nos meses de janeiro e julho, convidou três painelistas para debater assuntos importantes para a área da educação. 

“Nós tivemos o lançamento do documento do Planejamento Estratégico para 2023-2027 e, durante uma semana, conseguimos fazer discussões sobre o futuro da Universidade de uma forma mais compartilhada”, destacou Silvio Augusto Langer, assessor de Planejamento e Avaliação (Asplan) da PUCRS.

Os painéis contaram com a participação de Ester Pereira Neves de Macedo, assessora de Pesquisa e Inovação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), com o tema “Ensino Superior: contexto, história e perspectivas futuras da avaliação”; Felipe Ribeiro, headhunter, cofundador e sócio da Evermonte Executive Search & Recruitment – empresa especializada em recrutamento executivo para a economia digital, com o painel “Trabalhabilidade: desafios e oportunidades para uma educação experiencial conectada à sociedade”; e Marcelo Gattass, Vice-reitor para Desenvolvimento e Inovação da PUC-Rio, com o tema “Reinventando o Ensino Superior por meio da inovação”.  

Para Silvio, a presença dos painelistas contribui para uma reflexão mais profunda sobre os oito direcionadores estratégicos do Plano Estratégico da PUCRS: Excelência em todas as frentes de atuação; Comunidade universitária inclusiva, plural e criativa; Pessoas no centro de cada experiência; Vetor de desenvolvimento científico da sociedade; Portfólio competitivo e sustentável, conectado às demandas do seu tempo; Gestão ágil comprometida com resultados; Responsabilidade Social, Ambiental e de Governança; e Solidez econômico-financeira de escolas e unidades. 

“Quando a gente fala, por exemplo, sobre a dimensão da trabalhabilidade, nós também provocamos as lideranças para que os nossos currículos e os nossos produtos estejam conectados com as questões do mercado. Há algum tempo existiu uma resistência, mas hoje as pessoas têm reagido de forma positiva a esse tipo de provocação”, ressalta. 

No painel sobre trabalhabilidade, Felipe Ribeiro explorou o conceito de formar e preparar pessoas para a realidade do mundo do trabalho. “Acredito que a universidade tenha um papel central em aumentar a empregabilidade dos alunos, mas para isso ela tem um desafio importante de realmente se conectar com o seu público. O ensino precisa ser construído a partir do que o mercado e as pessoas querem”, explica Felipe. 

Outro ponto explorado pelo painelista foi a cultura ágil. Para ele, agilidade não é um método e sim uma série de hábitos necessários que devem ser implementados.

“Nossa reunião de time de segunda-feira acontece em pé durante meia hora para não ter acomodação. É ágil e rápida. Incentivamos o erro e o acerto rápido. Nos questionamos quem precisa estar na reunião. Com mais pessoas, maior é a burocracia, então é necessário incentivar que os desafios propostos sejam testados e colocados em prática. Não queremos planejar por anos e não ver um projeto sair do papel. O tempo das pessoas é caro, então é preciso fazer coisas que deem mais resultado”

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