A trajetória de Carlos Alberto Santos de Lucena na PUCRS começou em 1973, como aluno do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Já no primeiro ano de curso, fez entrevista para estagiar no Laboratório de Ciências do Mar, no então Museu de Ciências da PUCRS, que na época era localizado no prédio 10. Foi assim que iniciou o contato com pesquisadores que estudavam peixes marinhos, especialmente nas áreas de taxonomia (disciplina que nomeia e classifica os organismos) e dinâmica populacional. Hoje é diretor do Museu de Ciências e Tecnologia (MCT), cargo que assumiu no final de 2018. Ao todo, são 46 anos de vida acadêmica na PUCRS e 42 integrando a equipe da Universidade.
Durante o estágio, ao mesmo tempo em que fazia atividades de curadoria da coleção científica de peixes do litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que constantemente era ampliada através de coletas nessa região, conhecia cada vez mais a diversidade da fauna de peixes. Passou então a ser bolsista e, em 1977, foi contratado como pesquisador assistente. Em 1985, concluiu o mestrado na PUCRS e, em 1993, o doutorado na USP, sempre tendo como tema de pesquisa peixes marinhos e de água doce.
“Nesses anos de Universidade acompanhei não só a evolução do Museu, mas de toda a PUCRS. Áreas onde havia, por exemplo, campos de futebol (me lembro de duas ou três) e piscina (no Colégio Champagnat, onde, dentre outras atividades, professores do Museu ministravam a parte prática do curso de mergulho científico), hoje são ocupadas por prédios modernos. Relembrando essa trajetória só tenho a agradecer a oportunidade de participar e colaborar nesta caminhada evolutiva institucional”, afirma.