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Dra. Sandra Einloft

Engenharia de Materiais
PUCRS
Sandra Einloft | Imagem: Joana Heck

Sandra Einloft é doutora em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pelo Instituto Francês do Petróleo, realizou seu pós-doutorado na UFRGS e na Universidade Pierre et Marie Curie-França, mestre na UFRGS e graduada em Química pela Universidade Federal de Santa Maria.

Em sua pesquisa, a docente visa contribuir com soluções para a mitigação das mudanças climáticas focadas na separação e utilização do CO2. O CO2 além de ser o principal gás causador do efeito estufa, também é uma molécula que pode ser utilizada como produto de partida para produzir produtos químicos com alto valor agregado, substituindo o uso de derivados do petróleo. Neste sentido, Sandra realiza pesquisas desenvolvendo novos materiais para a captura do CO2 de correntes gasosas industriais e também do CO2 presente no gás natural. Outro foco é o desenvolvimento de sistemas catalíticos para transformar o CO2 em produtos, como por exemplo, carbonatos lineares e cíclicos.

A docente tem sua paixão por matemática e química orgânica desde a escola. Enquanto realizava sua graduação em Química já tinha o interesse em atuar com pesquisa. Durante sua carreira como pesquisadora, sempre buscou desenvolver processos menos agressivos ao meio ambiente. E desde 2007, se dedica a questão da mitigação dos gases causadores do efeito estufa, principalmente o CO2.

Em 2014 atuou na Universidade Paul Sabatier como professora/pesquisadora convidada. Em 2015, recebeu o Prêmio Inventor CENPES/Petrobras e em 2018 foi finalista do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica Categoria I. Além disso, Sandra dedica-se a orientação de alunos de iniciação científica, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos em sua trajetória acadêmica e também a contribuição na gestão universitária, tendo sido diretora da Faculdade de Química da PUCRS entre 2004-2017 e, desde 2018, atua como Decana da Escola Politécnica da PUCRS.

Sandra Einloft acredita que pessoas diferentes entre si em raça, gênero e outras dimensões, trazem perspectivas diversas para lidar com as demandas, pois viveram experiências únicas, e, portanto, trazem informações distintas. “Se as áreas STEM tiverem um número equilibrado de homens e mulheres trabalhando em conjunto, teremos equipes mais criativas, desenvolvendo soluções mais adequadas para as demandas da sociedade, seja na academia como nas empresas. Vejo a igualdade de gênero como um progresso para todos”.

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