O projeto Minuto Farol de Esperança é uma iniciativa que tem como objetivo fortalecer a espiritualidade, os pensamentos positivos e a esperança na rotina das pessoas. Por meio de áudios inspiradores, todos(as) ouvintes poderão fazer reflexões sobre aspectos importantes da vida, como o amor, a fé, a cultura da solidariedade, a valorização das amizades, entre outros.
As gravações são disponibilizadas por WhatsApp para Irmãos Maristas e colaboradores(as) da Rede Marista e, também, estão disponíveis para download no portal oficial.
A produção e edição do conteúdo foi realizada pela Assessoria de Comunicação e Representação Institucional da Rede Marista; com narração de Gustavo Balbinot e Paola Piacini; e trilha sonora da música Until You’re Gone Forever, de Johny Grimes.
Com o objetivo de minimizar os danos causados pela Covid-19, a PUCRS está contribuindo para que diferentes campanhas solidárias de instituições parceiras cheguem até mais pessoas. O objetivo das iniciativas é adquirir alimentos, materiais de higiene, entre outras necessidades específicas dos públicos atendidos. Confira as ações:
Com a ideia de levar alento e esperança a este período de quarentena, surgiu a #JuntosPodemos, uma série de ações e atividades de apoio para confortar a mente e o coração. Uma delas é a Campanha solidária, com objetivo de ampliar a divulgação das necessidades de instituições parceiras. Confira a lista completa e saiba como ajudar. Em caso de dúvidas, contate: [email protected].
Organizada pela Fundação Irmão José Otão (Fijo), com o apoio do PUCRS Carreiras, a campanha está arrecadando fundos que serão utilizados para a aquisição de cestas básicas e materiais de higiene. Clique aqui e saiba como doar.
Alguns dos alunos internacionais, por estarem longe de suas famílias, precisam de apoio para se manter no Brasil, enquanto não conseguem voltar para seus países. Entre eles, um número significativo está sem a concessão de bolsas emergenciais fornecidas pelo Ministério de Relações Exteriores.
Por isso, o curso de Serviço Social da Escola de Humanidades, em parceria com a Diretoria de Assuntos Comunitários da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), organizou uma campanha de doação voluntária. Os dados para os depósitos são: banco Banrisul (041); agência: 0257 PUC; conta corrente: 06.211158.0-6; CNPJ: 88.630.413/0002-81; e razão social: PUCRS.
O valor coletado será revertido na compra de alimentos e materiais de higiene que serão encaminhados diretamente aos estudantes que estiverem com necessidades desta natureza.
A PUCRS manterá as atividades acadêmicas na modalidade online até 30 de abril, nas disciplinas que são praticáveis. A decisão segue as recomendações dos Ministérios da Saúde e da Educação e o decreto estadual, que prevê a impossibilidade de aulas presenciais até a data, por causa do coronavírus.
A partir de um complexo estudo envolvendo equipes especializadas e as Escolas, foi definido que cada área será tratada de forma personalizada. São mais de 50 cursos de graduação, além das turmas dos Programas de Pós e cursos de Especialização e MBA.
Saiba mais: Perguntas frequentes sobre as atividades acadêmicas durante a pandemia
O detalhamento do impacto na grade de disciplinas de cada curso será comunicado pelas coordenações dos cursos. Algumas avaliações poderão ter alterações nos processos previstos no plano de ensino. Por isso, cada professor irá detalhar como será a avaliação da sua disciplina.
Confira como fica o funcionamento das principais atividades da PUCRS:
Dezenas de pesquisadores, profissionais e estudantes da PUCRS estão mobilizados na busca de soluções nas mais diversas frentes. Nossos laboratórios estão em pleno funcionamento, produzindo EPIs para profissionais de saúde. Outros estão sendo usados para a busca de diagnósticos mais rápidos e de menor custo ou possíveis fármacos que auxiliem no tratamento da doença, entre inúmeras outras iniciativas. E fazemos tudo isso cientes do nosso papel enquanto Universidade e da importância da ciência para este – e tantos outros – momento da nossa história.
Saiba mais: Carta aberta aos estudantes da PUCRS e suas famílias
Há valores que mudam com o tempo; outros, mudam o tempo. Palavras como transformação, oração, esperança e fé parecem ganhar um novo sentido neste tempo de perguntas sem respostas. Como será o dia de amanhã? Quando tudo voltará ao normal? Aliás, será possível voltar “ao normal”? Estamos fazendo uma travessia inédita. É tempo de espera e esperança. Confiamos que algo muito bom está por vir depois da dificuldade; quem sabe uma nova civilização, mais humana. Depois de vivermos um tempo voltados para dentro, eis que a Páscoa traz a luz da renovação e da vida em abundância.
Diz o escritor português, e Cardeal da Igreja Católica, José Tolentino Mendonça, em seu livro A Mística do Instante, que é chegado o momento de harmonizar a espiritualidade e os cinco sentidos, retomando a dimensão unitária entre corpo e alma; a inquebrável aliança que une a espiritualidade divina e a vitalidade terrestre. Afinal, onde experimentaremos melhor o Espírito de Deus senão no extremo da carne tornada vida. O desafio é estar em si e experimentar com todos os sentidos a realidade daquilo e daquele que vem; atirar-se para os braços da vida e ouvir aí o bater do coração de Deus.
E o que isso tem a ver conosco? Se a rotina adormeceu os nossos sentidos, bem podem os dias serem novos a cada manhã e o instante abrir-se como um limiar inédito a ser cruzado. A rotina não basta ao coração humano e a cada dia podemos voltar a olhar tudo como se fosse a primeira vez, recuperando a sensibilidade à vida numa pedagogia de reativação dos sentidos. Nestes tempos abissais em que vivemos, e que de algum modo marcará nossas vidas para sempre, que as nossas experiências sejam transformadas na mudança que queremos para mundo. Se todas as nossas seguranças emudeceram, que possamos aprender que no interior de cada pessoa encontra-se também a força mais poderosa do universo.
Que a Pascoa, nestes dias de isolamento que anseiam por novos encontros, nos ajude a nos tornarmos, além de tudo aquilo que já somos e fazemos, também cartógrafos do coração humano no cotidiano da vida, aprendendo a conciliar razão e sensibilidade, eficácia e afetos, individualidade e compromisso social, economia e compaixão, espiritualidade e sentidos, eternidade e instante.
Há valores que mudam com o tempo; outros, mudam o tempo. Palavras como transformação, oração, esperança e fé parecem ganhar um novo sentido neste tempo de perguntas sem respostas. Como será o dia de amanhã? Quando tudo voltará ao normal? Aliás, será possível voltar “ao normal”? Estamos fazendo uma travessia inédita. É tempo de espera e esperança. Confiamos que algo muito bom está por vir depois da dificuldade; quem sabe uma nova civilização, mais humana. Depois de vivermos um tempo voltados para dentro, eis que a Páscoa traz a luz da renovação e da vida em abundância.
Diz o escritor português, e Cardeal da Igreja Católica, José Tolentino Mendonça, em seu livro A Mística do Instante, que é chegado o momento de harmonizar a espiritualidade e os cinco sentidos, retomando a dimensão unitária entre corpo e alma; a inquebrável aliança que une a espiritualidade divina e a vitalidade terrestre. Afinal, onde experimentaremos melhor o Espírito de Deus senão no extremo da carne tornada vida. O desafio é estar em si e experimentar com todos os sentidos a realidade daquilo e daquele que vem; atirar-se para os braços da vida e ouvir aí o bater do coração de Deus.
E o que isso tem a ver conosco? Se a rotina adormeceu os nossos sentidos, bem podem os dias serem novos a cada manhã e o instante abrir-se como um limiar inédito a ser cruzado. A rotina não basta ao coração humano e a cada dia podemos voltar a olhar tudo como se fosse a primeira vez, recuperando a sensibilidade à vida numa pedagogia de reativação dos sentidos. Nestes tempos abissais em que vivemos, e que de algum modo marcará nossas vidas para sempre, que as nossas experiências sejam transformadas na mudança que queremos para mundo. Se todas as nossas seguranças emudeceram, que possamos aprender que no interior de cada pessoa encontra-se também a força mais poderosa do universo.
Que a Pascoa, nestes dias de isolamento que anseiam por novos encontros, nos ajude a nos tornarmos, além de tudo aquilo que já somos e fazemos, também cartógrafos do coração humano no cotidiano da vida, aprendendo a conciliar razão e sensibilidade, eficácia e afetos, individualidade e compromisso social, economia e compaixão, espiritualidade e sentidos, eternidade e instante.
Leia também: Páscoa: esperança em uma nova vida
Este não é um comunicado convencional. Venho refletindo sobre as dúvidas, as angústias, as inquietudes que vocês têm manifestado das mais diversas formas nas últimas semanas. Tenho lido com atenção tudo que chega até mim, por todos os canais. Por isso me dirijo a vocês, de maneira franca e transparente, detalhando os principais aspectos que este momento requer.
Sei o quanto esses longos dias têm sido difíceis. Somos seres essencialmente sociáveis, e conheço os efeitos que a necessidade de distanciamento pode acarretar. Mesmo na era das “solidões conectadas”, como chamam alguns sociólogos, sabemos que é difícil conviver com a ausência de contato, de proximidade, do afeto de um abraço. Há também o desafio de adaptar a rotina de uma vida pulsante para dias inteiros dentro do mesmo lugar, e, diante da impossibilidade de manter os processos habituais de ensino-aprendizagem, ter de (re)aprender a aprender, agora de maneira totalmente mediada. Sabemos que não é fácil. Para nós, também foi desafiador adaptar, em tempo recorde, o funcionamento integral da Universidade.
É um tempo que desafia a humanidade como um todo, de incontáveis maneiras. De nossa parte, depois de mais de 70 anos atuando quase que totalmente presencialmente, tivemos que reorganizar rapidamente todas as atividades desse ecossistema complexo que caracteriza a nossa Universidade. Nesse contexto, destaco o empenho irrestrito dos nossos docentes. Eles têm se dividido entre a euforia de explorar novas possibilidades e a angústia da incerteza de saber se tudo o que estão fazendo é suficiente. Assim como vocês, há quem tenha mais habilidade para lidar com recursos tecnológicos, e há quem sinta dificuldades, mas posso assegurar que todos, absolutamente todos, estão se esforçando ao máximo para dar continuidade a suas aulas.
Se você notar que melhorias são necessárias, não deixe de nos contar por meio dos canais de atendimento.
Estamos continuamente acompanhando nossos professores e repassando as impressões dos estudantes que chegam até nós, e, com base nesses retornos, assessoramos os docentes para que consigam fazer o melhor que for possível, dentro das limitações que esse contexto emergencial nos impõe. Não esqueçam que esta não é uma escolha nossa, é uma situação excepcional, de alto risco, que exige que sigamos todas as normativas e recomendações para garantir a saúde e a proteção de todos nós.
Sei que alguns de vocês estão com dificuldades de manter o mesmo rendimento e temem não aprender tanto quanto gostariam. Por isso, buscamos formas de manter disponíveis os recursos de apoio à aprendizagem, como o apoio psicossocial e as monitorias para quem precisa de reforço nas áreas de Letras, Física, Química, Matemática, Estatística e Desenho. Não deixem de contar com nosso apoio quando encontrarem qualquer dificuldade. Busquem o(a) Coordenador(a) do seu Curso, ou o(a) professor(a) com quem tenham mais afinidade, estejam abertos ao diálogo e não hesitem em procurar ajuda.
Em relação à modalidade das aulas, seguiremos as recomendações dos Ministérios da Saúde e da Educação e o decreto estadual, que prevê a impossibilidade de aulas presenciais até 30 de abril. Por isso, daremos continuidade às aulas online até esta data, nas disciplinas em que isso é viável.
Destaco que nossas equipes especializadas estão há semanas debruçadas no estudo das adaptações do calendário acadêmico, junto às Escolas, olhando individualmente cada disciplina, prevendo todos os cenários e impactos possíveis. O resultado do estudo aponta que não é viável uma decisão única para os mais de 50 cursos de graduação da Universidade, assim como para os Programas de Pós e cursos de Especialização e MBA.
É fundamental um olhar personalizado e cuidadoso para cada programa de ensino. Assim, algumas disciplinas, naturalmente não poderão prosseguir nessa modalidade, e devem ser suspensas. Você receberá o detalhamento do impacto na grade de disciplinas do seu curso ao longo dos próximos dias, por meio da Coordenação do seu curso. Em relação às avaliações, na última segunda-feira, 6/4, foi chancelada pela Reitoria a resolução que possibilita a alteração dos processos avaliativos previstos no plano de ensino. Ao longo dos próximos dias, cada professor irá detalhar como será a avaliação da sua disciplina, à luz dessa orientação institucional.
Um dos pontos que mais tem inquietado parte dos nossos alunos é a manutenção das mensalidades.
Existe um imaginário na sociedade, de modo geral, que a virtualização das aulas poderia significar uma redução expressiva de custos. Porém, nossas despesas permaneceram praticamente inalteradas e, além disso, tivemos custos extras em decorrência das necessidades que surgiram no contexto da pandemia. Todos os nossos profissionais seguem trabalhando integralmente para viabilizar a continuidade não só das aulas, mas de todos os processos que envolvem o funcionamento da nossa Universidade.
Outro fator importante é que dois terços das despesas da Universidade dizem respeito aos custos de folha de pagamento dos nossos docentes e técnicos. São mais de 3 mil famílias, e mesmo diante dos impactos econômico-financeiros que afetam as organizações neste momento, temos a prerrogativa de preservá-las. Da mesma forma, cientes de que esse impacto se estende também às famílias, iremos ofertar um atendimento personalizado para estudantes que tiverem dificuldade em manter o pagamento das mensalidades. Sabemos que a realidade de cada família é muito particular, e medidas generalizadas provavelmente não atenderiam os que mais precisam. Com isso, analisaremos individualmente cada situação, para buscarmos, juntos, a melhor solução, a fim de evitar que estes estudantes abram mão de seus estudos.
Ressalto, ainda, os diversos esforços que estamos empreendendo para auxiliar nosso Estado e País no contingenciamento e combate ao Covid-19.
Dezenas de pesquisadores, profissionais e estudantes da PUCRS estão mobilizados na busca de soluções nas mais diversas frentes. Nossos laboratórios estão em pleno funcionamento, produzindo EPIs para profissionais de saúde. Outros estão sendo usados para a busca de diagnósticos mais rápidos e de menor custo ou possíveis fármacos que auxiliem no tratamento da doença, entre inúmeras outras iniciativas. E fazemos tudo isso cientes do nosso papel enquanto Universidade e da importância da ciência para este – e tantos outros – momento da nossa história.
Sei que me alonguei. Como vocês costumam dizer, desculpem-me pelo “textão”. Mas não gostaria de finalizar sem antes compartilhar algumas reflexões sobre tudo que estamos vivendo. Transcrevo parte do artigo que escrevi para a Zero Hora:
“Nestes tempos abissais em que vivemos, e que de algum modo marcará nossas vidas para sempre, que as nossas experiências sejam transformadas na mudança que queremos para mundo. Se todas as nossas seguranças emudeceram, que possamos aprender que no interior de cada pessoa encontra-se também a força mais poderosa do universo”.
Se me perguntassem onde habita essa força mais poderosa do universo, eu diria: dentro dos nossos estudantes, que buscam, por meio da educação, do pensamento, da ciência, ser pessoas melhores e gerar impacto positivo na comunidade que os rodeia. Sei que no interior de cada estudante da PUCRS vive essa força, capaz de salvar outras vidas pelas suas atitudes de hoje e de gerar mudanças sem precedentes.
Espero encontrar em vocês o exercício constante da solidariedade, da empatia e da compreensão em tempos tão difíceis. Que, ao final de tudo isso, tenhamos aprendido a conciliar razão e sensibilidade, eficácia e afetos, individualidade e compromisso social, economia e compaixão, espiritualidade e sentidos, eternidade e instante.
Assino esta “carta” recuperando um hábito do nosso fundador São Marcelino Champagnat, em nome de todos os docentes e técnicos da PUCRS, que abraçam virtualmente cada um de vocês.
Há categorias que não podem parar numa pandemia. Não param nunca. Mais do que isso, tornam-se mais essenciais do que nunca. Os seus ombros suportam o nosso mundo de tanta fragilidade, medo, incerteza e desconhecimento. No hospital da PUCRS, eu acompanhei o trabalho heroico de médicos e enfermeiros da equipe do doutor Fabiano Ramos. A qualquer hora da noite, sorriam, consolavam, agiam, entregavam-se serenamente ao que estavam fazendo. Eu ficava pensando em cada um deles, moças, rapazes, tão jovens, tão corajosos, tão generosos, tão fundamentais.
Sempre penso nessas pessoas que escolhem as profissões mais difíceis. Como é complexa a natureza humana. Existem os que não sentem medo, os que se dedicam aos outros, os que exercem a grandeza moral com a tranquilidade de quem, fazendo pequenas ou grandes coisas, sabe entregar a vida ao cuidado do próximo. A emoção ainda não me permite falar dos nomes que têm me ajudado. É como se eu guardasse algo sagrado para um momento especial. Penso neles com carinho. Revejo-os por trás de suas máscaras. Lembro-me de cada palavra que me disseram, da tranquilidade, da serenidade, do conhecimento, do sentido de missão,
Sempre digo que heróis são professores, especialmente professores de ensino fundamental e médios, essas mulheres e homens que andam por este Brasil profundo levando luzes, esperanças, consolo, conselhos e informações. Devo acrescentar que o pessoal da saúde não fica atrás. Cada um que entrava no meu quarto, eu me perguntava: como teria escolhido a saúde? De onde viria? Como chegaria em casa depois de uma jornada de trabalho? Como manter a calma em tempos de tanta tensão e incerteza? No entanto, heroicos e impávidos, lá estavam eles todos os dias e noites, tendo a cada entrada de vestir roupas complicadas.
Quero saudar esses profissionais idealistas em geral, hostilizados em alguns lugares, que escolheram cuidar de nós. Neste mundo de serviços, muitas vezes não pensamos que esse não é um serviço como outro qualquer. Deve ser mesmo uma vocação. Vi médicos e enfermeiros, homens e mulheres, jovens ou menos jovens, que carregavam sabedoria nas expressões francas e cristalinas. Eu me sentia tão desemparado. Eles me passavam tanta confiança, tanta força de presença, tanto amparo psicológico. Nessas situações, parece inevitável, há um momento em que a gente se pergunta: por que eu? Por que comigo?
Os profissionais da saúde, heróis do cotidiano, pareciam me responder silenciosa e empaticamente: não importa, estamos aqui contigo para o que der e vier. Eu me sentia constrangido em incomodá-los, em tocar a campainha por um desconforto qualquer, eles liam meus pensamentos e me estimulavam a não hesitar. Imagino o combate desses heróis em todo o Brasil. Eles são os soldados na linha de frente. A luta será longa e com meios limitados. Cada ato será de valentia, de missão e de humanidade. Quantas vezes, por alguma coisa irrisória ou nem tanto, desacreditamos na humanidade. Os heróis da saúde renovaram a minha crença na humanidade, no humanismo e no humanitarismo. Meus heróis agora têm nome, profissão, rostos por trás das máscaras.
“Imagino o combate desses heróis em todo o Brasil. Eles são os soldados na linha de frente. A luta será longa e com meios limitados. Cada ato será de valentia, de missão e de humanidade.”
Coordenação Jaderson Costa da Costa
Dados/Inteligência (Regis, Brito e Rafael)
Everton Quadros
Eliete Hauser
Guilherme Brito
Regis Lahm
Rafael Prikladnicki
Miriam Richardtz
Andressa Silva
Nathalia Esper
Lori Viali
Márcio Pinho
Diagnóstico (Saulo)
Saulo Bornhorst
Ana Ligia Bender
Clarice Alho
Ana Paula Duarte
Samuel Greggio
Francieli Pedrotti Rozales
Mariana Pagano Pereira
Terezinha Munhoz
Molecular experimental (Daniel)
Denise Cantarelli
Gabriele Zanirati
Angela Zanatta
Guilherme Silva Costa
Fernando Xavier
Matheus Grahl
Etapa in silico/in vitro (Allan, Matheus e Osmar)
Felipe Rodrigues
Isadora Ghilardi
Matheus Grahl
Guilherme Brito
Allan Alcará
Osmar Norberto de Souza
Ana Paula Perin (UFRGS)
Rodrigo Braun (UFCSPA)
Maurício Rigo
Carlo Moro
Etapa in vivo (Gabriele)
Gabriele Zanirati
Pamella Azevedo
Gianina Venturin
Samuel Greggio
Angela Zanatta
Daniel Marinowic
Bruno Hochhegger
Matheus Grahl
Clinical trial (Nathalia e Graciane)
Jaderson Costa da Costa
Graciane Radaelli
Bruno Hochhegger
Fabiano Ramos
Nathalia Esper
Fernanda Majolo
Guitierre Oliveira
Saúde mental (Rodrigo)
Carla Bonan
Jaderson Costa
Rodrigo Grassi de Oliveira
Christian Kristensen
Maurício Reggiori
Thiago Viola
Felipe Meneguzzi
Labs Tecnopuc IDEIA (Jorge Audy)
Jorge Audy
Saulo Bornhorst
Rafael Prikladnicki
Leandro Firme
Denis Barbieri
Eduardo Giugliani
Ana Von Berger
Filipe Viana
Janete Urbanetto
Flavia Fiorin
Idosos (Douglas)
Douglas Sato
Denise Machado
Maria Helena da Silva Pitombeira Rigatto
Moisés Evandro Bauer
Iná da Silva dos Santos
Ângelo José Gonçalves Bós
Gisele Hansel
Paula Engroff
Impacto nas crianças (Magda)
Magda Nunes
Felipe Kalil
Luís Eduardo Wearick
Danielle Costa
Gibsi Rocha
Augusto Buchweitz
Rodrigo Grassi
Thiago Viola
Cérebro/Neuro (Mirna e Nathalia)
Mirna Portuguez
Ricardo Soder
Eduardo Leal-Conceição
Nathalia Esper
Zaquer Costa Ferro
Wyllians Borelli
Daniel Marinowic
Fabiano Ramos
David Kerber
Startups (Flávia)
Flávia Fiorin
Leandro Pompermaier
Rafael Prikladnicki
Carlos Klein
Três nomes da PUCRS estão representando a Universidade em uma importante frente estratégica em relação ao novo coronavírus. O Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento da Pandemia Covid-19, formado a pedido do governo do Estado e organizado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, reúne pesquisadores das universidades gaúchas e autoridades científicas de diversas áreas do conhecimento relevantes para o enfrentamento do contexto atual. Entre os integrantes, estão o professor da Escola de Negócios, Ely José de Mattos; o chefe do serviço de Infectologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Fabiano Ramos; e o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, professor Jorge Audy.
O objetivo do Comitê é acompanhar o contexto da pandemia, como números de casos confirmados no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, aprendendo com as experiências de outros países. A partir desses estudos, o grupo constrói argumentos para prestar apoio às atividades do Gabinete de Crise e do Conselho de Crise para o enfrentamento do Covid-19. Em uma das cartas emitidas pelo grupo, consta que “O engajamento da comunidade científica neste momento é intenso, e a solução certamente virá da ciência”.
Conforme explica o professor Jorge Audy, a função do comitê é assessorar o governo do Estado com relação à análise de dados e com sugestões de encaminhamentos do ponto de vista acadêmico. Na maioria das vezes de forma remota (eventualmente acontecem reuniões presenciais restritas, com um número reduzido de pessoas), o grupo permanece em contato, discutindo os aspectos que envolvem a pandemia e os estudos que estão sendo realizados em todo o mundo.
Para o infectologista Fabiano Ramos, o mais importante em relação ao Comitê é ter algumas ações coordenadas com a visão de várias instituições em um momento em que a cooperação é muito necessária. “O trabalho em equipe nos possibilita conquistas importantes nesse contexto de pandemia, tanto no que diz respeito ao diagnóstico da doença, quanto à preservação da saúde dos colaboradores de hospitais, por exemplo”, pontua. Em relação ao papel dos médicos dentro do grupo, diz ser, principalmente, o de “traduzir” o que está acontecendo no dia a dia, levando necessidades reais e operacionais.
Conforme destaca Audy, o foco central do Comitê é preservar a vida e a saúde das pessoas. Como uma pandemia se trata de um problema complexo, que ultrapassa a questão da saúde em si, exige uma abordagem multidisciplinar para seu enfrentamento. “São necessárias diferentes visões, não só da área da saúde, mas também de outros aspectos relacionados, como inovação, economia e gestão de saúde”, destaca o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade.
Para o professor Ely José de Mattos, a formação de um comitê científico demonstra confiança na academia. “É uma honra poder debater e contribuir com cientistas de diversas instituições e diferentes áreas, compartilhando minha expertise em economia para o contexto geral”, comenta, reforçando que o trabalho que está sendo realizado é voltado ao auxílio incondicional à população.
Desde sua criação, o Comitê vem divulgando cartas à sociedade gaúcha. Alguns dos temas abordados são a importância das medidas que estão sendo tomadas (como distanciamento social), o uso indevido de cloroquina e seus derivados para tratar o Covid-19, isolamentos vertical e horizontal, entre outras informações baseadas na ciência sobre a pandemia.
Outro comitê do governo do Estado, criado para assessorar diretamente a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, conta com a participação do professor Jorge Audy. Também composto por pesquisadores – esses das áreas da computação, da inovação e da epidemiologia –, o grupo, menor que o Comitê Científico, atua no desenvolvimento de modelos de análises de dados e de cenário referentes à pandemia, organizando informações locais e contribuindo para as decisões por parte dos governantes.
Thomas Friedman escreveu “o mundo é plano” em 2005. Ele aborda, dentre outras coisas, os efeitos da globalização nos mercados e nas pessoas. Agora, em 2020, estamos vivendo as consequências da propagação de um vírus, o Covid-19, que foi descoberto no outro lado do mundo, na China. Este fato, aparentemente local, acabou se propagando e mudando hábitos de vida e de consumo em todos os continentes.
Em cada país que desembarca, algumas ações se repetem. Algumas pessoas não acreditam, outras acreditam que o mundo acabará, outras apenas fazem o que as autoridades determinaram. Destaco aqui um ponto em comum: o impacto no consumo.
As pessoas saem fazendo compras de insumos como alimentos ou papel higiênico e isto gera a onda de falta de abastecimento: as compras geradas no calor da emoção. Alguns produtos serão consumidos mais rápido do que costumamos consumir e nestes se incluem remédios, álcool gel, máscaras e desinfetantes, pois nos protegeremos mais. Esta onda chamaremos de picos reais.
Após este momento, as empresas tendem a agilizar o reabastecimento destes itens fazendo analise de demanda, de capacidade, mas contando como o mercado nacional. Não existe a possibilidade de importar, pois os outros países já fecharam as portas para compradores de outros mercados. Sabendo disto, os compradores acabam comprando um pouco mais de produtos disponíveis. Assim não terá risco de falta de produtos. Isto gera a onda de sobra de estoque: compras geradas com o efeito chicote.
É claro que produtos sobrarão em empresas que atendem escolas, cinemas, parques e etc. Negócios que sofreram reduções no fluxo de pessoas. Nestes segmentos também será necessária a adequação dos volumes dos estoques e um melhor direcionamento de destinação de produtos e de fornecedores. Alguns serviços poderão se destacar positivamente como streaming de vídeo, aplicativos de entregas, aplicativos de comidas e de transportes, dentre outros.
A boa noticia é que as cadeias de suprimentos podem se adaptar e responder rapidamente, em praticamente todas as situações onde os produtos tenham produção local. Para isto, a colaboração em todos os elos deste mundo plano é fundamental.
Domingos Valladares é professor na Escola de Negócios da PUCRS. Possui experiência na área de supply chain e comércio exterior, atuando, principalmente, nos seguintes temas: fast fashion, autoconfiança, reclamação, importância da compra e negociação.
Fundamentais para o equilíbrio da biodiversidade e para a vida humana, as plantas auxiliam na qualidade do ar e no controle da temperatura da Terra. Elas também são fontes de alimentos e atuam como princípios ativos de medicamentos e cosméticos. Diante dessa importância no nosso dia a dia, o Instituto do Meio Ambiente da PUCRS lança o Guia de Flora do Pró-Mata, reunindo informações sobre mais de 100 espécies presentes no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza.
Para a professora Cristiane Follmann Jurinitz, organizadora do Guia, o conhecimento sobre as diversas espécies contribui para a conservação e a valorização da flora. “As plantas são um dos componentes da biodiversidade que está mais próximo de nós. Estamos cercados delas em nossas casas, jardins e parques. Porém, muitas plantas passam despercebidas por nós por não conhecermos elas. O objetivo desse Guia é, também, contribuir para que o público geral possa se aproximar do conhecimento sobre a flora, e assim preservá-la”, destaca a professora.
Entre as espécies destacadas na primeira edição do Guia de Flora, estão algumas bastante conhecidas da população, como a erva-mate (Ilex paraguariensis), o brinco-de-princesa (Fuchsia regia) e a araucária (Araucaria angustifolia, espécie ameaçada de extinção). De acordo com a organizadora do Guia, outras plantas são pouco conhecidas, mas têm elevado potencial para uso farmacêutico, como a casca d’anta (Drimys angustifolia, também ameaçada de extinção), ou podem ser uma alternativa econômica para a produção de madeira e mel, como a bracatinga (Mimosa scabrella).
O Guia ainda conta com um glossário amigável sobre o hábito das espécies, a formação vegetal em que são encontradas e sobre as categorias de ameaça. Além disso, as fotos em alta resolução e o formato adaptado para smartphones completam o conjunto de novidades desse material.
Saiba mais: Campus Living Lab: a sala de aula ao ar livre no Pró-Mata
Localizado em São Francisco de Paula, na serra gaúcha, o Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata, área de conservação ambiental da PUCRS, possui mais de três mil hectares destinados ao ensino e a pesquisa. No Centro já foram registradas mais de 800 espécies de plantas vasculares. “O Pró-Mata já possui um catálogo da flora com mais de 200 espécies organizadas por ordem alfabética de família botânica e nome científico, produzido por outros autores. Apesar de muito importante, percebemos que apenas o público mais especializado, como botânicos e biólogos mais experientes, conseguia explorar esse material e encontrar as espécies desejadas. Foi então que tivemos a ideia de produzir este Guia, mais voltado para o público em geral”, conta Cristiane.
Em outubro de 2019, 77% do território do Pró-Mata foi reconhecido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), tornando-se a maior RPPN federal do estado, com 2,4 mil hectares.