24/06/2020 - 17h48

Alunos da PUCRS são os artistas convidados na live No Meu Canto

No dia 25 de junho, às 18h, ocorre uma live exclusiva com estudantes inscritos no projeto, com transmissão pelo Instagram @pucrscultura

no meu canto, alunos, música

Edição especial conta com seis estudantes da Universidade que vão apresentar os seus trabalhos musicais

Novos talentos surgindo em uma Universidade. No dia 25 de junho, às 18h, uma live exclusiva terá alunos da PUCRS que se inscreveram no projeto No Meu Canto para apresentar o seu trabalho musical pelo Instagram @pucrscultura. O evento conta com a apresentação de seis estudantes e mediação de Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da Universidade.

Desde a sua primeira edição, a série No Meu Canto vem apresentando artistas do Rio Grande do Sul e do Brasil para apresentarem seus trabalhos na música através do perfil PUCRS Cultura no Instagram todas as quintas-feiras. Foi a partir da sugestão de alunos que a equipe do Instituto de Cultura decidiu criar uma edição especial com apresentações de alunos que tenham um trabalho musical ou que apenas cantem ou toquem um instrumento como passatempo. Foi aberto período de inscrições e seis alunos foram selecionados.

Os estudantes artistas que se apresentam nessa edição são Isadhora Coutinho de Lima, Lorenzo Generoso, Nayara Lemos, Raquel Wazlawoscky e Wagner Yamada. O encerramento da live será com o aluno diplomado Victor Todt. Cada artista se apresenta por dez minutos, falando de sua relação com a música e mostrando algumas de suas canções.

Perguntamos aos alunos selecionados o que os levou a estudar na Universidade e como é a relação que eles têm com a música.

Confira o que os artistas convidados responderam:

Nayara Lemos @nayescrita

“Minha relação com a música começou desde criança, quando meus pais se reuniam na garagem do prédio, pra fazer um churrasco e escutar samba. Eles não resistiam. Meu pai pegava um balde e fazia de tambor. Minha mãe dançava e começava a cantar com uma panela na mão servindo a comida. A relação com a música acho que vem desde a barriga, com minha mãe saculejando no carnaval de Rio Pardo. Mas a relação de agora vai além de samba e carnaval. Gosto de praticamente tudo que seja bom. Aquilo que toca na alma sabe? Mesmo que doa. Como as músicas da Bia Ferreira, uma das cantoras da atualidade, falando de política em suas composições, misturando ritmos totalmente diferentes. Ou a poesia de Vinícius de Moraes, Cazuza e Bethânia. Acho isso bonito na música, sabe? Poder ter liberdade de soltar a voz seja pra onde queira atingir. 

Estudo Escrita Criativa, porque eu componho desde criança (acho que toda criança faz isso). Umas tentam se desprender da arte, outras levam para o lado pessoal. Eu sou o tipo de pessoa que até hoje gosta de histórias em quadrinhos! Quando eu não tinha amigos ou brinquedos pra brincar, eu brincava com as histórias. E aos meus 8 anos comecei a escrever poesias de amor pra minha mãe. O primeiro poeta que eu me apaixonei foi o Mário Quintana. Levei isso tão a sério, o fato de ser passarinho, que criei um blog em 2005 (hoje não mais ativo). Meus colegas gostavam de ler meu blog (papo de criança). Tive outros depois desse. Eu era o que hoje chamam de “blogueirinha” e nem sabia! Blogao, Msn, Fotolog, MySpace, Flickr, Twitter… acompanhei tudo isso. E a escrita sempre foi um meio de eu me aliviar do peso do mundo, de todo preconceito que já vivi. 

Sempre diziam que eu devia fazer facul de Letras pelo motivo de gostar de escrever (mas de alguma forma sentia que isso não se encaixava comigo) e sempre tentei achar sonorização para as minhas palavras. Mesmo que não fizesse sentido. Assim foi meu processo criativo e iniciático para começar a compor música/poesia porque na minha visão, as duas coisas são complementares. Estudo Escrita Criativa por isso. Finalmente encontrei um curso que pode dar voz a tudo que eu gosto que é arte. Sendo poesia ou não.”

Wagner Yamada @wagner_yamada 

“Decide fazer o meu mestrado na PUCRS devido à ótima experiência que tive durante a minha graduação na universidade, seja pelos profissionais os quais eu tive contato e/ou pela infraestrutura que a instituição disponibiliza para o aluno. A música foi um meio que eu encontrei para fazer com que a minha rotina ficasse mais leve e agradável, por mais que ela não seja tão fácil as vezes.”

Isadhora Coutinho de Lima @isavitaeoficial

“Faço Jornalismo, porque amo a área da comunicação e ter o poder de levar a informação as pessoas. Também amo escrever, o que colaborou muito com a decisão do curso. Minha relação com a música é intensa! Desde pequena só me via seguindo carreira de cantora e nunca sonhei fazer outra coisa, então sempre mantenho esse sonho ativo, mesmo cursando jornalismo atualmente. Meu maior sonho é fazer a diferença com a música que eu produzo.”

Lorenzo Generoso @lorenzogneroso

“Faço Engenharia de Controle e Automação, porque gosto de entender como as coisas funcionam, gosto de entender eletricidade e mecânica ao mesmo tempo. Sempre fui apaixonado por física e gosto da ideia da aplicação dos conhecimentos aprendidos. Faço na PUCRS, pois meu pai se formou na PUCRS e meu irmão, então é algo como tradição de família já. Sempre me interessei por música, comecei no ramo Gospel, mas no último ano venho tomando atitudes para criar e investir em uma carreira fora desse ramo, mais focado em Rock, Reggae e MPB.”

Raquel Wazlawoscky @wazlaofficial 

“Filosofia e arte são as duas coisas mais importantes para mim. Faço na PUCRS, porque Filosofia não poderia ser em outro lugar, ao meu ver. Confio muito nos professores e no curriculo do curso. Quanto à música fiz este pequeno texto (não consigo expressar de forma mais objetiva):

Os sentires transbordam e surge a necessidade da expressão, de colocar em escrito, em sons, em imagens o que não é possível passar em um discurso habitual. Nem mesmo numa conversa interior é possível revelar a profundidade da existência. Comunicar ao outro é um revelar a si mesmo o que se mostra nebuloso: no próprio processo de criação se encontrar, desdobrando-se. Transformar a experiência em arte, principalmente a dor – se não for este, qual será seu lugar? – é o que se impõe como sentido. E quando surge daquele não-lugar, daquele (quase) silêncio – raras vezes – ocorre um ultrapassar-se, o indivíduo que se percebe mais do que ele mesmo e as palavras e gestos falam então por si mesmos.”

Victor Todt @victortodt

“Eu fiz o meu pós em Produção Musical na PUCRS, porque queria muito me inserir mais no meio musical e, quando fiquei sabendo do curso, o nome me despertou muito a atenção. No curso fiz muitos amigos músicos com os quais já fiz parceria e também aprendi mais sobre outras áreas que o curso aborda como: entretenimento e comunicação. Sou cantautor, desde 2016, onde lancei meu primeiro single que se chama “Sem Direção”. Hoje em dia, tenho seis músicas disponíveis em todas plataformas de streaming. O meu objetivo é fazer com que as minhas músicas cheguem nas pessoas com uma energia boa!”

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