Bem-estar e cidades inteligentes: Arquitetura e Urbanismo com foco nas pessoas

Atenção às questões ambientais, avanços tecnológicos e diálogos interdisciplinares são algumas das práticas na graduação da PUCRS

31/05/2023 - 14h00
cidades inteligentes, arquitetura e urbanismo

Práticas em sala de aula aproximam estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo das necessidades da sociedade. / Foto: Giordano Toldo

A acessibilidade universal, a mobilidade urbana e o direito à cidade são temas fundamentais na atualidade. As principais tendências discutidas na área de Arquitetura e Urbanismo estão ligadas à busca por relações mais equilibradas entre humanidade e ambiente, à proposição de soluções inspiradas na natureza e no conceito de biofilia (o amor à vida), e à forte conexão com o mundo natural, incluindo a dimensão humana e o uso de tecnologias. Esses são apenas alguns dos aspectos das chamadas cidades inteligentes, que devem revolucionar a vida em comunidade. 

Dentre as estratégias difundidas nos projetos arquitetônicos, paisagísticos e urbanísticos estão o uso consciente dos recursos.

“Nesse sentido, podemos destacar: o uso de recursos renováveis, o sequestro de carbono pelo uso da madeira certificada (que absorve a poluição) e a autogeração de energia nas edificações; a instalação de infraestruturas verdes (com plantas e integração com a natureza), principalmente nas soluções de drenagem urbana e na gestão dos recursos hídricos”, explica a professora Maria Alice Medeiros Dias, coordenadora da graduação em Arquitetura e Urbanismo da PUCRS. 

Para desenvolver projetos com essa lógica são necessários anos de estudo, pesquisa e aprofundamento. Letícia Sebben, estudante da graduação, afirma que “a formação acadêmica fornece o conhecimento necessário para embasar tal processo, conferir segurança e valor para a prática profissional, bem como nos preparar para os possíveis caminhos que o futuro revelará para esta profissão” 

Para quem também sonha em atuar no setor, o curso de Arquitetura e Urbanismo está com inscrições abertas para ingresso por meio do Vestibular (com prova de redação online, aproveitamento da nota do Enem ou a modalidade que houver o melhor desemprenho), até o dia 12 de junho. Também é possível solicitar Transferência (para estudantes de outras instituições) e Ingresso de Diplomado (para quem já se formou no ensino superior, com desconto). 

O que significa pensar ambientes com foco nas pessoas? 

Maria Alice pontua que a ideia principal é promover a qualidade de vida das pessoas, criar condições dignas de habitação, trabalho e lazer para que, de forma ampla, possam realizar suas atividades e explorar potenciais: 

“Uma cidade inclusiva e pensada para as pessoas impacta positivamente a saúde física e mental da população, contribui para o desenvolvimento humano, abrangendo as diversas demandas da sociedade”. 

Ela também destaca que o respeito ao patrimônio ambiental, cultural e histórico dos espaços deve estar presente na concepção de cidades inteligentes. 

O avanço das cidades inteligentes 

As cidades inteligentes do futuro deverão priorizar o bem-estar das pessoas por meio do uso criterioso de recursos tecnológicos. Conforme a professora, o importante é assegurar que as novas ferramentas e inovações possam contribuir para que as cidades sejam mais humanas, seguras e eficientes nos serviços que oferecem aos cidadãos e cidadãs. “As discussões nesse sentido têm envolvido a academia, as comunidades e os órgãos da administração pública em estudos, atividades e propostas para cidades mais sustentáveis, inteligentes e circulares”, acrescenta. 

Afinal, quem já perdeu a paciência esperando para poder atravessar a rua em uma avenida movimentada e mal sinalizada, ou se encantou com a beleza convidativa de um ambiente ao ar livre planejado para a convivência, consegue entender brevemente qual é a importância prática da área. 

O futuro das cidades será construído por profissionais que inovam 

Os espaços passaram a exercer funções ainda mais importantes na vida das pessoas nos últimos anos, e isso foi intensificado pelo período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, salienta a aluna Letícia. Já a professora Maria Alice reforça que os futuros bons arquitetos e arquitetas serão profissionais que estão preparados/as para propor inovações conforme as necessidades do momento, tendo também uma visão empreendedora: 

 

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Leia também: 4 formas de ingressar na graduação da PUCRS, além do vestibular

“Será necessário atuar como agente de inovação e transformação, dedicado a colaborar na solução e na gestão das demandas sociais. Criatividade, compartilhamento de ideias e trabalho colaborativo são competências essenciais no perfil de arquitetos e urbanistas”. 

Letícia diz ainda que após a formação espera exercer a sua função com base em valores humanos: “A área de Arquitetura e Urbanismo tem muito potencial para modificar a nossa sociedade, que é o que eu acredito e acho coerente como futura profissional”. 

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