<

Dra. Anna L. Cox

Cognitive Science
University College London
Anna L. Cox / Imagem: Joana Heck

Anna Cox é doutora em Cognitive Science & HCI pela Universidade de Hertfordshire e tem mestrado em Interação Humano-Computador (HCI) pela Universidade de Londres.  

Desde a publicação de sua tese em Exploratory Learning (aprendizagem exploratória), Anna vem publicando amplamente em áreas de Erro Humano, Jogos Digitais, Formação de Hábitos e Informática Pessoal. Sua pesquisa atual se concentra em melhorar a produtividade e o bem-estar do trabalhador com a tecnologia digital. Na UCL, ela lidera o grupo eWorkResearch da UCL Interaction Center [UCLIC]. 

A professora Anna é membro do Comitê de diretoria CHI (Factors in Computing Systems), e foi Consultora Especializada do Comitê Selecionado de Digital, Cultura, Mídia e Esporte na Câmara dos Comuns, para sua investigação de 2019 sobre tecnologias imersivas e viciantes. Ela atuou em cargos seniores no programa e nos comitês organizadores de várias conferências HCI de alto nível, incluindo como co-presidente geral do programa técnico CHIWORK 2023m, presidente do programa técnico CHI2018 e CHI2019 e presidente geral do CHI PLAY 2015 e 2016. 

De acordo com a professora, seu interesse pelas pesquisas em STEM se deu quando ela percebeu uma mudança nos locais de trabalhos a partir da década de 1990, e os computadores pessoais se tornaram comuns em escritórios em todo o mundo. Isso trouxe muitos benefícios em termos de como, quando, onde e com quem podemos trabalhar. Mais tarde ainda, a introdução de smartphones permitiu ainda mais flexibilidade. No entanto, essas mudanças trouxeram alguns desafios inesperados – uma vez que podíamos trabalhar de qualquer lugar e a qualquer hora, nos encontramos trabalhando em todos os lugares e o tempo todo. Assim, sua pesquisa investiga como podemos redesenhar nossa tecnologia e como usá-la para recuperar o controle de nossas vidas. 

Em sua opinião, os campos STEM precisam de mais representatividade feminina pois “homens e mulheres não têm as mesmas experiências e, portanto, sem surpresas, não têm os mesmos interesses de pesquisa. Um mundo moldado apenas pela pesquisa concluída por homens seria um mundo que não aborda os desafios que mulheres e pessoas não-binárias experimentam. A diversidade na ciência nos ajuda a criar um mundo melhor para todos”. 

Outras Pesquisadoras