15/03/2019 - 10h50

Estudantes da Escola de Negócios visitam Vale do Silício

Aulas na Stafford House, tour pela Apple e Google integraram a programação de duas semanas

Alunos e professora da PUCRS em frente a mural que diz Hello future

Professora da PUCRS Ionara Rech acompanhou estudantes em um dia de atividades

Estudantes da Escola de Negócios participaram de viagem internacional ao Vale do Silício durante as férias de verão. Em fevereiro, embarcaram em uma viagem de duas semanas em São Francisco, Califórnia (EUA) para um programa de estudo e imersão que uniu aulas sobre gestão de negócios, workshops e visitas a empresas como empresas como Apple e Google.

Com foco nos principais conceitos de gestão de negócios e exemplos de marcas globais, a missão teve como parceira a Stafford House. As aulas pela manhã abordavam liderança, trabalho em equipe e inovação. À tarde, os estudantes assistiam a palestras de algum profissional reconhecido em seu campo. Ainda, em tour pelo centro de inovação do Vale do Silício, conheceram o Tesla Model X, o Oculus Rift e Microsoft Hololens, a conceituada Draper University, o Googleplex, o Android Garden e a loja da Google.

 Alessandra Enck em frente ao carro da tesla com porta aberta em modelo asa de gaivota

Alessandra e os colegas tiveram a oportunidade de dirigir um carro autônomo da Tesla | Foto: arquivo pessoal

“Também visitamos a Amazon Go e o museu da história do computador. O bate-papo com o funcionário do Google foi muito marcante. Ter dirigido um carro autônomo da Tesla, foi realmente indescritível. E ver o Apple Park pronto e em funcionamento foi inesquecível”, conta a estudante de Administração com ênfase em Marketing, Alessandra Enck. Para ela, a viagem, além de desenvolver o inglês, trouxe uma experiência de viver o futuro no sentido de ver as tecnologias de ponta em funcionamento e o comportamento das pessoas no ambiente empresarial.

4ª Revolução Industrial

Com o objetivo de conhecer de perto o local de origem da “4ª revolução industrial”, o estudante de Administração, com ênfase em Formação em Empreendedorismo Giovani Righi participou da missão técnica internacional e conta que foi uma imersão transformadora. Em duas semanas de curso, tiveram diversas atividades extraclasse e ele e seus colegas foram a única turma da Stafford House a apresentar um trabalho final para todos, cerca de 60 alunos e professores, em inglês.

Estudante Giovani Righi em frente à mural de empresas do Vale do Silício

Righi: Experiências internacionais que Universidade proporciona ampliam horizontes | Foto: arquivo pessoal

“O networking proporcionado foi incrível. Essa é uma das vantagens de São Francisco e do Vale do Silício: existe uma quantidade enorme de pequenos eventos voltados a negócios e tecnologia, os pitchs, onde se pode encontrar profissionais de diversos ramos”, conta. Além do certificado no currículo, a experiência permitiu entender como um modelo de negócio, particular da região, foi fundamental para seu desenvolvimento e está influenciando o mundo.

Para julho, a Escola planeja uma viagem a Vancouver e Toronto, o Vale do Silício canadense. O foco será gestão empreendedora e processo de startup, com mais atividades hands on.

Cultura da região

A curiosidade em conhecer o ecossistema dos negócios que existe no Vale do Silício e aspectos como inovação e a dinâmica dos negócios no Vale do Silício, levaram o estudante Marcos Bettanin a participar da missão internacional, com a intenção de trazer na bagagem conhecimentos para aplicar na empresa onde atua. Nas aulas desenvolvia atividades relacionadas ao autoconhecimento e aprimoramento de habilidades pessoais, com teste de mapeamento de personalidade. “A partir disso, a professora nos apresentava diariamente informações que eram especiais para cada perfil. Também nos ajudava com nossos objetivos pessoais, provendo artigos, vídeos e até contato de pessoas interessantes relacionadas aos nossos interesses. No meu caso, meu interesse era P&D e eu recebi contatos de pessoas que trabalhavam em laboratórios na San Francisco Bay Area, informações de quais eram os melhores e maiores laboratórios do Vale do Silício”, conta.

Marcos Bettanin em frente à fachada do Google

Bettanin destaca foco em pesquisa e inovação no Google | Foto: arquivo pessoal

Os workshops, segundo Bettanin, foram muito voltados à cultura da região, compostos por conversas com um profissional de aceleradora de startup, professores nativos e um funcionário do Google. “A experiência mais marcante foi o bate-papo com o profissional do Google, pois pude conhecer várias políticas empresariais que não são comuns no Brasil, mas que ajudam a entender porque é uma empresa tão inovadora. O foco que eles dão para pesquisa e inovação é incrível”, observa.

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