Coleção de Arqueologia

Apresentação

Os sítios arqueológicos são espaços em que grupos de populações humanas viveram em um curto ou longo período de tempo. Nesses locais são encontradas evidências de materiais arqueológicas (restos de alimentação; artefatos inteiros ou fragmentos; estruturas arquitetônicas, ruínas, fogueiras, sepultamentos; entre outras informações) resultantes de antigas ou mesmo mais recentes ocupações (indígenas, quilombolas, pré-históricas, históricas, coloniais e urbanas).

O acervo arqueológico se constitui em importante fonte de pesquisa para estudantes em todos os graus, assim como, para arqueólogos que podem analisar e interpretar as evidências matérias recolhidas (resgatadas ou salvas) dos sítios arqueológicos. Esses indícios fornecem subsídios para uma gama de conhecimentos que podem ser os hábitos e costumes cotidianos, padrões de consumo, padrões de assentamento, áreas de atividade, simbolismo, entre outros.

Os estudos advindos dessas coleções geram conhecimento científico e assim, atingem a comunidade geral, especialmente entre crianças e jovens estudantes, através de exposições, publicações e atividades de educação para preservação do patrimônio cultural.

 

Contato

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A coleção e o estado do RS

O Rio Grande do Sul é um estado privilegiado em termos arqueológicos pro apresentar diferentes ocupações humanas (cerca de 12 mil anos atrás) A coleção arqueológica do MCT possui representatividade considerável para diferentes municípios do Estado, resultantes de pesquisa que iniciaram por volta dos anos de 1970, com as primeiras expedições realizadas pelo Irmão Guilherme Naue e colegas, iniciado nas cidades de Rio Grande, Mata e Santa Vitória do Palmar. Na sequência, pesquisaram os Professores Arno Alvarez Kern, especialmente na planície costeira e Missões, José Otávio Catafesto de Souza (Missões), Fernando La Salvia e José Proenza Brochado (em área afetadas por usinas hidrelétricas – UHE Machadinho, Campos Novos, Garavi e Ita). Nos anos de 1990, incorporaram-se a equipe os professores Klaus Hilbert e Gislene Monticelli, com pesquisas em sítios de grupos pré-ceramistas e em obras de engenharia, respectivamente.

Acervo

O acervo arqueológico do MCT conta atualmente com mais de 3 milhões de objetos, fragmentos e evidências arqueológicas, oriundas de diferentes sítios arqueológicos prospectados ou escavados desde meados de 1970. Esses vestígios representam importantes testemunhos da cultural material refletindo-se sobre a imaterial e retroalimentando-se, entre essas evidências consta: fragmentos de cerâmico indígena, quilombola, artefatos líticos de grupos caçadores-coletores e pescadores e artefatos provenientes de obras de engenharia (usinas hidrelétricas, linhas de transmissão, rodovias, outros empreendimentos).

O acervo inclui ainda coleções especiais, como de sítios arqueológicos da região amazônica e Missões Jesuíticas. E conjunto etnográfico e de vasilhas de cerâmica indígena Guarani.

Os sítios arqueológicos identificados pelos arqueólogos do Laboratório de Pesquisas Arqueológicas correspondem a uma das maiores coleções existentes no Estado do Rio Grande do Sul provenientes de mais de 2.800 sítios arqueológicos.

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