Amazonia 1

O Amazonia 1 é o primeiro satélite de Observação da Terra totalmente brasileiro. Apesar de construído e operado pelo Brasil,  seu envio ao espaço foi realizado fora do país, no dia 28 de fevereiro, no centro de lançamento Satish Dhawan Space Centre, na Índia. Segundo o professor Naelton Mendes de Araújo, astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, o lançamento do Amazônia 1 não pode ocorrer no Brasil por não termos um foguete com tamanho suficiente para  colocá-lo em órbita. O foguete indiano que levou o Amazonia 1 ao espaço é o Polar Satellite Launch Vehicle, de 44 metros, e a plataforma brasileira tem capacidade para lançar foguetes de no máximo 19,7 metros de altura.

O Amazonia 1 é um satélite de órbita polar, isso significa que ele passa pelos polos ou perto deles. Sua principal missão no espaço é monitorar as áreas de desmatamento da Floresta Amazônica. Para isso, ele passa pelo Brasil duas vezes por dia. Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: o Módulo de Serviço (Plataforma Multimissão-PMM) e um Módulo de Carga Útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão dos dados das imagens.
 

Satélite Amazonia 1 – PMM acoplada com Módulo de Carga Útil.Link


 

Primeiras imagens captadas pelo satélite Amazonia 1: região metropolitana de São Paulo e seu entorno. Imagem: Inpe/Divulgação

 

Primeiras imagens captadas pelo satélite Amazonia 1: reservatório de Sobradinho, Rio São Francisco e seu entorno.
Imagem: Inpe/Divulgação

  

Primeiras imagens captadas pelo satélite Amazonia 1: município de Ibotirama, Bahia, Rio São Francisco e entorno. Imagem: Inpe/Divulgação


  
Além do Amazonia 1, o nanossatélite NanoSatC-Br2, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também é totalmente brasileiro e foi lançado essa semana, na madrugada de 22 de março. Ele tem formato de paralelepípedo (22 cm de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de altura) e 1,72 kg de massa. O NanoSatC-Br2 é o segundo nanossatélite a ser lançado pela parceria UFSM/Inpe. Com o propósito de estudar e monitorar em tempo real os distúrbios e a intensidade do campo magnético terrestre e a precipitação de partículas energéticas sobre o território brasileiro. No segundo andar do Museu, você pode conhecer mais sobre nosso planeta e também sobre satélites.

 

https://www.ufsm.br/2021/03/21/lancamento-do-nanossatelite-desenvolvido-pela-ufsm-e-inpe-ja-tem-nova-data/
https://olhardigital.com.br/2021/03/22/ciencia-e-espaco/nanossatelite-brasileiro-colocado-em-orbita/
http://www.inpe.br/crs/nanosat/
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212605-inpe-divulga-primeiras-fotos-feitas-satelite-brasileiro-confira.htm
http://www.inpe.br/amazonia1/sobre_satelite/
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5725
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2021/02/amazonia-1-e-lancado-com-sucesso-e-satelite-ja-esta-em-orbita
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/02/27/entenda-por-que-o-primeiro-satelite-100-nacional-vai-ser-lancado-na-india.htm