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PUCRS e ZH apresentam resultados do Índice de Desenvolvimento Estadual 2017

quarta-feira, 16 de agosto | 2017

2017_08_16_iRS_582X338Os dados da 4ª edição do Índice de Desenvolvimento Estadual (iRS) foram apresentados na manhã desta terça-feira, 15 de agosto, na sede do Grupo RBS. O relatório foi elaborado em parceria entre a Escola de Negócios da PUCRS e o jornal Zero Hora, com apoio da Celulose Riograndense. O índice mede o desempenho de todos os Estados e Distrito Federal a partir de três dimensões – padrão de vida, educação e, juntos, longevidade e segurança, analisando dados de 2015 (informações mais recentes disponíveis para todas as variáveis). Para isso, é utilizado o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O RS segue em quarto lugar no índice geral, atrás do Distrito Federal, São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina. Em destaque, pelo segundo ano consecutivo, está a queda na qualidade de vida: em 2015, o índice foi de 0,646; em 2014, 0,672; e em 2013, 0,675. O principal motivo da queda seria a crise financeira e o número de homicídios, que vem crescendo no Estado.

O Estado manteve as posições nas dimensões avaliadas em relação ao ano anterior: permaneceu em quinto lugar no quesito padrão de vida; terceiro em longevidade e segurança e oitavo no quesito educação. No quesito padrão de vida, o RS mantém a trajetória de redução da desigualdade, com diminuição na diferença entre os mais ricos e os mais pobres.  Esta área mede a qualidade de vida relacionada aos bens materiais, e as variáveis utilizadas são a renda média do trabalhador, a distribuição de renda e a ocupação formal.

Na dimensão educação, o RS ocupa a oitava colocação pelo terceiro ano consecutivo. Os indicadores são o desempenho de alunos nas séries iniciais, grau de distorção entre a idade real e efetiva do Ensino Médio e taxa de matrícula no Ensino Médio. Já na área de longevidade e segurança, o RS tem a segunda menor taxa de mortalidade infantil. Também reduziu o número de mortes no trânsito, em relação a 2014. Em contrapartida, o número de homicídios teve a segunda piora consecutiva em 2015. Esta dimensão mede a expectativa de vida e o grau de violência ao qual as pessoas estão expostas, utilizado índice de mortalidade infantil, taxa de homicídios e mortalidade no trânsito.

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