Ensino

Experiência internacional expande horizontes e potencializa carreira

sexta-feira, 29 de setembro | 2017

International Week 2017

Foto: Camila Cunha

No contexto globalizado em que o mundo está inserido, as organizações buscam cada vez mais a diversidade de opiniões e de vivências. Um bom caminho para atingir isto são as experiências internacionais, que expandem os horizontes e estimulam o pensamento fora do convencional. Mas, para quem tenta iniciar uma carreira internacional, é comum ter dúvidas. Como conseguir esta oportunidade? Que benefícios práticos isto traz ao profissional? Foram estas dúvidas que Sharon Treiguer, da Gerdau, e Arthur Arruda, da Ernst & Young, procuraram esclarecer a um público de graduandos e pós-graduandos, no saguão da Biblioteca Central Irmão José Otão. O evento, que faz parte da International Week, ocorreu às 18h desta quinta-feira, 28 de outubro.

Desafios e novas experiências

Em clima de conversa, Sharon iniciou sua palestra destacando a importância do trabalho realizado pelo Escritório de Carreiras da PUCRS. Para ela, direcionar a carreira a experiências internacionais desde cedo é fundamental para quem pretende seguir este caminho. Em um breve panorama da Gerdau, onde trabalha, destacou a visão global e inovadora da empresa. “As organizações estão buscando isso cada vez mais, então se torna natural que a internacionalização vire uma prioridade. A cabeça do profissional muda completamente quando se passa um tempo no exterior”, disse.

Ao longo de sua fala, Sharon relembrou a oportunidade que teve de passar dois anos na Flórida, nos EUA. “Foi um desafio enorme. E muito bom, pois acabei vivendo situações para as quais não estava preparada, principalmente em relação ao idioma”, contou, descrevendo a vez em que seu carro foi rebocado e ela não sabia o que fazer para recuperá-lo.

A necessidade de sair da zona de conforto

Arthur Arruda, senior manager da empresa de auditoria e consultoria Ernst & Young, iniciou seu depoimento reforçando o impacto positivo que experiências internacionais causaram em sua vida, pessoal e profissionalmente. Presente em mais de 150 países no mundo, a EY prioriza muito a globalização. “Para isso, ela precisa de interação global. Não adianta ter os melhores profissionais em Porto Alegre se eles não se comunicam com o resto do mundo”, afirmou.

Arruda conta que sempre teve dois objetivos: trabalhar com negócios e conhecer outros lugares do mundo. E foi para isso que direcionou sua experiência. “Comecei a participar de auditorias com empresas internacionais. Fui vendo o quão pouco conhecia do mundo e a falta que isso fazia”. Em 2012, participou do programa global de intercâmbio da empresa. Ele não escolheu para onde ia, e foi selecionado para viajar para Milwaukee, em Wisconsin, nos EUA. A experiência o influenciou mais do que o imaginado. “Os benefícios vêm nas menores coisas. Achamos que a experiência em si vai garantir nosso currículo, mas ela acaba nos auxiliando em coisas muito menores, como a possibilidade de sair da zona de conforto e pensar fora da caixa. Isso, sim, traz benefícios para a carreira”, garante.

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