Síntese do estudo sobre atividade econômica do RS feito pelo professor Adelar Fochezatto

Síntese do estudo sobre atividade econômica do RS feito pelo professor Adelar Fochezatto

Mensurar ou prever os reais impactos da pandemia na atividade econômica tem sido um desafio em todos os cantos do mundo. No Rio Grande do Sul, um estudo desenvolvido pelo Comitê de Dados do Governo do Estado no enfrentamento da Covid-19 prevê que os efeitos sejam superiores ao pico da recessão vivida em 2015.

O professor da Escola NegóciosAdelar Fochezatto, é um dos colaboradores deste Comitê, órgão responsável por elaborar análises e reunir dados para embasar decisões. Ele atua junto ao grupo de trabalho (GT) de Atividade Econômica, coordenado pela economista Vanessa Neumann Sulzbach, do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Rio Grande do Sul (Seplag).

O estudo, que já foi apresentado ao Gabinete de Crise com a presença do governador Eduardo Leite, reuniu, a partir de uma série de indicadores sobre o consumo e a circulação das pessoas, dois modelos distintos, mas complementares, para fazer projeções de crescimento da economia gaúcha em 2020. Um deles foi conduzido por Fochezatto e o outro pelo professor Régis Augusto Ely, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

O trabalho iniciou em março e, segundo Fochezatto, o maior desafio foi reunir informações e dados estatísticos para a realização das análises. “Os próprios estudos fazem projeções sobre um futuro que não sabemos bem como será. Até que ponto o novo normal será diferente do anterior? A pesquisa científica, assim como a participação da Universidade, é crucial em momentos como este. O trabalho de pesquisa tem sido fundamental para a tomada de decisões em todas as áreas”, ressalta.

Mesmo em cenários menos pessimistas, os modelos utilizados mostram que 2020 será pior do que 2015, quando o País viveu o pico de uma recessão. Em uma das análises de curto prazo, a retração do IBCR-RS (Índice de Atividade Econômica do Banco Central para o RS) seria na ordem de 10%, isso na hipótese de se retomar gradativamente os índices de atividade pré-pandemia. 

Projeções pautadas pelo desempenho dos principais segmentos produtivos 

O modelo de estudo utilizado por Fochezatto desenvolveu estimativas sobre os impactos da pandemia se valendo de projeções de cenários agregados e setoriais para o Valor Adicionado Bruto (VAB) e em termos de arrecadação do ICMS. Ele avaliou o desempenho dos principais segmentos produtivos do RS por meio de indicadores como o choque de demanda de energia em cada setor, os níveis de recolhimento do principal imposto estadual e a queda de oferta de produtos primários por conta da forte estiagem que atingiu o Estado.

A partir disso, o modelo trabalhou em dois cenários: um deles com a crise perdurando quatro meses e o segundo, se prolongando por nove meses. Mesmo quando sofre por menos tempo, a economia gaúcha pode variar negativamente entre 6,5% e 8,1%. As perdas, em termos de arrecadação do ICMS, devem ficar entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2,3 bilhões e entre R$ 21,7 bilhões e R$ 27,1 bilhões em termos de VAB.

Na situação mais extrema, a queda na cobrança do imposto ficaria entre R$ 4,1 bilhões e R$ 5,1 bilhões (variação negativa entre 14,6% e 18,2%), no mínimo o dobro do volume de repasses com o socorro que o Estado receberá da União em quatro parcelas. Nessa situação mais extrema, as perdas de VAB ficariam entre R$ 48,8 bilhões e R$ 61,1 bilhões. Nos cenários analisados, o setor automobilístico, a agropecuária, a indústria metalúrgica e a fabricação de aço são os que apresentam maiores variações negativas, tanto no VAB como na arrecadação de ICMS.

Evento do curso de Jornalismo debaterá sobre esporte, inclusão e democracia - Mais de 20 convidados participarão de seis horas de bate-papos online com professores da FamecosMuito além do entretenimento, o futebol é um esporte com significados importantes para grande parte da população brasileira e a sua representatividade ascende o debate sobre diferentes causas. Pensando nissoa equipe dEscola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS promove o evento online: Jornalismo: Esporte, inclusão e democracia, no dia 23 de julho, das 16h às 22h. live contará com mais de 20 convidados e convidadas de diferentes áreas e será transmitido ao vivo pelo Facebook da Eu Sou Famecos. 

Para Fábian Chelkanoff Thier, coordenador do curso de Jornalismo, o tema é de extrema relevância. “Muitas pessoas têm o esporte como algo fundamental na vida e por isso ele não pode ser tratado apenas como divertimento. E nada melhor do que debater isso na Universidade com pessoas que fazem esse dia a dia acontecer. Afinal, o esporte consegue ou não representar toda uma sociedade?. Para participar da conversa não é necessário se inscrever. Quem precisar receber o atestado de participação pode solicitar neste formulário. 

Programação completa 

Com lives durante a tarde e à noite, ninguém precisa ficar de fora. Confira: 

16h | É Tudo com elas 

Medicação de Fábian Chelkanoff. 

17h | Racismo e preconceito 

Mediação de Juan Domingues.  

Evento do curso de Jornalismo debaterá sobre esporte, inclusão e democracia - Mais de 20 convidados participarão de seis horas de bate-papos online com professores da Famecos18h | O Jornalismo como arma na luta contra o racismo 

Mediação de Felipe Gamba. 

19h | A democracia no esporte 

Mediação de Fábio Canatta. 

20h | Inclusão e diversidade 

21h | Jornalismo, Esporte, Inclusão e Democracia 

Mediação de Felipe Gamba. 

Seja parte do futuro do Jornalismo 

Na PUCRS, os/as estudantes circulam durante sua formação paralelamente na sala de aula e nos laboratórios, em um currículo moderno que se utiliza de metodologias dinâmicas. O curso de Jornalismo prepara profissionais com as competências necessárias, incentivando a capacidade reflexiva, a agilidade e o domínio tecnológico, em condições de atuar nas mais diversas áreas e está com inscrições abertas. Confira aqui!

Internacionalização, austrália, Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália, hub referênciaCom a presença do reitor Ir. Evilázio Teixeira e do Embaixador da Austrália no Brasil, Timothy Kane, o evento de lançamento foi transmitido no último dia 15, e está disponível, pelo canal oficial da PUCRS no Youtube, em inglês.

Reconhecida por coordenar o movimento global de Internacionalização do Currículo, professora emérita da La Trobe University, Dra. Betty Leask, conduziu a palestra de abertura, The challenges of integrating the international, intercultural and global dimensions in the purpose and educational deliveries in world 4.0 (Os desafios de integrar as dimensões internacional, intercultural e global no propósito e entregas educacionais no mundo 4.0).

De acordo com o reitor Ir. Evilázio Teixeira, a internacionalização é um processo que necessita de maturação. “Na PUCRS, em nosso plano Institucional de Internacionalização, adotamos o conceito de internacionalização abrangente, em que a vemos como parte do DNA institucional; do ethos organizacional e deve estar imbuída em todas as nossas atividades e serviços. A criação do Centro, nesse sentido, concretiza mais um passo importante na busca pela elevação da qualidade educacional não apenas ao interno da nossa Universidade, mas como possibilidade de sermos um vetor para o desenvolvimento da sociedade como um todo”.

A iniciativa, vinculada à Escola de Humanidades da Universidade, oportunizará a aproximação de pesquisadores e educadores brasileiros com instituições educacionais australianas, bem como agências de desenvolvimento e parques tecnológicos, permitindo o contínuo desenvolvimento local e regional e promovendo atividades de cooperação educacional. Além disso, a nova estrutura de pesquisa permitirá o desenvolvimento de projetos em conjunto, acordos de colaboração, assim como projetos de extensão, incentivando a mobilidade e a troca entre pesquisadores, professores e estudantes.

O Embaixador da Austrália no Brasil, Timothy Kane, também celebrou a concretização do projeto, certo de que a iniciativa permitirá o compartilhamento de boas práticas em educação internacional e fortalecerá a cooperação bilateral entre os países.

Kane destacou a contínua colaboração entre Brasil e Austrália. Segundo o diplomata, a Austrália é o terceiro destino mais procurado por estudantes internacionais no mundo, especialmente popular entre os brasileiros. Segundo ele, mais de 27 mil brasileiros estudaram na Austrália em 2019. O Brasil é a maior comunidade latino-americana no território australiano, reforçando a sólida relação cultural e econômica entre os países.

Internacionalização do currículo 4.0

Leask definiu, em sua fala, a internacionalização do currículo como a incorporação de uma dimensão internacional e intercultural na preparação, entrega e resultados de um programa de estudo. De acordo com a pesquisadora, as características da educação internacional superior 4.0 envolvem aprendizagem internacional e intercultural para todos os alunos – não apenas para a pequena porcentagem que consegue realizar a mobilidade presencial -, combinação de atividades presenciais e on-line, que promovam a diversidade tanto localmente quanto no exterior, e maior representação em políticas e estratégias públicas e institucionais.

Próximos webinars

Outros dois encontros online fazem parte da programação de lançamento do Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália. No dia 22 de julho, às 18h30, o 1º webinar temático abordará Internacionalização da Educação: Metodologias e avaliação no processo de ensino-aprendizagem. No dia 29 de julho, às 18h30, o 2º webinar temático debate sobre Políticas públicas para a Internacionalização da Educação. Os dois eventos são online e abertos ao público. Mais informações no site.

Inauguração: Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália - Evento online de lançamento terá palestra com a pesquisadora australiana Betty LeaskNesta quarta-feira, dia 15 de julho, acontece o lançamento virtual do Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália, fruto de uma iniciativa inédita entre a PUCRS e a Embaixada da Austrália no Brasil. O Centro, que terá como objetivo tornar-se um hub de referência em internacionalização da educação para a América Latina, celebra o mútuo interesse em promover e avançar o desenvolvimento da educação internacional e pesquisas na área.

Vinculado à nossa Escola de Humanidades e coordenado pela professora Marília Morosini, a iniciativa oportuniza a aproximação dos pesquisadores da Universidade com instituições educacionais australianas, bem como agências de desenvolvimento e parques tecnológicos. Além disso, a nova estrutura de pesquisa permitirá o desenvolvimento de projetos em conjunto, acordos de colaboração, assim como programas de treinamento e projetos de extensão, incentivando a mobilidade e a troca entre pesquisadores, professores e estudantes.

Marília destaca que a nova parceria entre PUCRS e Embaixada da Austrália permitirá o estabelecimento de uma sólida rede, única na América Latina, de conhecimento no global sul com impacto direto na qualidade de formação de estudantes e pesquisadores.

Conexões Brasil-Austrália

O Centro  busca, entre seus objetivos, contribuir para o aprimoramento de atividades de pesquisa e educação entre Brasil e Austrália, desenvolver conhecimentos e compartilhar práticas de referência mundial em educação, consolidar redes de pesquisa e promover a educação intercultural e o intercâmbio acadêmico.

Seus eixos de atuação estão divididos em Educação e Políticas Públicas e Institucionais. Enquanto o primeira busca desenvolver a parte didático-pedagógica da internacionalização, com foco em metodologias, desenvolvimento e avaliação de resultados de aprendizagem, qualificação docente e discente, o segundo contempla modelos de governança e gestão do ensino superior desde estratégias de internacionalização até a avaliação do processo de internacionalização, com base em referenciais comparativos internacionais.

Lançamento online

O evento de lançamento será transmitido a partir das 18h30, no canal oficial da PUCRS no Youtube, em inglês, com a presença do reitor Ir. Evilázio Teixeira e do Embaixador da Austrália no Brasil Timothy Kane. A palestra de abertura, The challenges of integrating the international, intercultural and global dimensions in the purpose and educational deliveries in world 4.0 (Os desafios de integrar as dimensões internacional, intercultural e global no propósito e entregas educacionais no mundo 4.0), será conduzida pela Profa. Dra. Betty Leask, pesquisadora australiana reconhecida por coordenar o movimento global de Internacionalização do Currículo.

Betty Leask recebeu o título de Professora Emérita na área de internacionalização do ensino superior pela La Trobe University, em Melbourne, Austrália, e é pesquisadora do Center for International Higher Education (CIHE) na Boston College, dos Estados Unidos. A professora desenvolveu um modelo de internacionalização do currículo (2010), utilizado por várias universidades no mundo inteiro. Betty também atua como Editora-Chefe do Journal of Studies in International Education, uma das publicações mais importantes da área.

Pesquisadores do Laboratório de História Oral da Escola de Humanidades da PUCRS irão colaborar para o registro histórico da pandemia no Estado. A iniciativa faz parte do projeto Documentando a experiência da Covid-19 no Rio Grande do Sul, que reúne diversas instituições com o objetivo documentar o cotidiano e a experiência subjetiva na pandemia. O projeto é coordenado pelo Arquivo Público do Rio Grande do Sul ocorrerá de forma online durante o período de distanciamento social, por meio de entrevistas e coleta de registros pessoais como fotos, textos, diários e vídeos.

Segundo a professora Cláudia Fay, coordenadora do Laboratório de História Oral, a pesquisa na PUCRS será direcionada para a documentação de vivências de estudantes e professores sobre o ensino remoto. Os participantes poderão contar suas experiências para os pesquisadores por meio de encontros em plataformas virtuais.

Além da PUCRS, as instituições que integram o projeto são o Arquivo Público do Rio Grande do Sul, Centro Histórico-Cultural Santa Casa de Porto Alegre, Centro de Referência da História LGBTQI+, Grupo de Trabalho História e Saúde da Associação Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul, Memória e Cultura Unimed Federação/RS, Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal do Pampa e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O projeto interinstitucional também terá como objetivo fomentar a produção de pesquisas a partir do material recolhido.

Sobre o Laboratório de História Oral

Criado em 1996, o Laboratório coloca à disposição de pesquisadores pessoal e equipamentos para a obtenção e o registro de fontes documentais, análise e difusão dos resultados de pesquisa. O espaço também promove auxílio aos que procuram trabalhar com História Oral, fornecendo informações importantes sobre como preparar uma entrevista, realizar a transcrição do texto, fazer um termo de cessão e elaborar bibliografia sobre o assunto. Além disso, o Laboratório possui um acervo com mais de 200 entrevistas compiladas sobre diversos temas relacionados com política, educação, arqueologia, histórias de vida e, especialmente, vinculados ao tema imigração. Dessa forma, sendo possível criar e manter um acervo que cresce ano a ano, com a contribuição de estudantes dos diferentes níveis acadêmicos, em perspectiva interdisciplinar. Parte do acervo já devidamente transcrito e pronto para a pesquisa está no Espaço de Documentação e Memória Cultural da PUCRS, no prédio da Biblioteca Central.

Com o tema Trabalho, renda e consumo – para onde iremos após a pandemia?, a Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos promoverá um bate-papo com Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva. O evento é gratuito e acontece de forma online no dia 13 de julho, segunda-feira, das 19h às 20h. As inscrições podem ser feitas acessando o link. O evento valerá horas complementares para estudantes de graduação.

O encontro será realizado na plataforma Zoom. Após a exposição dos convidados, ocorrerá um espaço de diálogo, mediado pelo professor Fábian Chelkanoff Thier, coordenador do curso de Jornalismo da Famecos.

Sobre o convidado

Renato Meirelles é presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, fundador da Data Favela e membro do conselho de professores do IBMEC, onde é o titular da Cadeira de Ciências do Consumo e Opinião Pública. Meirelles fez parte da comissão que estudou a nova Classe Média Brasileira, na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – SAE. Foi colaborador do livro “Varejo para Baixa Renda”, publicado pela Fundação Getúlio Vargas e autor dos livros “Guia para enfrentar situações novas sem medo” e “Um País Chamado Favela”.

Evilázio Teixeira, Reitor, Reitoria

Ir. Evilázio Teixeira / Foto: Camila Cunha

A evolução de uma organização implica superar desafios, assegurando sua missão, visão, mantendo a capacidade competitiva e inovação. Por mais precisos que sejam os conceitos e estruturados os planejamentos, há variáveis incontroláveis que alteram cenários. Como diz a velha máxima: “quando pensamos ter todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”. Há quem diga que o século XXI começa agora. As consequências da pandemia não podem ser vistas isoladas do momento que vivíamos antes do surto. Temos uma aceleração e amplificação de problemas já existentes. Por exemplo, a retomada da economia brasileira não se concretizou e acabou intensificando a dificuldade na mitigação das fragilidades explicitadas pelo efeito COVID-19.

No Ensino Superior, os desdobramentos da pandemia determinaram a busca de soluções dinâmicas. A impossibilidade de se prever a evolução da própria doença, aliada à crise econômica, determinaram a adoção de planos de contingência e a construção de caminhos alternativos. Entre a decisão de suspender as atividades presenciais e o reinício das aulas na modalidade online, bem como a continuidade de importantes pesquisas, houve um intervalo de poucos dias. Isso foi possível por meio da superação de desafios práticos, como a elaboração de protocolos de prevenção e segurança, a mobilização das equipes, o uso de novas ferramentas de ensino e o empenho para manter a motivação e o engajamento de professores, técnicos e estudantes. Trabalho, criatividade, solidariedade e empatia têm sido palavras-chave nesse contexto.

Passado o momento mais crítico, caberá às organizações “repensar” e “reimaginar” sua atuação, ou seja, rediscutir objetivos e estratégias num cenário em que se destacam os novos modelos de trabalho, a mediação tecnológica no ensino-aprendizagem, novos jeitos de consumir e conviver. Dito em outras palavras: o que imaginamos para alguns anos à frente tornou-se imperativo no presente.  Certamente planos definidos no período anterior à pandemia terão valor reduzido – ou simplesmente serão inúteis. Planejar para este “novo futuro” é significativamente diferente e mais desafiador do que planejar para aquele “velho futuro”. Um novo começo requer paciência, ousadia e esperança.

Hoje, 08 de julho, são comemorados o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador. Datas que foram criadas para destacar a relevância da ciência no nosso País. Ser pesquisador e fazer ciência no Brasil e no mundo é um belo desafio. É necessário ter comprometimento, ousadia, dedicação, paixão, resiliência e habilidades para superar os mais diferentes obstáculos. Entretanto, quais são as motivações para seguir a carreira? Cada um tem causas, aspirações, mas é evidente que todos têm a compreensão sobre o potencial transformador do conhecimento, dimensão que permeia a atuação de um cientista.

A investigação dos grandes problemas contemporâneos e de soluções que melhorem a sociedade e a vida no planeta mobilizam pessoas a transpor as fronteiras do conhecimento. Muito mais do que em outros tempos da história, estamos vivendo um período em que os olhares se voltam com atenção ao trabalho dos cientistas. Pesquisadores do mundo inteiro direcionam seus esforços e recursos à busca de uma vacina, de um medicamento, de avanços que beneficiem a humanidade neste cenário tão crítico. Ao mesmo tempo, também estudam impactos na saúde mental, na educação, na economia e em como haverá de ser a vida pós-pandemia. Muitos têm nos alertado para os riscos que corremos se não mudarmos a interação com o meio ambiente.

Entretanto, o trabalho dos cientistas não depende somente do esforço individual, mas de investimentos no desenvolvimento de um ecossistema que incentive e promova a busca pelo conhecimento científico do ensino fundamental até o ensino superior. Na PUCRS, a qualidade da pesquisa protagonizada por 326 grupos, com mais de dois mil projetos em andamento, é reflexo de um conjunto de estratégias e ações estruturantes que dizem respeito à qualificação do corpo docente, à infraestrutura, bem como ao incentivo à interdisciplinaridade e internacionalização.

Comemoramos a data com o lançamento da publicação Excelência em Pesquisa – que apresenta e valoriza o trabalho de mais de 50 cientistas -, para lembrar e ressaltar que nossa universidade só produz investigação de alto nível, em padrão internacional, em diferentes áreas do conhecimento, por causa do trabalho dedicado e incansável das pessoas que a compõem.

Hoje é um dia para celebrar o importante trabalho de todos os pesquisadores que, mesmo nas situações mais adversas, acreditam que é possível transformar o País e o mundo em um lugar melhor. É um dia para reconhecer que o futuro, em todas as suas dimensões, somente é possível com ciência e educação.

 

 

THE 2020 - University Rankings - Peças_Notícia e AgendaPor mais um ano consecutivo, a PUCRS está entre as 20 melhores instituições da América Latina, de acordo com o novo levantamento Times Higher Education (THE) Latin America 2020, divulgado nesta terça-feira, dia 7 de julho. A Universidade aparece como a melhor instituição privada da região sul e está em segundo lugar entre todas as universidades privadas brasileiras.

No novo ranking do THE – considerado um dos mais importantes indicadores de ensino superior mundial –, a PUCRS se destaca especialmente nos quesitos citações (citations), pesquisa (research), ensino (teaching) e perspectivas internacionais (international outlook), figurando em segunda posição entre as instituições privadas brasileiras nestes itens. O reconhecimento vai ao encontro do contínuo aprimoramento do trabalho desenvolvido nestas áreas e reforça o compromisso da instituição com a produção de conhecimento e cooperação internacional.

Leia mais: PUCRS é destaque em ranking internacional de universidades jovens

No levantamento deste ano, 166 instituições de 13 países estão na lista. O Brasil aparece como o país com maior número de instituições, com um total de 61 universidades. O ranking é elaborado com base em cinco indicadores principais: ensino, pesquisa, citações, perspectivas internacionais e transferência de conhecimento para a indústria. As instituições recebem uma pontuação para cada um desses critérios, que têm pesos diferentes para a nota final.

Participe da exposição online da campanha #VocêNoMuseu - Envie a sua foto em alguma das atividades do Museu da PUCRS ou com o mascote EuGênio até 15 de julho

Foto: MCT

Enquanto as exposições e atividades presenciais do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) seguem suspensas por causa da pandemia da Covid-19, você pode visitar diversas Experiências digitais e aproveitar para matar a saudade das atrações com a campanha #VocêNoMuseu. Para participar, basta enviar uma foto sua em alguma das exposições e experimentos do MCT ou em que esteja com o EuGênio, o mascote preferido das crianças. 

“O principal objetivo dessa iniciativa é aproximar o público e relembrar momentos legais. Somos e existimos em função do nosso público e, durante o período em que estamos fechados, apesar das atividades que realizamos, sentimos falta do contato”, conta Simone Flores, coordenadora de projetos museológicos. 

(Cons)ciência em momentos de crise 

A ideia do projeto também é trazer uma mensagem de esperança e conscientização sobre a importância de se proteger nesse momento para que todos/as possam voltar para as suas rotinas com saúde e segurança em breve“Logo estaremos juntos no espaço do museu desfrutando de conhecimento, aprendizado, entretenimento e lazer. Apesar das dificuldades, sabemos que é através da ciência e da cultura que podemos enfrentar o dia a dia”, destaca Simone. 

Saiba como participar 

As suas fotos devem ser encaminhadas até 15 de julho para o e-mail [email protected], acompanhadas de sua Autorização de Uso de Imagem, que deve estar assinada e preenchida. Você pode baixar a autorização clicando aqui.