Evilázio Teixeira, Reitor, Reitoria

Foto: Camila Cunha

O incansável Herbert de Souza (Betinho) dizia que “um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.”  Foi com esse propósito que a PUCRS, juntamente com a Arquidiocese de Porto Alegre, lançou a semente do projeto que agora se torna realidade por meio de Protocolo proposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul e desde já assumido por diversos parceiros que realizarão ações concretas para combater a fome e o desperdício de alimentos em Porto Alegre. O projeto tem por base a recente lei federal que autoriza restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo.

Nossa expectativa é colhermos resultados concretos imediatos e trabalharmos para no futuro termos uma lei como a francesa, em que toda a cadeia produtiva contribui para até 2025 reduzir pela metade o desperdício de alimentos naquele país. Também nos inspira o objetivo da Agenda 2030, que espera acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.

Vivemos numa civilização que idolatra a produção, o consumo e o dinheiro como valores supremos, onde tudo é medido em termos de operosidade e de eficiência e, muitas vezes, esquecemos de valores como justiça, solidariedade, liberdade e igualdade. Fatores de suma importância para a sociedade e que vem nos preocupando muito no que se refere às disparidades existentes em nosso meio. Nesse sentido, não é mais possível aceitar que milhares de pessoas passem fome em nossa cidade enquanto toneladas de alimentos em condições de consumo são jogados no lixo.

Nosso olhar para esse compromisso mundial precisa começar em algum lugar: na nossa casa, no entorno de nossa casa, no bairro, na cidade. Nossa busca é por uma coalisão de esforços para mudar essa realidade. Não se substitui os deveres do Estado, mas as organizações da sociedade civil podem e devem corroborar com uma cidadania em que todos os atores sociais participam e protagonizam – a partir das suas possibilidades e expertises – para uma nova sustentabilidade planetária e humanismo.

Escola de Negócios, Cidades InteligentesPara responder às aspirações da população por melhores serviços, cada vez mais os governos têm sido transformados pela revolução digital e por estratégias e ações de governança inteligentes. Essa é uma das premissas das cidades inteligentes, que envolvem ainda questões relacionadas a território, mobilidade e cidadania, além das tecnologias da informação e comunicação. Esse novo conceito de cidades, tema da Maratona da Inovação deste anosegue sendo debatido dentro da Universidade dentro do projeto Cidades, Ideias e Ideais, promovido pela Escola de Negócios. 

A iniciativa consiste em uma série de eventos de curta duração abordando diferentes temas dentro do conceito cidades inteligentes, com o objetivo de conectar a graduação à pesquisa, proporcionando ao público uma oportunidade de aprendizado com caráter multidisciplinar e inclusivo. O primeiro encontro, que acontece nesta quarta-feira, 7 de outubro, irá debater a dimensão cidadão inteligente. A palestra será proferida pelo professor Marcos Diligenti, da Escola Politécnica, e a mediação será da professora Edimara Luciano, da Escola de Negócios. As inscrições podem ser feitas neste link. 

Cidades melhores para todos 

Dentre as definições de cidades inteligentes, a que Edimara prefere é a de “cidades com melhor qualidade de vida para todos”. A professora explica que o conceito envolve dimensões como mobilidade, viver inteligente, governança inteligente e cidadão inteligente. “Sempre que se pensa em cidades inteligentes, se pensa em uma cidade tecnológica, digital. Mas cidade digital é uma etapa anterior, pois não necessariamente ela é inteligente, apesar de ser mais efetiva em alguns projetos“, explica. 

Para a mediadora do evento, é importante trabalhar esse assunto para agrupar os diversos saberes da universidade e dar espaço a eles. “Esse é um tema multidisciplinar por natureza, por isso é importante debatê-lo em na universidade. Além disso, refletir sobre as questões que envolvem iniciativas de cidades inteligentes é também uma forma de exercer a cidadania”, completa. 

O professor Diligenti aponta ainda que, a partir desses diálogos, é estimulada uma postura curiosa, que pode incentivar um avanço na conscientização das pessoas enquanto cidadãs: “A universidade, como um espaço reconhecido de construção de conhecimento, é fundamental nesse processo. A meu ver, a sociedade necessita tanto da universidade quanto esta necessita da sociedade, para que, neste caminho de mão dupla, seja estimulado o avanço humanitário de ambas”. 

Leia também: Qual o papel da universidade na construção de cidades inteligentes? 

Inspirando cidadãos inteligentes 

O encontro desta quarta-feira, que irá abordar a dimensão cidadão inteligente, acontece em um momento oportuno: pouco mais de um mês antes das eleições municipais. Comumente o exercício da cidadania é relacionado ao ato de votar, e o evento irá lembrar que ser um cidadão vai além disso, pois envolve uma preocupação constante com o seu papel na sociedade e com o uso que faz da cidade, do local onde vive. 

Para Diligenti, cidadão inteligente é aquele que procura buscar a essência dos fenômenos para exercitar a plenitude da sua cidadania. E o desafio está justamente em desenvolver um pensamento crítico: “Essa postura exige conhecimento e o exercício de uma práxis cidadã, que muitas vezes é desestimulada e até mesmo cerceada na sociedade por confrontar interesses específicos de determinados grupos”. 

O professor aponta que a democracia representativa que anuncia uma “pseudo” participação cidadã com o voto a cada quatro anos é um modelo de cidadania esgotado. Para realmente exercer o papel de cidadão e exercitar um projeto político no sentido genuíno da palavra, ele sugere buscar uma participação direta e cotidiana nos rumos da cidade por meio de ferramentas efetivas de participação e “deliberação” cidadã. 

Confira mais informações sobre o primeiro encontro do projeto Cidades, Ideias e Ideais aqui.

tecnopuc

Foto: Divulgação

A Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS (SID) tem sob sua responsabilidade a gestão do Tecnopuc, que tem como missão ser um ecossistema de inovação, vetor de transformação da Universidade e da sociedade. Para aperfeiçoar o modelo de gestão em rede e reduzir os níveis hierárquicos de atuação do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), a gestão do Parque passou a atuar, desde o dia 1º de outubro de 2020, com duas áreas: a de Operações & Empreendedorismo, sob a liderança de Flávia Fiorin, e a de Relacionamento & Negócios, sob a liderança de Rafael Prikladnicki. A atualização está no contexto do planejamento estratégico iniciado em 2017 pela SID. O movimento projeta que, em 2033, o Tecnopuc alcance o reconhecimento de ser um ambiente global de negócios inovadores, gerador de soluções sustentáveis para a Universidade, as pessoas e as organizações.

A evolução do modelo reforça a atuação Light and Fast da equipe do Parque, ao reduzir os níveis hierárquicos – que antes eram três: Superintendente, Diretor e Executiva -, e que agora serão somente dois: Superintendente e dois Supervisores de áreas. O movimento acompanha as mudanças vivenciadas em diversas organizações que adotam os modelos em rede, reduzindo ao máximo os níveis hierárquicos. Para isso, a atuação do Parque torna-se, progressivamente, mais orgânica e em rede, proporcionando mais espaço para a criatividade e a inovação encontrarem novos caminhos de forma leve e ágil.

A Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS (SID) e a Superintendência do Tecnopuc segue tendo como Superintendente Jorge Luis Nicolas Audy.

Abaixo, as responsabilidades das novas áreas do Tecnopuc:

Operações & Empreendedorismo do Tecnopuc 

Flávia Fiorin, gestora de Operações e Empreendedorismo do Parque, será responsável pela liderança da equipe do Tecnopuc, da Rede Inovapucrs, da supervisão e atuação interna na área acadêmica da PUCRS, com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) e Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Além disso, a área tem como atribuição os projetos envolvendo as áreas de inovação e empreendedorismo da Universidade e as ações da Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), nas questões referentes à obras e arquitetura. A área de Operações ainda será responsável pela participação nas reuniões com as Pró-Reitorias Acadêmicas e a Reitoria, quando estiverem relacionadas com as áreas de inovação e empreendedorismo. Também é atributo da área a gestão de projetos de inovação e empreendedorismo.

Relacionamento & Negócios do Tecnopuc

Rafael Prikladnicki, gestor de Relacionamento e Negócios do Parque, tem como atribuições os relacionamentos externos, tanto com parceiros públicos quanto privados, a captação de novos projetos, o desenvolvimento de novos negócios e prospecção de novos parceiros (como empresas públicas e privadas) e as representações em entidades externas da área de inovação, em nível nacional e internacional, visando a atração de novas parcerias. A área fica responsável ainda pela liderança das ações referentes a questões financeiras com a Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), além da participação nas reuniões com a Proaf e Reitoria relacionadas a políticas financeiras de atração de novos parceiros e projetos e negociações com os parceiros existentes. Por fim, a área também tem como responsabilidade a gestão de projetos de inovação e empreendedorismo.

Mais sobre o modelo Light and Fast

O modelo é inspirado na obra de Patrick Hollingworth, Light and Fast Organization. O autor traz a perspectiva de que é preciso abandonar a necessidade de estruturas rígidas de comando e controle, implementando modelo de gestão baseados em redes e que estimulem a criatividade e a inovação, respondendo de forma leve e rápida às mudanças constantes e turbulentas no mundo dos negócios. Assim, a criatividade e a inovação encontram novos caminhos, mais leves e ágeis, para lidar com a complexidade, a incerteza, a volatilidade e a ambiguidade do mundo atual.

A PUCRS está nas 10+, na categoria Universidade do Ano, da maior premiação do ecossistema de inovação do Brasil, o Startup Awards 2020, representando o Rio Grande do Sul. Após as dez indicações via escolha do público, a Academia ABStartups votará e determinará as três finalistas. Os vencedores, no total de 15 categorias, serão conhecidos durante o CASE Startups Awards, evento online que ocorre de 19 a 23 de outubro.

A Diretora de Graduação da PUCRS, Adriana Kampff, salienta a importância para a Universidade e para os alunos um reconhecimento como o do Startup Awards. “Mostra que o nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação está impactando os nossos estudantes e abrindo oportunidades para a comunidade acadêmica”, explica Adriana. Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, destaca a importância das ações conjuntas dos diversos atores das áreas de inovação e empreendedorismo, desde as Pró Reitorias Acadêmicas até a Superintendência de Inovação e as Escolas, em especial, em Programas como o Track Startup, que conecta os estudantes da graduação ao ecossistema de inovação da Universidade.

Rafael Prikladnicki, da área de orquestração do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), reforça que “o ecossistema gaúcho tem evoluído muito nos últimos anos a partir de ações verdadeiramente integradas e com muita colaboração entre os diversos atores que fazem parte dele. Estar entre as melhores universidades nesta premiação é um reconhecimento do que tem sido feito na PUCRS nesta área. Esta indicação é um estímulo para continuarmos neste caminho e transformarmos nossa realidade por meio do empreendedorismo e da inovação”.

Para Flávia Fiorin, também da área de orquestração do Tecnopuc, esse reconhecimento mostra que a Universidade está no caminho certo do desenvolvimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo. “Temos um ambiente dinâmico, em constante evolução e que está conectado com a essência da PUCRS, que é oferecer aos estudantes uma rede sólida entre academia e mercado para trilharem sua própria jornada empreendedora”, enfatiza.

Das 15 categorias, sete finalistas são do Rio Grande do Sul. Confira:

Unimed doa novas impressoras 3D para PUCRS produzir mais protetores faciais

Quatro novas impressoras 3D foram doadas à PUCRS pela Unimed, totalizando seis equipamentos viabilizados por meio da parceria entre as instituições. A iniciativa integra o movimento de abertura dos laboratórios do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) para apoiar no combate ao avanço da Covid-19. 

A empresa também já havia disponibilizado insumos para a produção de protetores faciais, que resultaram em benefícios para a comunidade. Na última semana, os materiais foram entregues para a Sociedade Porto-alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaam), o Conselho Comunitário Itu Sabará e a Escola Estadual Especial Recanto da Alegria. 

 Desde março, Tecnopuc Fablab, Tecnopuc Crialab e Tecnopuc Usalab estão abertos para soluções inovadoras em meio à pandemia. Para participar, é necessário preencher o formulário disponível aqui. Além da Unimed, o projeto conta com parcerias como Projeto GRU, Taurus, Still, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, BIA, IBASE e Randon. 

União no combate à pandemia 

Para Nilson Luiz May, presidente do Instituto Unimed RS, o melhor caminho para superar o momento são as parcerias. “De nossa parte, a cada entrega de materiais é recompensador vermos quantas pessoas já foram beneficiadas, e quantas mais ainda serão. Contem conosco e vamos adiante”, comenta. 

Alcides Mandelli Stumpf, diretor administrativo do Instituto, destaca que o propósito da ação é cuidar das pessoas. “Com as entregas de materiais para profissionais que se dedicam diariamente na luta pela vida estamos transmitindo uma importante mensagem: a de que juntos podemos transformar crises em oportunidades, impactando positivamente a sociedade”. 

O papel da Universidade 

“São muito importantes parcerias que viabilizamões relevantes e solidárias da Universidade junto à comunidade, apoiando hospitais, clínicas geriatrias e projetos sociais neste momento de crise sanitária que vivemos”, conta Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS 

Luis Humberto Villwock, assessor de inovação do Tecnopuc, fala sobre o orgulho em participar de iniciativas como esta. “Nessa ação solidária, as duas instituições projetam o futuro, pois essas impressoras 3D poderão servir para o desenvolvimento de novos projetos dos nossos alunos e alunas. É uma visão clara de que uma adversidade, ao ser encarada de forma integrada, pode reverter numa melhoria das condições de futuro” 

Força-tarefa para a produção de protetores faciais  

Os protetores faciais são produzidos no Tecnopuc Fablab, laboratório gerido pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia). Segundo Flávia Fiorin, executiva do Tecnopuc e responsável pela gestão das demandas dos laboratórios, até o momento foram mais de 180 demandas da sociedade inscritas, cerca de 130 instituições atendidas. “Já distribuímos mais de 15 mil máscaras faciais, além do apoio ao desenvolvimento de vários produtos relacionados ao combate à pandemia. 

Unimed doa novas impressoras 3D para PUCRS produzir mais protetores faciais

Geraldo Sander, presidente da Spaan, e Solimar Amaro, Relações Institucionais da PUCRS; e Joaquim Ramos, conselheiro chefe do Conselho Comunitário Itu Sabará, e Eduardo Grigolo, da equipe técnica do Ideia / Foto: Arquivo pessoal

Eduardo Giugliani, diretor do Ideia, destaca a importância de promover o bem comum, o cooperativismo e as causas sociais. “O apoio atual para o Tecnopuc Fablab deve nos permitir a expansão futura do laboratório para outra estrutura dentro da Universidade, assim mantendo a atuação social”, explica Giugliani. 

Eduardo Grigolo, da equipe técnica do Ideia, entregou os materiais no Conselho Comunitário Itu Sabará e na Escola Estadual Especial Recanto da Alegria. “Desde março, estou engajado no processo de produção destes escudos faciais. No Fablab, trabalhamos de forma silenciosa, respeitando as exigências do isolamento social, mas sempre atentos ao bom andamento de nossa missão”, relembra ao falar sobre como tudo mudou com a chegada do coronavírus. 

Para ele, a equipe busca transformar a reação dos agentes que atuam nas frentes de combate a Covid-19 em um pouco de satisfação e motivação para seguir trabalhando em condições tão adversas. “Ter a oportunidade de realizar pessoalmente a entrega de parte deste trabalho multiplica enormemente a certeza de que estamos fazendo parte de algo realmente grande e impactando de forma muito positiva os esforços no combate a pandemia”, sintetiza. 

O reitor da PUCRS, Ir Evilázio Teixeirarecebeu nesta quinta-feira24 de setembro, o diploma Colaborador Emérito do Exército. A condecoração foi entregue pelo comandante Militar do Sul, general Valério Stumpf Trindade, e ocorreu em evento restrito no quartel-general do Comando Militar do Sul, na capital. 

Solimar Amaro, Relações Institucionais da Reitoria, também recebeu o diploma. Na cerimônia estavam presentes e também foram agraciados com a honraria o governador Eduardo Leite e o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.

Em 2019, vice-reitor da PUCRS durante a entrega do prêmio para longas brasileiros / Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto

Incentivar a indústria criativa concedendo premiações, propiciar o acesso a uma infraestruturde padrão internacional e promover conexões entre os profissionais do setor e, também, o público. É com estas propostas, que o Tecna – centro de produção audiovisual da PUCRS, considerado uma das mais modernas para o audiovisual do país – participa e apoia o 48º Festival de Cinema de GramadoPelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Tecna será concedido aos destaques do Festival.   

A premiação reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento do setor audiovisual brasileiro. Sabemos que este movimento passa pelo fortalecimento da produção independente e a nossa infraestrutura representa um porto seguro, um diferencial para as próximas produções que continuarão representando o Brasil”, destaca Aletéia Selonkgerente do Tecna.  

Em cerimônia virtual, o Prêmio Tecna será concedido aos vencedores durante a sessão de entrega dos Kikitos, na noite de 26 de setembro.  

Melhores longas-metragens  

O Tecna irá premiar os vencedores das categorias de Melhor longa-metragem gaúcho e Melhor longa-metragem nacional do Festival. As equipes agraciadas receberão 15 mil Reais para utilizar em infraestrutura e serviços do centro de produção audiovisual.  

Na edição de 2019, os premiados foram Pacarrete, do diretor Allan Deberton (melhor longa-metragem brasileiro) e Raia 4, de Emiliano Cunha (melhor longa-metragem gaúcho).  

Concurso interativo  

No Gramado Film Marketo Tecna apoia o evento  em sua quarta edição, visando estabelecer conexões entre o mercado audiovisual. Entre as iniciativas, está a atuação no Hub Universidades, um espaço dedicado a estudantes, professores, pesquisadores  

espaço do Festival dedicado ao mercado também aconteceu de forma virtual neste ano na sua 4ª edição, o Gramado Film Market, visa estabelecer conexões entre o mercado audiovisual. Com o apoio do Tecna, esta edição ocorre em sinergia com o Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisualapresentando painéis temáticosalém das rodadas de negócios e mostra de filmes universitários exibidos pela TVE-RS.  

Visando estabelecer, também, conexões do mercado audiovisual com o públicoo concurso interativo do Gramado Film Market irá escolher a Melhor Série e o Melhor Documentário brasileiros, exibidos em TVs aberta e paga, VoD (vídeo sob demanda), streaming e/ou internet em 2020. A indicação dos títulos para a votação também ocorreu de forma interativa web. A votação popular ocorrerá até dia 25 de setembro, às 23h59, neste link. E os vencedores em cada uma das categorias receberão o Prêmio Tecna para utilização em serviços de infraestrutura no valor de cinco mil Reais, além da possibilidade de negociação de licenciamento de exibição com a Box Brazil para seus canais de TV por assinatura e a plataforma Box Brazil Play.  

No ano passado, os vencedores do concurso do Gramado Film Market foram Expedição Missões – A música colorada, da produtora Adriana Copetti (categoria Piloto de Projetos) e Bem vindo, vídeo Libras de Luiza Caspary (categoria Clipes e Musicais).  

Foto: Pedro Heinrickh

Uma das estruturas mais modernas do país  

Tecna tem um espaço de 3,3 mil metros quadrados de área construída e traz soluções que otimizam os processos produtivos desde a pré-produção, passando pela produção e evoluindo para a pós-produção. Possui três estúdios de cinema e TV com tecnologias como piso flutuante, condicionamento e isolamento acústicoTambém tem um estúdio de mixagem de som com certificação THX tecnologia Dolby Atmos, além de salas individuais para finalização de imagem, laboratório de animação e áreas de apoio à produção com camarins, sala de produção de figurinos, marcenaria, acervo e refeitório  

No Centro está localizado o Laboratório de Pesquisas Audiovisuais – Lapav, estrutura de pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes & Design – Famecos da PUCRS 

Gravação de vídeo com mapa que indica as terras indígenas em todo o país / Foto: Arquivo Pessoal

Falando no idioma português, com uma linguagem mais simples possível, o professor de Ciências Sociais da Escola de Humanidades e coordenador do Centro de Análises Econômicas e Sociais da PUCRS (Caes), Hermílio Santos, grava vídeos via WhatApp para indígenas das aldeias Kayapó, localizadas no sul do Pará. Nestas gravações, o professor aborda a origem dos portugueses no Brasil. Dentro destas trocas de mensagens, os indígenas (que se chamam Mebengôkre) também tiram dúvidas sobre assuntos atuais, como, por exemplo, que tipos de cultivos são realizados no país.

Para facilitar a ilustração do que está comunicado, o professor utiliza um mapa da Fundação Nacional do Índio (Funai), que salienta, em amarelo, as terras indígenas em todo o Brasil. Na sua conta do Instagram, o professor da PUCRS publicou um depoimento de uma cacique Kayapó. Neste registro, ela relata sobre a aldeia (o local foi recentemente reocupado), destacando, entre vários assuntos, a falta alimentos e o desmatamento florestal. “Agora, temos educação, se puderem nos ajudem”, enfatiza a cacique no vídeo sobre a criação de uma escola. Para contribuir, o docente da Universidade comenta que: “estou organizando uma mobilização para melhorar a estrutura de estudos deles, pois precisam de computador, datashow, material escolar e brinquedos”.

O professor também está em contato com outras etnias no Xingu e também em outras regiões. “Faço contato com os Bororo, que ficam no norte do Mato Grosso, para me mandarem imagens e depoimentos. Esse trabalho seguirá até o final do ano”, complementa.

Gravações dos indígenas exibidas em fórum internacional

Com a participação de diversas etnias indígenas, um vídeo de cerca de 15 minutos de duração será produzido para o IV Fórum de Sociologia da International Sociological Assiciation – ISA, que foi transferido para o início de 2021, em formato online. Essas gravações serão legendadas em inglês e português, já que todos os indígenas falaram em suas próprias línguas.

O professor da Universidade é presidente do Comitê Organizador Local do fórum. A iniciativa tem a organização da ISA, da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e da PUCRS, local aonde ocorrerá o evento.

 

 

A Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos promove nesta quarta-feira, 23 de setembro, às 19h15min, uma aula aberta para o lançamento da Revista EXP 2020/1. O evento será transmitido ao vivo pela plataforma Zoom e poderá ser acessado através do link. O lançamento contará com a participação da jornalista Fernanda da Escóssia, editora do site da Revista Piauí e profissional com vasta experiência na área do jornalismo em revista, e do professor Robson Braga, orientador do laboratório da revista Entrevista, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. A mediação do evento será feita pela professora da Famecos Flávia Quadros.

O lançamento da EXP 2020/1 representa um marco na história da Famecos. Pela primeira vez, em razão da pandemia do novo coronavírus, a maior parte do processo de construção do produto editorial foi desenvolvido de forma remota pelos alunos da disciplina de Produção em Revista, incluindo apuração, diagramação e edição.

A revista, produzida no período de março a julho deste ano, traz reportagens que abordam desde problemas sociais causados pela pandemia, como o aumento no número de casos de depressão e ansiedade, até idosos super conectados, que curtem e compartilham experiências no mundo virtual. A Revista EXP pode ser conferida clicando aqui.

A edição 2020/1 conta com produções dos alunos Ângelo Menezes, Camila Pires, Débora Ramos, Eduarda Pereira, Fernanda Soprana, Gabriel Bolfoni, Gabriela Porto Alegre, Guilherme Milman, Leticia Santos, Luíza Frasson, Matheus Goulart, Mia Sodré, Natalia Schwengber, Nícolas Wagner, Rafaela Rocha, Rudimar Valença, Talita Lorenzetti, Vicente Breier e Vítor Filomeno. A coordenação é dos professores Flávia Quadros, Luiz Adolfo Lino de Souza e Luiz Antônio Araujo.

Sobre os convidados

Fernanda da Escóssia é professora e pesquisadora em comunicação e doutora em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Como jornalista, tem 25 anos de experiência em meios digitais, audiovisuais e impressos. Foi repórter da Folha de S.Paulo, editora de política e repórter do jornal O Globo e ombudsman da Agência Lupa.

Robson Braga é professor do curso de Jornalismo do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará (UFC), atuando na área de Fundamentos e Práticas Jornalísticas. Trabalhou como repórter da editoria de Conjuntura (Política, Brasil e Mundo) do Jornal O Povo (Fortaleza) e como repórter da Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (Adital).

covid,coronavírus,atualizações,presença responsável,aulas online,retomada gradual

Decisão leva em conta anseios da comunidade acadêmica, regulamentações do poder público e a instabilidade dos indicadores da Covid-19 na Capital

Considerando anseios da comunidade acadêmica, as regulamentações do poder público e a instabilidade dos indicadores da Covid-19 na Capital – que retornou à bandeira vermelha, a Universidade decidiu manter as aulas na modalidade online até o fim deste semestre letivo.  “Fizemos essa escolha em diálogo constante e escuta atenta à nossa comunidade. Seguimos em um cenário de muita incerteza, que não nos permite previsibilidade e segurança para uma alteração no nosso modelo vigente”, explica o reitor, Irmão Evilázio Teixeira.  

As atividades práticas, atividades de pesquisa e estágios seguirão sendo retomadas gradualmente, conforme autorização do Decreto Municipal nº 20.625. Com a mesma cautela que a PUCRS apresentou até agora, orientando e promovendo a presença responsável de cada umserão disponibilizados alguns serviços de apoio e ambientes para estudo e trabalho a quem desejar a partir de outubroMais detalhes a respeito dos serviços e espaços que serão oferecidos devem ser divulgados até o fim deste mês. 

Confira as orientações por área 

Prevenção e contenção de riscos 

Ao longo desses meses, além de se preocupar em manter a excelência nas aulas e atividades remotas, a PUCRS providenciou todas as adequações necessárias para proteger o grupo de profissionais que integram atividades essenciais no Campus, cumprindo protocolos rígidos de prevenção e cuidado. Confira a síntese das principais medidas: 

Tomamos todas as medidas necessárias para tornar nosso Campus um ambiente seguro. Mas a contenção da doença depende da presença responsável de cada um de nós, onde quer que estejamos. Assim, reforço a importância de seguirmos firmes na manutenção de hábitos de prevenção”, reforça o reitor. A Universidade segue atenta às recomendações e decretos do poder público e priorizando a saúde e o bem-estar da comunidade universitária.