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Nesta edição, o co-fundador da Kobe, Fábio Barboza, questiona o Diretor de Inovação da Paim Comunicação, Kim Gesswein.
Fábio Barboza (FB): Como surgiu o PaimLab e quais seus objetivos para o futuro?
Kim Gesswein (KG): O PaimLab é a materialização de uma iniciativa que sempre acompanhou a Paim através dos anos e que hoje tem espaço aqui dentro do Tecnopuc, e recentemente fechamos de ter um espaço na Unisinos, então ele é uma inserção dessa área da Paim dentro dos parques tecnológicos de forma a ter um contato e uma troca rica com a Universidade e com a pesquisa científica. Assim, conseguimos ajudar os nossos clientes e a própria Paim a crescer num ecossistema que resolve problemas a partir dessa junção com a academia.
FB: Como a Paim junta pesquisa e tecnologia para seus clientes?
KG: Acredito que passa muito pela identificação de problemas que precisam ser resolvidos pelos clientes, desde questões maiores até aplicação de algumas tecnologias do dia a dia. Então um ponto que é interessante sobre o início do Paim Lab é que ele não nasce a partir de uma pesquisa para algum cliente, ele nasce de uma vontade e iniciativa da própria Paim em 2016 de pesquisar a questão que envolvia mobilidade, wearables e internet das coisas e uso e aplicação no contexto de marca.
Foi um trabalho junto com o Ubilab, que tem um espaço no Tecnopuc, e começamos a pesquisar esse tema, sem ter uma questão claramente definida por algum cliente. O que foi muito bacana desse trabalho realizado junto com o professor Eduardo Pellanda e com o professor André Pase foi que conseguimos fazer uma leitura de vários cases de aplicações dessas tecnologias e, a partir daí, começamos a desenvolver alguns workshops e momentos com os clientes de maneira a materializar esses achados nos desafios diários de pauta.
Entre as ações que fizemos está um desfile com holografia durante um Preview da Renner, que teve parceria com a startup Goga, que também estava instalada no Tecnopuc. Isso tem muita relação com a pesquisa de problemas que ainda nem são problemas para materializar entregas tangíveis para os clientes.
FB: O que vocês recomendam para empresas que querem inovar na comunicação e no impacto das suas marcas?
KG: Ter essa iniciativa de entender que a inovação está nesse viés e campo do fazer e do poder de execução. Quando fundamos o Paim Lab no Tecnopuc não tínhamos bem estruturado como os processos aconteceriam ou a forma como extrairíamos os resultados de pesquisa. Mas colocar de pé e conseguir entender um pouco sobre como a pesquisa se traduz em aplicações de tecnologia, de processos e de inovação na prática do dia a dia dos clientes foi um processo bem bacana.
Eu diria que é importante estruturar um plano que envolva desde ações menores e mais simples até mais grandiosas, mas que esse plano tenha uma clareza de mensurar resultados. A inovação dentro das empresas ainda pode ser vista como algo que não vai gerar um resultado a curto prazo, então é muito importante estabelecer algumas métricas do que estará sendo observado a partir dessas iniciativas de inovação e dos ganhos que serão obtidos.
Para a Paim foi e tem sido um grande projeto no contexto dessa aproximação que acabou sendo expandida para outras Universidades e para outros lugares. Estamos agora no Inovabra, em São Paulo, que é um centro de inovação do Bradesco, e tudo começou com essa parceria com o Tecnopuc, e agora também com a Escola de Negócios, com o laboratório de experiências e consumo, que também nasce a partir de um viés de achados de pesquisa dos primeiros movimentos do Paim Lab.