Viagem aos Acervos da Terra
Viagem aos Acervos da Terra
A exposição Viagem aos Acervos da Terra é mais uma oportunidade para se conhecer as Coleções Científicas do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS.
Esse riquíssimo acervo de coleções biológicas e arqueológicas contêm peças de valor científico inestimável para o entendimento da complexidade da vida na Terra. As Coleções Científicas são preservadas em ambiente rigorosamente monitorado, com umidade e temperatura controladas, e possuem acesso limitado, pois trata-se patrimônio público, registrado e disponibilizado de forma online para pesquisadores de todo o mundo. Esse acervo é fonte de pesquisa para estudos sobre a produção de fármacos, vacinas, prevenção de doenças, monitoramento de mudanças ambientais, monitoramento de risco de extinção de espécies, entre inúmeras outras possibilidades.
Através da exposição Viagem aos Acervos da Terra, desenvolvida com o apoio do CNPq, os visitantes terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as Coleções Científicas do Museu, fazendo uma imersão nesse universo de conhecimento.
Vamos conhecer algumas das Coleções Científicas do Museu?
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS possui 15 principais coleções científicas que ocupam uma área total de 1200 m²!
As 14 coleções de biodiversidade somam 1.014.739 indivíduos e possuem representantes de 21.170 espécies, a grande maioria do Brasil. A coleção de Arqueologia abriga cerca de 3 milhões de fragmentos/peças/evidências prospectadas ou escavadas, obtidas desde 1970 e é considerada uma das maiores do Rio Grande do Sul.
Juntas, elas compõem um vasto testemunho da biodiversidade e da ocupação humana da Região Sul do Brasil e também abrigam espécimes provenientes de outras regiões do País e do exterior.
Assista ao vídeo para conhecer algumas de nossas coleções:
Conheça alguns dos nossos "Amigos da Terra"!
Proteger nossos Amigos da Terra, espécies que compõe a vasta biodiversidade do nosso planeta, é fundamental para a preservação e o equilíbrio ambiental e, consequentemente, para todas as formas de vida no planeta.
Conheça algumas das espécies que fazem parte da exposição Viagem aos Acervos da Terra:

Borboleta
Borboleta
A borboleta Morpho aega é uma espécie de borboleta pertencente à família Nymphalidae e ao gênero Morpho, que é conhecido por suas asas grandes e brilhantes, frequentemente com tons de azul metálico.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Coloração: As asas da Morpho aega apresentam um belo azul iridescente na parte superior, que é mais visível quando a borboleta está em voo. A parte inferior das asas é geralmente marrom com manchas ocelares (olhos falsos) que ajudam na camuflagem.
Tamanho: Como outras borboletas do gênero Morpho, a Morpho aega é de tamanho médio a grande, com uma envergadura que pode variar entre 10 a 15 cm.
Comportamento:
Voo: Essas borboletas são conhecidas por seu voo rápido e irregular, o que dificulta a predação.
Alimentação: Os adultos se alimentam principalmente de frutas fermentadas, seiva de árvores e, ocasionalmente, néctar de flores. As lagartas se alimentam de folhas de plantas hospedeiras, muitas vezes de espécies da família Fabaceae.
Ciclo de vida:
Ovos: São depositados em folhas de plantas hospedeiras.
Lagartas: As lagartas são geralmente de cor verde ou marrom, com pelos e espinhos, o que ajuda a protegê-las de predadores.
Crisálida: A fase de pupa ocorre em um casulo suspenso, onde a metamorfose acontece.
Adultos: Após emergirem, os adultos vivem por algumas semanas, durante as quais se reproduzem.
Curiosidades:
*A iridescência das asas da Morpho aega não é causada por pigmentos, mas sim pela estrutura microscópica das escamas das asas, que refrata a luz e cria o efeito de cores vibrantes.
*Essas borboletas são frequentemente caçadas por colecionadores devido à sua beleza, o que pode ameaçar suas populações em algumas áreas.
*A Morpho aega, como outras borboletas do gênero Morpho, desempenha um papel importante na polinização e no ecossistema das florestas tropicais. Sua presença é um indicador de um ambiente saudável e biodiverso.
*A cor azul iridescente das borboletas Morpho (incluindo a aega) é frequentemente usada como referência visual em produções artísticas. Por exemplo, no filme “Rio“, que retrata a biodiversidade brasileira, borboletas azuis semelhantes às Morpho aparecem em cenas da floresta tropical, simbolizando a beleza exótica da Mata Atlântica. Em animações japonesas (anime), borboletas azuis são usadas como símbolos de transformação, mistério ou conexão com a natureza. A série “Pokémon” tem criaturas inspiradas em borboletas, como o Vivillon, cujos padrões de asas lembram espécies reais, incluindo possíveis referências ao gênero Morpho.
Borboleta
A borboleta Morpho aega é uma espécie de borboleta pertencente à família Nymphalidae e ao gênero Morpho, que é conhecido por suas asas grandes e brilhantes, frequentemente com tons de azul metálico.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Coloração: As asas da Morpho aega apresentam um belo azul iridescente na parte superior, que é mais visível quando a borboleta está em voo. A parte inferior das asas é geralmente marrom com manchas ocelares (olhos falsos) que ajudam na camuflagem.
Tamanho: Como outras borboletas do gênero Morpho, a Morpho aega é de tamanho médio a grande, com uma envergadura que pode variar entre 10 a 15 cm.
Comportamento:
Voo: Essas borboletas são conhecidas por seu voo rápido e irregular, o que dificulta a predação.
Alimentação: Os adultos se alimentam principalmente de frutas fermentadas, seiva de árvores e, ocasionalmente, néctar de flores. As lagartas se alimentam de folhas de plantas hospedeiras, muitas vezes de espécies da família Fabaceae.
Ciclo de vida:
Ovos: São depositados em folhas de plantas hospedeiras.
Lagartas: As lagartas são geralmente de cor verde ou marrom, com pelos e espinhos, o que ajuda a protegê-las de predadores.
Crisálida: A fase de pupa ocorre em um casulo suspenso, onde a metamorfose acontece.
Adultos: Após emergirem, os adultos vivem por algumas semanas, durante as quais se reproduzem.
Curiosidades:
*A iridescência das asas da Morpho aega não é causada por pigmentos, mas sim pela estrutura microscópica das escamas das asas, que refrata a luz e cria o efeito de cores vibrantes.
*Essas borboletas são frequentemente caçadas por colecionadores devido à sua beleza, o que pode ameaçar suas populações em algumas áreas.
*A Morpho aega, como outras borboletas do gênero Morpho, desempenha um papel importante na polinização e no ecossistema das florestas tropicais. Sua presença é um indicador de um ambiente saudável e biodiverso.
*A cor azul iridescente das borboletas Morpho (incluindo a aega) é frequentemente usada como referência visual em produções artísticas. Por exemplo, no filme “Rio“, que retrata a biodiversidade brasileira, borboletas azuis semelhantes às Morpho aparecem em cenas da floresta tropical, simbolizando a beleza exótica da Mata Atlântica. Em animações japonesas (anime), borboletas azuis são usadas como símbolos de transformação, mistério ou conexão com a natureza. A série “Pokémon” tem criaturas inspiradas em borboletas, como o Vivillon, cujos padrões de asas lembram espécies reais, incluindo possíveis referências ao gênero Morpho.

Gavião-carijó
Gavião-carijó
O Gavião-carijó (Rupornis magnirostris), conhecido em inglês como Roadside Hawk, é uma ave de rapina amplamente distribuída nas Américas.
Essa fantástica ave nos lembra que a natureza está mais perto do que imaginamos, mesmo no asfalto. Sua capacidade de coexistir conosco desafia a ideia de que conservação só se faz em áreas selvagens intocadas. Protegê-lo significa também repensar como construímos cidades e manejamos terras agrícolas. Além disso, sua simplicidade aparente esconde complexidade: cada indivíduo que vemos pousado em um poste é um sobrevivente, um caçador especializado e um elo vital na teia ecológica.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Tamanho: Mede entre 31 a 41 cm de comprimento, com envergadura de asas de 70 a 80 cm e peso de 250 a 300 g.
Plumagem: Adultos têm coloração cinza ou marrom-acinzentada, com barras horizontais no peito e abdômen. A cauda apresenta faixas escuras. Juvenis são mais amarronzados com estrias verticais.
Olhos: Íris amarela ou alaranjada, uma característica marcante.
Habitat: Altamente adaptável, ocorre em florestas tropicais, savanas, cerrados, áreas agrícolas e até urbanas. É comum avistá-lo pousado em postes ou árvores próximos a estradas, daí o nome Roadside Hawk.
Distribuição Geográfica:
Encontrado do México à Argentina, incluindo todo o Brasil. É residente (não migratório).
Alimentação: Possui uma dieta variada de insetos (como gafanhotos), pequenos mamíferos (roedores), répteis (lagartos), anfíbios e aves menores. Caça a partir de poleiros, mergulhando rapidamente sobre a presa.
Reprodução:
Ninhos: Construídos com gravetos em árvores, geralmente reutilizados em anos posteriores.
Ovos: 1 a 2 ovos por ninhada, incubados por cerca de 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho por 5 a 6 semanas.
Comportamento: Monogâmico e ambos os pais cuidam dos filhotes.
Ecologia e Comportamento:
Papel ecológico: Controla populações de pequenos animais, servindo também como presa para aves maiores (como gaviões-de-penacho).
Vocalização: Emite um chamado agudo e estridente, especialmente durante a reprodução.
Atividade: Diurno, com voo ágil e batidas de asas intercaladas com planagens.
Curiosidades:
*Nome “carijó“: Refere-se à plumagem manchada (do tupi “kari’yó“, “pintado“).
*Interação humana: À vezes visto como benéfico no controle de pragas, mas ocasionalmente perseguido por atacar aves domésticas.
*Essa espécie é um exemplo de adaptação a diferentes ecossistemas, sendo comum em áreas urbanas, o que a torna uma das aves de rapina mais fáceis de observar nas Américas. Sua presença é um indicador de saúde ambiental em regiões fragmentadas.
Guardião invisível dos ecossistemas alterados pelo homem:
Convivência com humanos: É uma das poucas aves de rapina que prosperam em cidades, aproveitando postes, fios e árvores urbanas como poleiros para caçar. Isso o torna um bioindicador de que mesmo áreas degradadas podem abrigar vida selvagem complexa.
Controle natural de pragas: Alimenta-se de roedores, insetos (como baratas e gafanhotos) e lagartixas, ajudando a equilibrar populações que poderiam se tornar pragas urbanas ou agrícolas.
Sensibilidade a agroquímicos: Por estar no topo da cadeia alimentar em áreas rurais, acumula toxinas de presas contaminadas (ex.: roedores envenenados). Sua presença ou declínio pode indicar impactos do uso de pesticidas no ambiente.
Vilão” injustiçado: Muitos o perseguem por acreditar que ele caça galinhas, mas sua dieta raramente inclui aves domésticas (prefere presas menores). Educação sobre seus hábitos pode reduzir conflitos.
Lições para a conservação: Mostra que espécies generalistas e adaptáveis podem sobreviver em um mundo em transformação, mas isso não substitui a proteção de habitats naturais. Sua presença não justifica a destruição de biomas, como o Cerrado, onde também vive.
Gavião-carijó
O Gavião-carijó (Rupornis magnirostris), conhecido em inglês como Roadside Hawk, é uma ave de rapina amplamente distribuída nas Américas.
Essa fantástica ave nos lembra que a natureza está mais perto do que imaginamos, mesmo no asfalto. Sua capacidade de coexistir conosco desafia a ideia de que conservação só se faz em áreas selvagens intocadas. Protegê-lo significa também repensar como construímos cidades e manejamos terras agrícolas. Além disso, sua simplicidade aparente esconde complexidade: cada indivíduo que vemos pousado em um poste é um sobrevivente, um caçador especializado e um elo vital na teia ecológica.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Tamanho: Mede entre 31 a 41 cm de comprimento, com envergadura de asas de 70 a 80 cm e peso de 250 a 300 g.
Plumagem: Adultos têm coloração cinza ou marrom-acinzentada, com barras horizontais no peito e abdômen. A cauda apresenta faixas escuras. Juvenis são mais amarronzados com estrias verticais.
Olhos: Íris amarela ou alaranjada, uma característica marcante.
Habitat: Altamente adaptável, ocorre em florestas tropicais, savanas, cerrados, áreas agrícolas e até urbanas. É comum avistá-lo pousado em postes ou árvores próximos a estradas, daí o nome Roadside Hawk.
Distribuição Geográfica:
Encontrado do México à Argentina, incluindo todo o Brasil. É residente (não migratório).
Alimentação: Possui uma dieta variada de insetos (como gafanhotos), pequenos mamíferos (roedores), répteis (lagartos), anfíbios e aves menores. Caça a partir de poleiros, mergulhando rapidamente sobre a presa.
Reprodução:
Ninhos: Construídos com gravetos em árvores, geralmente reutilizados em anos posteriores.
Ovos: 1 a 2 ovos por ninhada, incubados por cerca de 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho por 5 a 6 semanas.
Comportamento: Monogâmico e ambos os pais cuidam dos filhotes.
Ecologia e Comportamento:
Papel ecológico: Controla populações de pequenos animais, servindo também como presa para aves maiores (como gaviões-de-penacho).
Vocalização: Emite um chamado agudo e estridente, especialmente durante a reprodução.
Atividade: Diurno, com voo ágil e batidas de asas intercaladas com planagens.
Curiosidades:
*Nome “carijó“: Refere-se à plumagem manchada (do tupi “kari’yó“, “pintado“).
*Interação humana: À vezes visto como benéfico no controle de pragas, mas ocasionalmente perseguido por atacar aves domésticas.
*Essa espécie é um exemplo de adaptação a diferentes ecossistemas, sendo comum em áreas urbanas, o que a torna uma das aves de rapina mais fáceis de observar nas Américas. Sua presença é um indicador de saúde ambiental em regiões fragmentadas.
Guardião invisível dos ecossistemas alterados pelo homem:
Convivência com humanos: É uma das poucas aves de rapina que prosperam em cidades, aproveitando postes, fios e árvores urbanas como poleiros para caçar. Isso o torna um bioindicador de que mesmo áreas degradadas podem abrigar vida selvagem complexa.
Controle natural de pragas: Alimenta-se de roedores, insetos (como baratas e gafanhotos) e lagartixas, ajudando a equilibrar populações que poderiam se tornar pragas urbanas ou agrícolas.
Sensibilidade a agroquímicos: Por estar no topo da cadeia alimentar em áreas rurais, acumula toxinas de presas contaminadas (ex.: roedores envenenados). Sua presença ou declínio pode indicar impactos do uso de pesticidas no ambiente.
Vilão” injustiçado: Muitos o perseguem por acreditar que ele caça galinhas, mas sua dieta raramente inclui aves domésticas (prefere presas menores). Educação sobre seus hábitos pode reduzir conflitos.
Lições para a conservação: Mostra que espécies generalistas e adaptáveis podem sobreviver em um mundo em transformação, mas isso não substitui a proteção de habitats naturais. Sua presença não justifica a destruição de biomas, como o Cerrado, onde também vive.

Lobo-guará
Lobo-guará
O Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) é um mamífero fascinante e icônico da fauna sul-americana. Ele é um símbolo do Cerrado, conectando plantas, animais e até culturas humanas. Sua sobrevivência depende de entendermos que proteger essa espécie é preservar um ecossistema inteiro — e, por tabela, nosso próprio futuro. Assim, sua preservação é essencial para manter o equilíbrio dos ecossistemas onde vive.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Classificação: Maior canídeo da América do Sul, pertencente à família Canidae, mas não é um lobo nem uma raposa. É a única espécie do gênero Chrysocyon.
Aparência: Pelagem avermelhada (dourada) e longas pernas escuras, adaptadas para locomover-se em campos altos. Possui uma crina negra no pescoço, que se eriça em situações de alerta. Cauda espessa com ponta branca e orelhas grandes e pontiagudas. Pode atingir até 1 metro de altura (no ombro) e pesar entre 20 a 30 kg.
Habitat
Distribuição Geográfica: Encontrado principalmente no Cerrado brasileiro, mas também no Pantanal, em áreas de campos do sul do Brasil e em regiões da Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru.
Ambiente: Prefere áreas abertas, como savanas, campos com arbustos e regiões semi-úmidas. Evita florestas densas.
Comportamento:
Hábitos: Solitário e noturno sendo mais ativo ao entardecer e amanhecer. Marca seu território com urina e fezes, que possuem um odor característico (semelhante um alucinógeno, devido a uma substância chamada “pipi do lobo”).
Alimentação: Onívoro, sua dieta inclui frutas (como a lobeira ou Solanum lycocarpum, vital para sua nutrição), pequenos mamíferos, aves, insetos, ovos e até vegetais. Desempenha um papel ecológico crucial como *dispersor de sementes*, especialmente da lobeira.
Reprodução:
Acasalamento: Forma pares monogâmicos durante a época reprodutiva, mas geralmente vive sozinho.
Gestação: Cerca de 65 dias, com ninhadas de 2 a 5 filhotes.
Filhotes: Nascem escuros e adquirem a pelagem avermelhada após 10 semanas. São cuidados por ambos os pais.
Curiosidades:
Vocalização: Emite um som grave e prolongado, chamado de “auummm“, usado para comunicação a longas distâncias.
Mitologia: Faz parte de lendas regionais, como a crença de que seu uivo anuncia má sorte. Em algumas culturas indígenas, é associado à figura do “lobisomem”.
Nome: “Guará” vem do tupi-guarani e significa “pelagem vermelha”.
Estampa a cédula de R$200,00 no Brasil, destacando sua relevância para a identidade nacional.
Em animações: Na animação “Rio“, embora não seja protagonista, o lobo-guará aparece brevemente em cenas do filme ambientadas no Brasil.
Em músicas: A cantora brasileira Marina Sena menciona o animal em uma de suas letras, e o lobo-guará também aparece em obras de artistas como Milton Nascimento (na música “Canção da América“).
Lobo-guará
O Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) é um mamífero fascinante e icônico da fauna sul-americana. Ele é um símbolo do Cerrado, conectando plantas, animais e até culturas humanas. Sua sobrevivência depende de entendermos que proteger essa espécie é preservar um ecossistema inteiro — e, por tabela, nosso próprio futuro. Assim, sua preservação é essencial para manter o equilíbrio dos ecossistemas onde vive.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Classificação: Maior canídeo da América do Sul, pertencente à família Canidae, mas não é um lobo nem uma raposa. É a única espécie do gênero Chrysocyon.
Aparência: Pelagem avermelhada (dourada) e longas pernas escuras, adaptadas para locomover-se em campos altos. Possui uma crina negra no pescoço, que se eriça em situações de alerta. Cauda espessa com ponta branca e orelhas grandes e pontiagudas. Pode atingir até 1 metro de altura (no ombro) e pesar entre 20 a 30 kg.
Habitat
Distribuição Geográfica: Encontrado principalmente no Cerrado brasileiro, mas também no Pantanal, em áreas de campos do sul do Brasil e em regiões da Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru.
Ambiente: Prefere áreas abertas, como savanas, campos com arbustos e regiões semi-úmidas. Evita florestas densas.
Comportamento:
Hábitos: Solitário e noturno sendo mais ativo ao entardecer e amanhecer. Marca seu território com urina e fezes, que possuem um odor característico (semelhante um alucinógeno, devido a uma substância chamada “pipi do lobo”).
Alimentação: Onívoro, sua dieta inclui frutas (como a lobeira ou Solanum lycocarpum, vital para sua nutrição), pequenos mamíferos, aves, insetos, ovos e até vegetais. Desempenha um papel ecológico crucial como *dispersor de sementes*, especialmente da lobeira.
Reprodução:
Acasalamento: Forma pares monogâmicos durante a época reprodutiva, mas geralmente vive sozinho.
Gestação: Cerca de 65 dias, com ninhadas de 2 a 5 filhotes.
Filhotes: Nascem escuros e adquirem a pelagem avermelhada após 10 semanas. São cuidados por ambos os pais.
Curiosidades:
Vocalização: Emite um som grave e prolongado, chamado de “auummm“, usado para comunicação a longas distâncias.
Mitologia: Faz parte de lendas regionais, como a crença de que seu uivo anuncia má sorte. Em algumas culturas indígenas, é associado à figura do “lobisomem”.
Nome: “Guará” vem do tupi-guarani e significa “pelagem vermelha”.
Estampa a cédula de R$200,00 no Brasil, destacando sua relevância para a identidade nacional.
Em animações: Na animação “Rio“, embora não seja protagonista, o lobo-guará aparece brevemente em cenas do filme ambientadas no Brasil.
Em músicas: A cantora brasileira Marina Sena menciona o animal em uma de suas letras, e o lobo-guará também aparece em obras de artistas como Milton Nascimento (na música “Canção da América“).

Arara-canindé
Arara-canindé
A Arara-canindé, também conhecida como Arara-de-barriga-amarela ou Arara-amarela (Ara ararauna), é uma espécie de ave psitaciforme da família Psittacidae.
É possível que haja variações locais na nomenclatura. Em algumas regiões, nomes como “arara-azul-e-amarela” também são usados para a mesma espécie. A Arara-canindé é um elo entre a natureza e a sociedade humana, lembrando-nos de que a preservação da biodiversidade não é apenas uma questão ecológica, mas também uma necessidade para nossa própria sobrevivência e qualidade de vida.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Tamanho: Mede entre 76 a 86 cm de comprimento.
Cores: Possui plumagem vibrante, com as costas e asas em azul-cobalto, peito e barriga amarelos, e uma mancha verde na testa. O bico é preto e a região ao redor dos olhos é branca, com linhas negras características.
Distinção: Diferencia-se de outras araras, como a arara-vermelha, pela combinação única de azul, amarelo e verde.
Distribuição Geográfica:
Habitat: Vive em florestas tropicais, savanas (como o Cerrado) e áreas alagadas (como o Pantanal). É comum em países da América do Sul, incluindo Brasil, Bolívia, Paraguai, Colômbia e Venezuela. No Brasil é encontrada principalmente na Amazônia, Pantanal e regiões de mata aberta do Nordeste.
Comportamento:
Alimentação: Alimenta-se de frutas, sementes, nozes e flores, usando seu bico forte para quebrar cascas duras.
Socialização: Vive em casais ou pequenos bandos, sendo muito barulhenta e comunicativa. Emite gritos característicos durante o voo.
Reprodução: Nidifica em ocos de árvores ou palmeiras, onde a fêmea põe 2 a 3 ovos. Os filhotes permanecem com os pais por até 1 ano.
Curiosidades:
Longevidade: Pode viver mais de 50 anos em cativeiro.
Inteligência: Assim como outras araras, é muito inteligente e capaz de imitar sons e palavras quando domesticada.
Cultura: É um símbolo da fauna brasileira, frequentemente associada à biodiversidade do Pantanal e da Amazônia.
Dispersão de sementes: Ao se alimentar de frutas e sementes, a arara-carindé ajuda a espalhá-las pelo ambiente, promovendo a regeneração de florestas e mantendo a biodiversidade. Isso é vital para a saúde de ecossistemas como a Amazônia e o Pantanal, que regulam o clima global e fornecem recursos como água e ar puro.
Indicador ambiental: Sua presença indica a saúde do ecossistema. Se as populações de araras declinam, é um sinal de desequilíbrio (desmatamento, poluição, etc.), alertando para problemas que também afetam os humanos.
Ecoturismo: É uma das espécies mais icônicas para o turismo de observação de vida selvagem, especialmente no Pantanal e na Amazônia. Geram receita para comunidades locais por meio de passeios, hospedagens e guias turísticos.
Símbolo da biodiversidade: Representa a riqueza da fauna brasileira e é frequentemente usada em campanhas de conservação, moedas, logomarcas (como o símbolo do IBAMA) e obras de arte.
Cultura indígena: Para muitos povos tradicionais, as araras têm significado espiritual e são associadas a mitos e tradições.
Inspiração artística: Suas cores vibrantes inspiram pinturas, artesanatos, músicas e literatura, enriquecendo a cultura humana.
Arara-canindé
A Arara-canindé, também conhecida como Arara-de-barriga-amarela ou Arara-amarela (Ara ararauna), é uma espécie de ave psitaciforme da família Psittacidae.
É possível que haja variações locais na nomenclatura. Em algumas regiões, nomes como “arara-azul-e-amarela” também são usados para a mesma espécie. A Arara-canindé é um elo entre a natureza e a sociedade humana, lembrando-nos de que a preservação da biodiversidade não é apenas uma questão ecológica, mas também uma necessidade para nossa própria sobrevivência e qualidade de vida.
Vamos saber mais sobre essa curiosa espécie?
Características:
Tamanho: Mede entre 76 a 86 cm de comprimento.
Cores: Possui plumagem vibrante, com as costas e asas em azul-cobalto, peito e barriga amarelos, e uma mancha verde na testa. O bico é preto e a região ao redor dos olhos é branca, com linhas negras características.
Distinção: Diferencia-se de outras araras, como a arara-vermelha, pela combinação única de azul, amarelo e verde.
Distribuição Geográfica:
Habitat: Vive em florestas tropicais, savanas (como o Cerrado) e áreas alagadas (como o Pantanal). É comum em países da América do Sul, incluindo Brasil, Bolívia, Paraguai, Colômbia e Venezuela. No Brasil é encontrada principalmente na Amazônia, Pantanal e regiões de mata aberta do Nordeste.
Comportamento:
Alimentação: Alimenta-se de frutas, sementes, nozes e flores, usando seu bico forte para quebrar cascas duras.
Socialização: Vive em casais ou pequenos bandos, sendo muito barulhenta e comunicativa. Emite gritos característicos durante o voo.
Reprodução: Nidifica em ocos de árvores ou palmeiras, onde a fêmea põe 2 a 3 ovos. Os filhotes permanecem com os pais por até 1 ano.
Curiosidades:
Longevidade: Pode viver mais de 50 anos em cativeiro.
Inteligência: Assim como outras araras, é muito inteligente e capaz de imitar sons e palavras quando domesticada.
Cultura: É um símbolo da fauna brasileira, frequentemente associada à biodiversidade do Pantanal e da Amazônia.
Dispersão de sementes: Ao se alimentar de frutas e sementes, a arara-carindé ajuda a espalhá-las pelo ambiente, promovendo a regeneração de florestas e mantendo a biodiversidade. Isso é vital para a saúde de ecossistemas como a Amazônia e o Pantanal, que regulam o clima global e fornecem recursos como água e ar puro.
Indicador ambiental: Sua presença indica a saúde do ecossistema. Se as populações de araras declinam, é um sinal de desequilíbrio (desmatamento, poluição, etc.), alertando para problemas que também afetam os humanos.
Ecoturismo: É uma das espécies mais icônicas para o turismo de observação de vida selvagem, especialmente no Pantanal e na Amazônia. Geram receita para comunidades locais por meio de passeios, hospedagens e guias turísticos.
Símbolo da biodiversidade: Representa a riqueza da fauna brasileira e é frequentemente usada em campanhas de conservação, moedas, logomarcas (como o símbolo do IBAMA) e obras de arte.
Cultura indígena: Para muitos povos tradicionais, as araras têm significado espiritual e são associadas a mitos e tradições.
Inspiração artística: Suas cores vibrantes inspiram pinturas, artesanatos, músicas e literatura, enriquecendo a cultura humana.
Venha descobrir os fantásticos acervos da Terra!
O Museu abre de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
UM MUSEU DIFERENTE CHEGA EM BREVE:
Estamos preparando novidades para você, por isso, de 19 de maio a 16 de junho de 2025 o primeiro pavimento do Museu terá algumas mudanças:
– acesso às exposições Viagens aos Acervos da Terra e a área Mundo da Criança
– acesso aos demais pavimentos exclusivamente pelas escadas rolantes e elevadores
Para saber mais:
Aniversário Genial – clique aqui!
Levar o Museu Itinerante para a sua cidade – clique aqui!