Nathália Bianchini Esper faz parte do projeto de pesquisa Zika Vírus
Nathália foi orientada pelo pesquisador Alexandre Franco. Foto: Arquivo pessoal
O mês de julho foi marcado pela missão da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde, Nathália Bianchini Esper, nos Estados Unidos. A pesquisadora passou pela na Faculdade de Medicina da University of Washington (WU), pelo Child Mind Institute e pelo Nathan S. Kline Institute.
Nathália faz parte do projeto de pesquisa Zika Vírus do Instituto do Cérebro do RS (InsCer), como engenheira de computação, e teve sua viagem financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Na primeira parte da missão, Nathália atuou junto ao professor da WU, Jeffrey Neil, que já foi professor visitante do InsCer em março de 2019. Foi a partir desta visita que se abriu a possibilidade de levar um estudante para este intercâmbio. “Em Saint Louis, eu trabalhei com técnicas para processar e analisar os dados estruturais do projeto Zika Vírus. São eles que nos dão uma noção de como está a anatomia do cérebro”, afirma a doutoranda.
Na segunda parte da missão no exterior, Nathália trabalhou com o engenheiro Alexandre Franco no Child Mind Institute e no Nathan S. Kline Institute, em Nova York. A pesquisadora trabalhou com os dados de ressonância magnética do projeto Zika Vírus e técnicas para dados funcionais, que dizem como está a função cerebral dessas crianças. “O objetivo foi aprender novas técnicas de análise”, explica a doutoranda.
Para Nathália, a experiência em trabalhar em três grandes centros nos Estados Unidos contribuiu para o seu crescimento profissional e pessoal. “Aprendi muito sobre a forma de trabalho deles e estou trazendo tudo isso para o InsCer. É bem diferente do que estamos acostumados. Além disso, tem todo o conhecimento técnico que eu adquiri lá e que estou começando a implementar em nossa rotina aqui no Laboratório de Imagens”, descreve.
