Romancista Sinval Medina doa acervo para a PUCRS

Cerimônia de entrega de manuscritos e datiloscritos ocorreu nesta terça-feira, 30 de agosto

Por: Redação Ascom

31/08/2016 - 14h08
Romancista Sinval Medina doa acervo para a PUCRS

Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

A PUCRS recebeu o acervo do romancista gaúcho Sinval Medina nesta terça-feira, 30 de agosto. A cerimônia de entrega, que ocorreu no Salão Nobre da Reitoria, teve a presença do Reitor, Joaquim Clotet, do professor Ricardo Barberena, coordenador do Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural, onde ficarão os manuscritos e datiloscritos do escritor, e do próprio romancista Sinval Medina. Segundo o Reitor, é um dia especial para a PUCRS que certifica a qualidade da Universidade no âmbito da criação literária. Também estavam presentes os professores da Faculdade de Letras Luiz Antonio de Assis Brasil e Maria Eunice Moreira e a diretora da Biblioteca Central Irmão José Otão, Ana Cristina Benso.

Assis Brasil salientou que o autor trata de temas nacionais e internacionais, mas suas obras sempre estão vinculadas à cultura do Rio Grande do Sul. Ele também ressaltou que o acervo servirá para estudo de alunos, professores e pesquisadores. Maria Eunice definiu Medina como um grande ficcionista e historiador. “Estamos em frente a um manancial de pesquisa que será aproveitado por todos. Será uma base de pesquisa muito forte”, pontuou a professora. A diretora da Biblioteca explicou que o Delfos é um espaço de documentação e memória, e que as obras de Sinval enriquecerão o local. A jornalista e esposa do escritor, Cremilda Medina, frisou que um escritor é a antena sensível de uma sociedade, e que qualquer profissional precisa estar perto da arte. Além disso, ela disse que é admiradora das obras do marido e que é “impossível escolher uma favorita”.

Clotet questionou Medina sobre o segredo para ser um bom escritor. O romancista esclareceu que existem caminhos individuais. “Eu costumo brincar que escrever não é algo que se ensina, mas algo que se aprende”, disse. Para o autor, o caminho é o exercício e o trabalho constantes, além de um bom controle de qualidade do que é produzido. Ele afirmou ainda que está muito feliz com o momento e com a existência de um espaço como o Delfos, que permite que a voz dos escritores seja ouvida mesmo depois da morte. “A nossa voz continua a ecoar mesmo depois que a gente se vai”, declarou. O Reitor complementou: “e eu lhe garanto que a sua obra será transcendente”. O Delfos conta com mais de 40 acervos e, ao lado de Luiz Antonio de Assis Brasil e Luiz de Miranda, Medina é o terceiro autor vivo com suas obras no espaço de memória cultural.


Leia Mais Veja todas