Josep Piquè apresenta modelo espanhol de ambientes de inovação

Presidente da Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos participou do Projeto Horizontes

18/08/2017 - 11h10
Josep Piquè, Tecnopuc, Parques Tecnológicos, IASP, Tecnopuc, Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos

Camila Cunha/PUCRS

Nesta quinta-feira, 17 de agosto, durante a segunda edição do Projeto Horizontes em 2017, Josep Piquè, presidente da Associação Internacional de Parques Científicos e Tecnológicos (IASP), falou sobre Ecossistemas de Inovação: O caminho para crescer. Durante o evento, ocorrido no auditório do prédio 97 do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), ele comentou que o Rio Grande do Sul tem uma estrutura potente de parques tecnológicos, e que o desafio é entender as funções dos agentes nesse ecossistema. Na palestra, utilizou um metamodelo desenvolvido na Catalunha, Espanha, para ilustrar a construção de um centro de inovação que irradie essa ideia pelo território onde o centro está localizado.

O modelo inclui dez elementos: informação, inovação, internacionalização, investimento, talento, território, setor, sociedade, rede local e rede internacional. Um dos segredos para que um centro de inovação funcione, segundo ele, é ter uma única porta de entrada de demandas para que, a partir daí, seja possível conduzi-las internamente. Ele também destacou a importância da comunicação. “Precisamos compartilhar o que fazemos. Isso envolve como eu lido com a agenda coletiva da população”, citou. Além disso, Piquè disse que é essencial saber quem é quem, o que só pode ser construído a partir de networking. “A lógica da informação deve estar incorporada no ecossistema de inovação, por isso é essencial ter um plano definido de comunicação”.

Ao falar especificamente sobre inovação, Piquè considera determinante que existam mecanismos de inspiração. Para ele, é preciso se perguntar: “que elementos incorporo no ecossistema para inspirar os agentes?”. O palestrante também ressaltou a importância da presença de startups nos ecossistemas. “É a melhor forma de valorizar e absorver a tecnologia de um território, porque ao lidar com um produto, uma startup cria uma relação direta com o mercado”, esclareceu.

O Projeto Horizontes

Organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da PUCRS (Propesq), o Projeto Horizontes é realizado por meio de conferências que se propõem a um diálogo continuado em relação a questões contemporâneas, possibilitando uma experiência interdisciplinar entre diversos cientistas e intelectuais e o corpo docente dos programas de Pós-Graduação da PUCRS.


Leia Mais Veja todas