Segundo dados dos indicadores de problemas elétricos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocorrem, em média, 350 mil falhas elétricas por ano e são cerca de 350 milhões de eletroeletrônicos vulneráveis no Brasil. Diante desse quadro, um time de engenheiros criou, em 2017, uma startup com objetivo de diminuir os riscos elétricos. Fernando Kiszewski, 50 anos, Eduardo Malfati, 29, Gabriel Costa, 28, e Paulo Weiss, 28, desenvolveram a Radak, empresa que produz um protótipo de tomada que faz a leitura da rede elétrica, a fim de proteger o aparelho elétrico.

"Criamos uma tomada inteligente, chamada de Hyggs, que tem dois tipos: de embutir e portátil", afirma Eduardo. A segunda opção é a mais consolidada, por questões de escolha de mercado da Radak, que está focada no mercado B2B (business to busines).

Conforme Fernando, a tomada inteligente tem três funções fundamentais. "A primeira seria a inteligência, pois ela tem capacidade de compreensão, raciocínio sobre o que está acontecendo na rede elétrica. A segunda é autonomia, na qual é independente, tem autossuficiência para tomar decisões sem auxílio. Por último, a robustez, pois é forte e vigorosa para suportar os problemas da rede elétrica."

Notada a anormalidade na rede elétrica, o equipamento eletroeletrônico conectado ao Hyggs é desligado de forma antecipada. Somente vai restabelecer a conexão com a rede elétrica após a sua normalização para os parâmetros adequados a que o Hyggs está conectado (127V ou 220V). A Radak está localizada no Tecnopuc.