Estudo da Pucrs busca compreender o comportamento das pessoas para ajudar na revisão de medidas preventivas
Após meses lidando com uma inimiga silenciosa e invisível, as populações de diferentes partes do mundo aprenderam, mesmo que com adaptações, a conviver com a pandemia da Covid-19 no dia a dia. Para entender e comparar os hábitos entre pessoas japonesas, descendentes e não descendentes de japoneses neste período, a Pucrs está realizando uma pesquisa. Pessoas com idade superior a 21 anos e residentes no Brasil ou no Japão, podem participar clicando neste link: http://bit.ly/3bqHahN.
O projeto realizado pelo Grupo de Pesquisa em Epidemiologia, Neurologia e Imunologia (Genim), é coordenado por Douglas Kazutoshi Sato, diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pucrs (IGG), e tem como instituições parceiras:
Faculdade de Medicina da UFRGS e Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Centro de Pesquisa Ensino e Cultura do Hospital Santa Cruz, de São Paulo.
Departamento de Medicina Interna (Neurologia) da Universidade de Keio, em Tóquio, no Japão.
A pesquisa será útil não apenas neste momento, mas também para futuras emergências de saúde pública que possam acontecer. “Acreditamos que os resultados serão informativos e contribuirão para a revisão de medidas preventivas diante da pandemia, bem como para a saúde da população e hábitos comportamentais preventivos”, destaca o grupo que elaborou o estudo.
Um Japão no Brasil
A história da imigração japonesa no Brasil começou há 112 anos, em 18 de junho de 1908. Estima-se que pelo menos 1,5 milhão de nikkeis – como são conhecidas as pessoas com origem japonesa – vivam no País, de acordo com o Consulado Geral do Japão em São Paulo.
Dessas pessoas, 400 mil vivem em São Paulo. Já no Rio Grande do Sul, a cidade de Ivoti é marcada pelas tradições nipônicas, onde fica o Memorial da Colônia Japonesa.
Pandemia em números
Até 7 de outubro deste ano o Japão registrou cerca de 1.500 mortes e pouco mais de 82 mil casos, segundo dados oficiais. A taxa de mortalidade foi de um a cada 100 mil habitantes, enquanto nos EUA chegou a 64 e, no Brasil, passou de 70.
Participe da pesquisa que compara hábitos de japoneses e brasileiros na pandemia
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