30 de Setembro de 2020
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10 candidatas a vacina em fase final de testes

Pesquisadores de todo o mundo buscam desenvolver, em tempo recorde, uma vacina contra o coronavírus. Há, segundo o mais recente relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na segunda-feira, 191 pesquisas em andamento. Destas, 40, de acordo com o documento, estão em análise clínica (ou seja, realizando testes em humanos).


Agora, 10 imunizantes estão na última fase do estudo, aplicando testes em grupos de centenas ou milhares de pessoas para comprovar se a substância é eficiente e segura. A última vacina a ingressar na fase três foi a desenvolvida pela Novavax. A farmacêutica anunciou ontem os testes com o possível imunizante no Reino Unido. A expectativa é de contar com a participação de 10 mil pessoas entre 18 e 84 anos.


O Brasil recebe estudos de quatro vacinas: a da empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a da farmacêutica chinesa Sinovac Biontech, a da norte-americana Pfizer e a da belga Janssen Pharmaceuticals.


RS


No Rio Grande do Sul, os testes com o imunizante da Sinovac estão em andamento no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), em Porto Alegre. Os hospitais Nossa Senhora da Conceição e Clínicas, também na capital gaúcha, farão testes com as vacinas da Janssen. Por fim, o Clínicas, ainda em Porto Alegre, e o Hospital Universitário de Santa Maria, na região central do Estado, vão participar da ampliação do estudo da AstraZeneca.


Somam-se a elas as chinesas Sinopharm e Wuhan Institute of Biological Products, Sinopharm e Beijing Institute of Biological Products, e CanSino Biologics e Beijing Institute of Biotechnology; a norte-americana Moderna e a russa do Gamaleya Research Institute.


Conheça, neste "vacinômetro" ao lado, as candidatas mais promissoras em desenvolvimento até o momento.



(Ver imagem)

*Se resultados demonstrarem benefícios, a vacina poderá ser liberada para uso em meio à pesquisa. **Testes serão ou estão sendo realizados no Brasil. Fonte: OMS e Cláudio Stadnik, infectologista da Santa Casa