12/12/2019 - 10h29

Pesquisador do IPR integra rede nacional de pesquisa sobre isótopos forenses

Luiz Frederico Rodrigues foi convidado para participar do programa da Polícia Federal

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Luiz Frederico Rodrigues (à direita) / Foto: Arquivo pessoal

O pesquisador do Instituto de Petróleo e Recursos Naturais Luiz Frederico Rodrigues foi convidado para participar da rede nacional do Programa Nacional de Isótopos Forenses da Polícia Federal.  A iniciativa visa o desenvolvimento e aplicação de técnicas isotópicas em exames periciais de vestígios criminais nas mais diversas áreas da criminalística. O convite foi feito durante o 1º Workshop sobre Isótopos Forenses, realizado no final de novembro, na sede da Polícia Federal, em Brasília.

De acordo com Rodrigues, o uso da análise isotópica estável em investigações forenses está crescendo rapidamente devido as importantes informações que poderão ser obtidas. “É o resultado de uma ‘impressão digital isotópica’ de evidências.  Um dos principais objetivos de investigações forenses é avaliar a semelhança ou diferença entre materiais, ou então, descobrir a origem de uma determinada amostra”, conta.

Sobre essa “impressão digital”, Rodrigues explica que existe um conjunto de elementos adequados para a análise isótopos estáveis em níveis de abundância natural que podem ser úteis para caracterizar uma amostra de interesse. As análises se concentram nas relações isotópicas dos elementos relativamente abundantes como hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio e enxofre. As informações coletadas de cada elemento nas amostras são únicas e quando interpretadas em combinação fornecem informações que não podem ser adquiridas através de outras técnicas de identificação química. Assim, ao contrário de muitos tipos de evidências baseadas em padrões coletadas durante uma investigação forense (por exemplo, marcas de mordida, impressões de pneus ou calçados, caligrafia), as composições isotópicas são evidências empíricas quantitativas.

A contribuição do pesquisador do IPR na rede foca na aplicação de diferentes técnicas usando isótopos estáveis na área forense no país. Sobre a relevância de integrar a rede, Rodrigues afirma que além da cooperação com a Polícia Federal, ainda possibilita futuras colaborações com outras instituições para participar de investimentos nas áreas criminalísticas.

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