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No Brasil mais de 30 mil pessoas esperam por um órgão para salvar a sua vida.

Setembro é o mês mundial para registrar a importância da doação de órgãos mas é importante falar sobre este tema o ano inteiro. Nós, do São Lucas da PUCRS, somos o hospital privado de Porto Alegre com o maior número de notificações e doações de órgãos. Até o mês de julho de 2019 registramos o aumento de 30% nas doações de órgãos, quando comparadas ao mesmo período de 2018. Temos muito a comemorar e entendemos que podemos fazer mais, alertando a sociedade sobre a importância deste ato. A campanha MEU LEGADO SALVA apresenta depoimentos de receptores, equipes envolvidas no processo de doação e informações importantes para esclarecer o tema.

“A morte é previsível, mas nunca é esperada. Por isso, é importante conversar com os familiares sobre o desejo de ser doador de órgãos, pois são eles os responsáveis em autorizar a doação quando acontecer o falecimento. Certamente, a decisão em consentir tende a ser mais confortável quando as famílias conhecem o desejo de ser doador para ajudar outras pessoas”, esclarecem os enfermeiros Dagoberto Rocha e Daiana Kochhann da OPO 2, responsáveis em identificar os potenciais doadores.

O diretor técnico do Hospital São Lucas da PUCRS, Dr. Saulo Bornhorst, teve a experiência de receber uma nova córnea há 12 anos. O médico lembra da importância desse episódio na sua trajetória e relata que o transplante devolveu plenamente sua visão, possibilitando o exercício da medicina, a paternidade e todas as relações sociais de forma plena e saudável. “Na época, esperei a córnea por 2 anos. Foi um momento difícil, pois trabalhava na emergência e tinha dificuldade de me adaptar com as lentes de contato que utilizava. Tive o privilégio de receber o transplante. Sei que é muito difícil para o familiar que perde alguém que ama. No entanto, essa decisão pode salvar vidas”, reforça Dr. Saulo.

INFORMAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO NO RS:

Atualmente no Estado, 40% das famílias não autorizam a doação de órgãos, após o falecimento do seu familiar. As principais razões relatadas são: desconhecimento do desejo do falecido, descontentamento com o atendimento hospitalar e a não compreensão da morte encefálica.

A Organização de Procura de Órgãos (OPO 2), tem uma equipe dedicada a capacitar equipes médicas e assistenciais para falar sobre o tema e acolher os familiares nesse momento que é decisivo para salvar vidas. A entidade também tem auxiliado a Central de Transplantes do RS na realização dos cursos de capacitação de morte encefálica aos médicos do corpo clínico, o qual além de ser requisito para a realização do diagnóstico de morte encefálica, promove a atualização e a discussão de todo o processo da doação de órgãos.

O trabalho da OPO 2 já concretizou 550 doações, entre os anos de 2011 até julho de 2019.

 

Documentário sobre doação de órgãos Hospital São Lucas PUCRS


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