Oceanos de plástico: o problema da poluição

As comemorações de final de ano trouxeram, além de alegria e desejos prosperidade, uma grande quantidade de lixo para os locais onde ocorreram. É o caso da Orla do Guaíba, em Porto Alegre, de onde os funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) retiraram aproximadamente 1,8 tonelada de lixo.
No Rio de Janeiro, os funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) recolheram 762 toneladas de resíduos, 351 delas apenas na praia de Copacabana.
Já em São Paulo, após a festa de Reveillon, os funcionários da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) recolheram cerca de 66,5 toneladas de resíduos na Avenida Paulista.
Esses dados enfatizam o agravamento da poluição do nosso planeta. Segundo dados da BBC, estima-se que uma média de 10 milhões de toneladas de resíduos de plástico vão parar no mar todos os anos. Essa poluição pode afetar a vida marinha de forma irreversível, já que geralmente esses animais podem ficar presos aos resíduos ou acabar se alimentando deles.
Para piorar, a poluição não afeta somente a vida marinha. Com o tempo, os resíduos de plástico são degradados, dividindo-se em pedaços extremamente pequenos. Alguns peixes e outros animais marinhos ingerem esse microplástico. E nós, seres humanos, ao nos alimentarmos com tais animais, acabamos por ingeri-lo também.
O efeito do microplástico no organismo humano ainda é desconhecido. Entretanto, como pode ser constatado nas figuras abaixo, já se sabe que produtos feitos de plástico levam décadas ou mesmo séculos para se decompor.
É hora de reduzirmos o consumo excessivo desse material, caso não queiramos contribuir para a formação de oceanos de plástico em nosso planeta.