As oportunidades de pesquisa no Museu

Em 2019, o Salão de Iniciação Científica PUCRS comemora 20 anos. Ambiente onde se compartilha o conhecimento construído por estudantes da graduação e professores/pesquisadores de diferentes universidades e instituições de pesquisa regionais e/ou brasileiras, o evento representa um grande movimento de transformação que objetiva contribuir com o futuro da sociedade onde vivemos.

Espaço de geração, preservação e divulgação da ciência, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS é tema de muitos trabalhos de pesquisa desenvolvidos para o Salão. É o caso do estudo sobre o Programa Escola-Ciência PROESC, de Ana Paula Rauber, bolsista na Coordenadoria Educacional  do Museu. Sobre seu projeto, Ana destaca:

“O Museu é uma extensão da sala de aula, principalmente para instituições com impossibilidade de acesso na condição de pagantes. Aqui temos laboratórios que possibilitam que alunos possam conhecer instrumentos que muitas vezes nunca tinham visto, como um microscópio. Tem toda uma gama de oportunidades aqui dentro que não são tão exploradas e a ideia do projeto é essa: explorar mais essas áreas para garantir o acesso a instituições que, a princípio, não teriam condições”.

Já nas coleções científicas do Museu é possível desenvolver projetos de pesquisa por meio de bolsas oferecidas para alunos da PUCRS pelos programas de Iniciação Cientifica e Iniciação Cientifica Jr. ou por agências de fomento, como CNPq e FAPERGS, além de estágios disciplinares obrigatórios e o Programa de Extensão e Gestão das Atividades de Formação Continuada (o PEGA).

A doutoranda Maria Laura Delapieve, pesquisadora do laboratório da coleção de Peixes desde 2008, desenvolve projetos com ênfase na biodiversidade, na sistemática e na taxonomia de peixes de água doce e neo-tropical. Há 11 anos, Maria Laura iniciou sua pesquisa como bolsista de iniciação científica (BPA) e salienta que foi através desse contato que pode conhecer, como aluna de graduação, o que é fazer pesquisa acadêmica. Para a pesquisadora “ter essa experiência, o contato com os profissionais e professores, compreender a importância das coleções científicas do Museu, conhecendo os trabalhos que são ali desenvolvidos, isso tudo durante a graduação foi valioso. É explorar para conhecer, para ouvir, para aprender das mais diversas formas e sobre as mais diversas áreas”.

As oportunidades não estão restritas a universitários. Visitante do Museu desde pequeno, o estudante Henrique Leal de Moura, de 16 anos, desenvolve sua pesquisa graças a uma bolsa do Programa de Iniciação Cientifica Jr, motivado por um contato maior com o conhecimento científico. Para ele, as experiências e as oportunidades proporcionadas pela bolsa abrem portas para o futuro.

Mais informações sobre as oportunidades de pesquisa que o Museu oferece pelo e-mail  [email protected].