Como todos já sabemos, a pandemia da Covid-19, está gerando consequências com efeitos globais, tanto na área da saúde, como da economia e do meio ambiente. Como uma forma de tentar frear a disseminação do vírus SARS-Cov-2 e o número de indivíduos com a Covid-19, várias instituições têm pesquisado e realizado um trabalho conjunto para a testagem e produção de vacinas para prevenção desta doença. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de dez vacinas estão sendo estudadas e testadas em humanos no momento, com o objetivo de verificar a sua eficácia contra a Covid-19.

Dentre as instituições que estão realizando tais estudos, temos duas que estão na fase mais avançada de testes:

O Instituto Butantan juntamente com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac Biotech irá realizar testes em humanos utilizando a vacina CoronaVac. O Hospital São Lucas da PUCRS será um dos centros de testes desta vacina. Neste tipo de vacina o vírus se encontra inativado.

A Universidade de Oxford juntamente com a Fundação Lemann e com a empresa farmacêutica AstraZeneca está realizando estudos para testes da vacina ChAdOx-1 nCoV-19. Essa vacina será testada em voluntários (profissionais da saúde e outros funcionários) no Hospital São Paulo, vinculado à Unifesp. Neste tipo de vacina é utilizado um vírus que foi modificado e não se replica.

Para acessar a lista da Organização Mundial da Saúde de vacinas que estão nas fases mais avançadas de ensaios clínicos acesse:

https://www.who.int/publications/m/item/draft-landscape-of-covid-19-candidate-vaccines

Saiba mais…

Uma vacina pode utilizar-se de partes de um microrganismo ou mesmo de um microrganismo atenuado ou inativo. Quando injetada no corpo, fará com que o sistema imunológico desencadeie uma resposta de defesa (resposta imune). Essa resposta imune permanecerá devido às denominadas “células de memória”, fazendo o corpo criar resistência quando de fato for contaminado pelo agente infeccioso, como ilustrado na imagem abaixo:

 

Existem muitos tipos de vacina. Conheça algumas delas:

vacina atenuada: o microrganismo está com sua capacidade reduzida, assim perde a capacidade de causar a doença. Exemplos de vacinas: a BCG (Bacillus Calmette-Guérin, contra a tuberculose), para o sarampo, febre amarela, rubéola etc.

vacina inativa: o microrganismo está totalmente inativo, ou apenas fragmentos deste estão presentes na composição da vacina. Exemplos de vacinas: para a gripe, cólera, hepatite A, cólera, entre outras.

vacina recombinante: nesta estratégia, microrganismos de laboratório (bactérias ou leveduras) são usados como pequenas fábricas de proteínas (antígenos) do patógeno. Estes microrganismos recebem o material genético do patógeno e passam a produzir suas proteínas, que serão então usadas para produção de vacinas. Um exemplo é a vacina contra a hepatite B.

vacina de DNA: é injetado somente o DNA do patógeno que, nas células do indivíduo vacinado, induz a produção de moléculas do patógeno, fazendo com que o seu organismo as reconheça e passe a gerar uma resposta imune. Esse tipo de vacina ainda não é utilizado em humanos, contudo muitas vacinas veterinárias já utilizam essa técnica.

Para a nossa proteção e de familiares é importante conhecer o calendário nacional de vacinação, acesse:
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao

Referências:
https://agenciabrasil.ebc.com.br
https://noticias.uol.com.br
https://pebmed.com.br
https://www.chemistryworld.com
https://g1.globo.com
http://www.usp.br
https://brasilescola.uol.com.br