Vice-presidente da HP discute mudanças na era da experiência

Doug Warner falou sobre lições da história e megatrends no Tecnopuc

09/05/2018 - 17h45
Palestra Tendências Tecnológicas e Visão de Futuro, Doug Warner, HP

Foto: Bruno Todeschini

Como liderar e fazer mudanças disruptivas na era da experiência? Foi esta pergunta que Doug Warner, vice-presidente da Hewllet Packard (HP), se propôs a responder durante a palestra Tendências tecnológicas e visão de futuro, no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). O executivo, que se autodenomina um lifelong student (estudante por toda a vida), adiantou logo no início do evento que não daria uma palestra sobre tecnologia, e, sim, sobre mudanças da atualidade – que, inevitavelmente, incluem os avanços tecnológicos.

Antecipando a fala de Warner, o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS Jorge Audy ressaltou a importância da discussão, avaliação e análise dos potenciais do futuro. “É para isso que nos encaminhamos cada vez mais”, afirmou. O Reitor Ir. Evilázio Teixeira comparou a visão da Universidade com a da HP. “A PUCRS oferece aos alunos uma visão de mundo que une a tecnologia e o humanismo. Também encaramos o desafio de não apenas transformar, mas também melhorar – esta é, também, a missão desta empresa.” Além disso, acrescenta que o assunto discutido na palestra é importante para o meio acadêmico, que, cada vez mais, se ocupa com reflexões do tipo.

O diretor global de visão de tecnologia, estratégia e incubação citou as inovações mais marcantes ocorridas nos últimos tempos, que servem como inspiração para o desenvolvimento dos produtos da HP. Um filme escrito inteiramente pela inteligência artificial, um robô que passou num exame médico, partículas de DNA que armazenam dados digitais e bebês que podem ter todas as características geneticamente modificadas foram os acontecimentos avaliados. Questões como implicações éticas e sociais foram um dos focos primários de Warner.

O objetivo era avaliar as mudanças e refletir sobre as consequências que elas poderiam causar. O vice-presidente falou sobre lições da história, megatendências e sobre como encarar a taxa acelerada de mudança. Exemplificando o último fator, levantou o dado de que o telefone levou 75 anos para atingir a marca de 50 milhões de usuários. Já o Pokémon Go levou 19 dias. Entender esta mudança de cenário é o primeiro passo para desenvolver produtos eficazes e de qualidade, defende. Os minutos finais do evento foram destinados a responder a perguntas da plateia, que lotou o auditório do Tecnopuc.


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