Cursos foram apresentados de maneira descontraída
Mais do que esclarecer dúvidas, as atividades do Open Campus trouxeram uma visão mais ampla do que cada curso da Universidade oferece. Um exemplo disso foi a oficina Croquis: desenho a mão livre, oferecida pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS. Acompanhados pela professora Beatriz Dorfman, os participantes foram convidados a soltar a imaginação desenhando. “Desenhem o que vocês tiverem vontade”, disse a professora, após dar uma breve explicação sobre técnicas e nomenclaturas. Para Beatriz, deixar os participantes mais próximos do ambiente do curso e da vida profissional, por meio de atividades práticas, é muito mais relevante do que enchê-los de informação. “A experiência de estar na faculdade desenhando eles não vão esquecer”, avalia a professora. A estudante Eduarda Vitória Reis, 17 anos, do Colégio Maria Imaculada, acredita que as oficinas incentivam e despertam o interesse dos alunos. “Os professores nos motivam com essas oficinas”, comenta. Para Rodolfo Oliveira, 17 anos, do Colégio Marista Ipanema, que participou da atividade, o Open Campus é uma oportunidade que a PUCRS oferece para ajudar na escolha e na formação de quem busca o evento. “Eu tinha grandes dúvidas e hoje com o Open Campus eu consegui esclarecer muitas delas”, relata.
Na base do bom humor e da descontração, os professores Fabrício Silveira de Souza e Maurício Schaidhauer, dos cursos de Hotelaria e Gestão de Turismo, encantaram os participantes da atividade Hospitalidade: economia do entretenimento. Os docentes abordaram as áreas de atuação do hoteleiro e do turismólogo, destacando que ambos trabalham diretamente com pessoas e com estilos de vida. “É um curso fora do tradicional”, afirma Schaidhauer. Como são áreas voltadas à satisfação pessoal, os professores citaram quatro fatores importantes, que seriam as diretrizes de quem atua no setor. “Trabalhamos com sonhos, experiências, alegrias e encontros. Se não for bem planejado e executado, o sonho pode virar um pesadelo, a experiência pode ser ruim e a alegria virar tristeza”, explica Fabrício. Ao final, foi realizada a dinâmica jogo da velha, na qual os participantes responderam a questões ligadas ao turismo e hotelaria. O estudante do 3º ano do Colégio Marista Graças, de Viamão, Kennedy Silveira, 16 anos, participou de todas as oficinas oferecidas pelo curso. “Hoje, com o Open Campus, eu descobri o que eu quero fazer, que é trabalhar com turismo”, afirma.