Professor da Fefid participa do revezamento da Tocha Olímpica em Porto Alegre

Nelson Todt é referência na área de estudos olímpicos

Por: Redação Ascom / Revista PUCRS

04/07/2016 - 14h35

 

O professor Nelson Todt, da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da PUCRS, participou do revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 em Porto Alegre nesta quinta-feira, 7 de julho. Ele percorreu um trecho de 200 metros, com início na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, entre os números 1190 e 2662, no bairro Praia de Belas.

O nefrologista Moacir Traesel e o urologista Jorge Antônio Pastro Noronha, chefe do Serviço de Urologia do Hospital São Lucas da PUCRS, também participarão do revezamento da tocha olímpica em sua passagem pelo Estado. Traesel carregará o símbolo dos jogos em Porto Alegre, no dia 7 de julho, e Noronha em Novo Hamburgo, no dia 8 de julho.

Confira abaixo o perfil de Todt, publicado pela Revista PUCRS número 180.

 

Trajetória olímpica

Nelson Todt, professor da Educação Física, representou a Universidade ao carregar a tocha em Porto Alegre

Nelson Todt no revezamento da Tocha Olímpica

Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS

O esporte sempre esteve presente na vida de Nelson Todt. Foi muito importante para a autoestima e o ajudou a identificar características próprias que o fizeram ser professor, como iniciativa, liderança e o poder de agregar e mobilizar pessoas. Todt cresceu jogando bola na Redenção, em Porto Alegre, já que “tinha o privilégio de morar em frente ao parque”. Na companhia do pai treinava chute com os dois pés no pátio de casa. Depois do futebol, identificou-se com o basquete, jogou em âmbito escolar e universitário, foi técnico e montou até a própria escolinha, a Bola Viva. Hoje, Todt é professor da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da PUCRS (Fefid), criador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da PUCRS, presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, membro do Comitê Internacional e teve a honra de carregar a tocha olímpica por 200 metros em Porto Alegre nesta quinta-feira, 7 de julho.

O primeiro contato com o tema olimpíadas foi enquanto professor do extinto Colégio Cruzeiro do Sul. “Eu não gostava só dos jogos, mas também de fazer a cerimônia de abertura, com coreografia e chegada da tocha”, lembra. A viagem para a Grécia, em 1999, como participante de uma sessão para jovens da academia olímpica internacional, trouxe ainda mais simbolismo para as atividades extraclasse na escola. “Queria cada vez mais que os jogos tivessem um sentido, não focar apenas na disputa. Isso começou a moldar meus discursos como professor universitário”, avalia. Na época fazia mestrado em Ciências do Movimento Humano e suas pesquisas remetiam ao esporte que educa, forma, sociabiliza e inclui.

Em 2007, Todt recebeu uma bolsa do Centro de Estudos Olímpicos para passar um mês na Suíça e foi convidado pela fundadora do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, criado no ano anterior, a visitá-la na Alemanha. “Ela e o marido me pediram para assumir o comitê. Recebi todo o apoio necessário da PUCRS e trouxe sua sede de João Pessoa para a nossa Universidade. Isso ajudou a impulsionar as pesquisas do grupo de Estudos Olímpicos, criado em 2002. Hoje conto com dois bolsistas de iniciação cientifica”, relata.

O convite para integrar o conselho do Comitê Internacional Pierre de Coubertin veio em 2014, depois do estágio de pós-doutorado na Espanha e de contato com o seu presidente em diferentes eventos. “Desde que voltei para o Brasil, consegui encaminhar o fechamento de três convênios internacionais para a PUCRS, um com a Espanha e dois com a Alemanha, envolvendo pesquisa e mobilidade”, celebra o professor, que tinha como objetivo colocar a Fefid no mapa do mundo. “No início de agosto vamos sediar o colóquio internacional dos centros de estudos olímpicos e os melhores da área virão para cá. Somos reconhecidos como espaço de referência”, complementa.

Para Todt, a questão olímpica tem cultura própria na Europa, mas no Brasil o esporte vive muito da “monocultura do futebol”. Como a abordagem de outros esportes não tem muito espaço, decidiu criar o Grupo de Estudos Olímpicos. “O tema encontrou espaço aqui e caminha ao lado da construção da oportunidade de o Brasil organizar os jogos. Contribuiu para popularizar essa área de conhecimento”, afirma.

 

Clique aqui e leia a matéria completa na edição nº 180 da Revista PUCRS


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