Nesta terça-feira, 2, às 21h, será transmitido mais um 'Sem Estúdio', com a participação de Nuria Saldanha, correspondente da CNN Brasil em Washington. O programa semanal de entrevista coletiva é realizado por alunos de Jornalismo da PUC, além de ter a participação de estudantes do mesmo curso de outras instituições de ensino, sendo desta vez, da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas). Realizada pelo Laboratório Convergente do Curso de Jornalismo da Famecos, Editorial J, a iniciativa tem o apoio de Coletiva.net, e traz bate-papos com profissionais da área sobre os impactos da pandemia da Covid-19 na profissão.
A equipe do portal entrou em contato com a jornalista gaúcha com o intuito de adiantar sobre o bate-papo que ocorrerá logo mais. Confira:
1- Por meio do contato com alunos, qual é a importância de aproximar os cursos de graduação de Jornalismo do mercado? Como é para você ter a possibilidade de interagir e trocar experiência com os estudantes?
É uma troca de experiências vital para os dois lados. Uma aproximação dos conceitos do jornalismo ideal - trabalhados na universidade - dos desafios diários de colocar tudo isso em prática nas plataformas de comunicação.
2 - A cobertura jornalística durante a pandemia do novo coronavírus é a temática principal do programa de entrevistas 'Sem Estúdio'. Desde o início o exercício do jornalismo é considerado um serviço essencial. Como está sendo essa experiência?
O surto do novo coronavírus chegou aos Estados Unidos, onde moro e trabalho, no início de março. Se espalhou e começou causar mortes muito rapidamente. Era novo para todos, mas a novidade vinha acompanhada de muitas mortes. Então, minha primeira reação foi acompanhar dados e estudos que iam saindo constantemente e entrevistar muitas pessoas. Conversei com médicos, pesquisadores, economistas, cientistas, enfermeiros e vítimas da doença, na maioria das vezes remotamente, porque o País implementou o distanciamento social logo no início.
A pandemia aumentou o volume de trabalho expressivamente, eu passei a trabalhar muito de casa porque o acesso ao meu ponto de trabalho, que é a Casa Branca, ficou restrito e tenho usado mais ferramentas digitais para produzir conteúdo do que feito reportagens pessoalmente. Além disso, o novo coronavírus me fez pensar muito sobre a forma como a gente vem entregando conteúdo jornalístico para as pessoas. Muitas vezes tudo ao vivo, em cima do breaking news, jogando um volume grande de informações sem o contexto necessário. E me fez refletir sobre o papel essencial que o jornalismo de qualidade tem para dar luz aos fatos, especialmente em tempos obscuros.
Além da CNN Brasil, Nuria atuou em diferentes veículos de Comunicação e empresas, como, Canal Rural e Touareg Conteúdo. Também produziu informações para a BM&F Bovespa e Bandnews TV, além de ter sido freelancer para diferentes publicações. Nos Estados Unidos, fez coberturas para a Globo Internacional e o Grupo Bandeirantes.
O programa será transmitido na página do Facebook do Editorial J, bem como de Coletiva.net. Vale ressaltar que o público pode mandar perguntas nos comentários para serem lidos no ar.
A equipe do portal entrou em contato com a jornalista gaúcha com o intuito de adiantar sobre o bate-papo que ocorrerá logo mais. Confira:
1- Por meio do contato com alunos, qual é a importância de aproximar os cursos de graduação de Jornalismo do mercado? Como é para você ter a possibilidade de interagir e trocar experiência com os estudantes?
É uma troca de experiências vital para os dois lados. Uma aproximação dos conceitos do jornalismo ideal - trabalhados na universidade - dos desafios diários de colocar tudo isso em prática nas plataformas de comunicação.
2 - A cobertura jornalística durante a pandemia do novo coronavírus é a temática principal do programa de entrevistas 'Sem Estúdio'. Desde o início o exercício do jornalismo é considerado um serviço essencial. Como está sendo essa experiência?
O surto do novo coronavírus chegou aos Estados Unidos, onde moro e trabalho, no início de março. Se espalhou e começou causar mortes muito rapidamente. Era novo para todos, mas a novidade vinha acompanhada de muitas mortes. Então, minha primeira reação foi acompanhar dados e estudos que iam saindo constantemente e entrevistar muitas pessoas. Conversei com médicos, pesquisadores, economistas, cientistas, enfermeiros e vítimas da doença, na maioria das vezes remotamente, porque o País implementou o distanciamento social logo no início.
A pandemia aumentou o volume de trabalho expressivamente, eu passei a trabalhar muito de casa porque o acesso ao meu ponto de trabalho, que é a Casa Branca, ficou restrito e tenho usado mais ferramentas digitais para produzir conteúdo do que feito reportagens pessoalmente. Além disso, o novo coronavírus me fez pensar muito sobre a forma como a gente vem entregando conteúdo jornalístico para as pessoas. Muitas vezes tudo ao vivo, em cima do breaking news, jogando um volume grande de informações sem o contexto necessário. E me fez refletir sobre o papel essencial que o jornalismo de qualidade tem para dar luz aos fatos, especialmente em tempos obscuros.
Além da CNN Brasil, Nuria atuou em diferentes veículos de Comunicação e empresas, como, Canal Rural e Touareg Conteúdo. Também produziu informações para a BM&F Bovespa e Bandnews TV, além de ter sido freelancer para diferentes publicações. Nos Estados Unidos, fez coberturas para a Globo Internacional e o Grupo Bandeirantes.
O programa será transmitido na página do Facebook do Editorial J, bem como de Coletiva.net. Vale ressaltar que o público pode mandar perguntas nos comentários para serem lidos no ar.