No último dia 2 de agosto a Rede Marista celebrou 120 anos de presença dos irmãos da congregação no sul do Brasil.A chegada dos primeiros irmãos maristas missionários em Bom Princípio, no Vale do Rio Caí, em 2 de agosto de 1900, deu origem às escolas maristas, aos centros sociais, à Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), ao Hospital São Lucas e ao InsCer (Instituto do Cérebro), em Porto Alegre,e à atuação missionária na região amazônica.
O trio precursor, formado pelos irmãos Weibert, Marie Berthaire e Jean Dominici, chegou ao Estado depois de mais de 30 dias de urna viagem longa e desgastante, desde a França até o Brasil eles atendiam ao chamado do bispo Dom Cláudio Ponce de Leon, que tinha como objetivo qualificar a educação na região com a instalação de uma escola católica. A travessia deu-se em um navio chamado Guahyba, saído do Porto de Le Havre, na Normandia, a 175 quilômetros de Paris, no dia 18 de junho de 1900, rumo ao desconhecido.
BAGAGEM CONFISCADA
O irmão Alfredo Henz, no livro Maristas no Brasil Meridional, narra que, por não saberem o que iriam encontrar no Brasil, os três trouxeram uma bagagem grande — tanto que o agente alfandegário do Rio Grande do Sul interpelou o trio como sendo caixeiros viajantes disfarçados querendo comercializar na América e decidiu confiscar toda a bagagem. Mesmo assim, os irmãos não desanimaram e começaram a trabalhar, quase que imediatamente, em uma pequena escola paroquial de Bom Princípio. A primeira turma, com 40 alunos, iniciou seus estudos em duas salas instaladas nas dependências da Igreja Matriz da cidade.
Dez anos depois, já em um prédio próprio, os irmãos atendiam 120 alunos no colégio, batizado de Sagrado Coração de Jesus. Ao lado, o registro oficial do embarque dos três missionários rumo às terras gaúchas. Na foto também aparecem o irmão Climaque, assistente do superior-geral, e o irmão Diogène, visitador que fazia registros e relatos para o Instituto. Em pé, da esquerda para a direita, estão irmão Marie Berthaire, irmão Weibert e irmão Jean Dominici.
Em Bom Princípio
A fundação de novas escolas gerou um cenário de otimismo para a educação católica e, ainda hoje, os colégios maristas seguem sendo instituições de referência no Estado e em todo o país. As comemorações dos 120 anos, em tempos de pandemia, foram realizadas de forma virtual, para cumprir os protocolos de distanciamento social - houve uma missa transmitida pelo Facebook, na Paróquia Nossa Senhora da Purificação, em Bom Princípio. A Rede Marista lançou, ainda, no seu canal do YouTube, um mini-documentário falando sobre a trajetória dos primeiros irmãos até Bom Princípio.
LEGADO
O desembarque no Rio Grande do Sul, em 1900, foi o inicie de uma grande obra que hoje chega a 16 cidades do Rio Grande do Sul, além de Brasília e Amazônia. A inspiração dos três pioneiros é seguida por 10 mil colaboradores, entre irmãos maristas e profissionais de outras diversas áreas.
O trio precursor, formado pelos irmãos Weibert, Marie Berthaire e Jean Dominici, chegou ao Estado depois de mais de 30 dias de urna viagem longa e desgastante, desde a França até o Brasil eles atendiam ao chamado do bispo Dom Cláudio Ponce de Leon, que tinha como objetivo qualificar a educação na região com a instalação de uma escola católica. A travessia deu-se em um navio chamado Guahyba, saído do Porto de Le Havre, na Normandia, a 175 quilômetros de Paris, no dia 18 de junho de 1900, rumo ao desconhecido.
BAGAGEM CONFISCADA
O irmão Alfredo Henz, no livro Maristas no Brasil Meridional, narra que, por não saberem o que iriam encontrar no Brasil, os três trouxeram uma bagagem grande — tanto que o agente alfandegário do Rio Grande do Sul interpelou o trio como sendo caixeiros viajantes disfarçados querendo comercializar na América e decidiu confiscar toda a bagagem. Mesmo assim, os irmãos não desanimaram e começaram a trabalhar, quase que imediatamente, em uma pequena escola paroquial de Bom Princípio. A primeira turma, com 40 alunos, iniciou seus estudos em duas salas instaladas nas dependências da Igreja Matriz da cidade.
Dez anos depois, já em um prédio próprio, os irmãos atendiam 120 alunos no colégio, batizado de Sagrado Coração de Jesus. Ao lado, o registro oficial do embarque dos três missionários rumo às terras gaúchas. Na foto também aparecem o irmão Climaque, assistente do superior-geral, e o irmão Diogène, visitador que fazia registros e relatos para o Instituto. Em pé, da esquerda para a direita, estão irmão Marie Berthaire, irmão Weibert e irmão Jean Dominici.
Em Bom Princípio
A fundação de novas escolas gerou um cenário de otimismo para a educação católica e, ainda hoje, os colégios maristas seguem sendo instituições de referência no Estado e em todo o país. As comemorações dos 120 anos, em tempos de pandemia, foram realizadas de forma virtual, para cumprir os protocolos de distanciamento social - houve uma missa transmitida pelo Facebook, na Paróquia Nossa Senhora da Purificação, em Bom Princípio. A Rede Marista lançou, ainda, no seu canal do YouTube, um mini-documentário falando sobre a trajetória dos primeiros irmãos até Bom Princípio.
LEGADO
O desembarque no Rio Grande do Sul, em 1900, foi o inicie de uma grande obra que hoje chega a 16 cidades do Rio Grande do Sul, além de Brasília e Amazônia. A inspiração dos três pioneiros é seguida por 10 mil colaboradores, entre irmãos maristas e profissionais de outras diversas áreas.
