Colóquio debate formas de ajudar o próximo

Especialistas das áreas da medicina e do direito expuseram ideias sobre o tema

25/06/2018 - 12h06
Colóquio sobre Altruísmo, Caridade e Ciência

Foto: Bruno Todeschini

Formas de proporcionar o bem-estar ao próximo foram as principais pautas do 1º Colóquio sobre Altruísmo, Caridade e Ciência: O prazer de fazer o bem. Promovido pela Escola de Direito e pela Fundação Irmão José Otão (Fijo), o evento ocorreu nesta segunda-feira, dia 25 de junho, no prédio 11 do Campus da PUCRS.

Na abertura, o reitor da Universidade, Ir. Evilázio Texeira, destacou que, particularmente, se sentiu gratificado pela realização deste evento, pois focou no prazer de fazer o bem aos outros. “O nosso desafio em todas as esferas, principalmente as públicas, é transformar o bem num hábito do espírito. A bondade, a beleza e a verdade têm capacidade de transformar o mundo, nos mesmos e aqueles que nos cercam”, enfatizou.

Representando a Escola de Direito, o professor Elton Somensi leu a mensagem transmitida pelo decano Fabrício Pozzebon. “Quando se refere a uma boa gestão pública, não é apenas algo abstrato, mas sim da educação, da saúde e do transporte, que são necessidades e dignidade de milhares de seres humanos. Essa problemática (a corrupção no país) deve receber um tratamento multidisciplinar, como é o caso desse evento: a medicina, a filosofia e o direito”, compartilhou o professor.

O presidente da Fijo, Ir. Sandro Andre Bobrzyk , referiu pesquisas que indicam que atos de caridade fazem com que as pessoas se sintam mais felizes, aliviando sintomas como estresse, entre outras doenças. “O altruísmo estimula a produção de endorfina, dando uma sensação de prazer e relaxamento. A nossa condição de ser humano permite uma necessidade de gerar o bem-estar ao outro, um olhar especial àqueles que estão a nossa volta”, disse.

O colóquio contou com as apresentações do neurologista e diretor do serviço de neurologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), André Palmini e o procurador Regional da República e coordenador do grupo de trabalho da Operação Lava-Jato até 2017, Douglas Fischer. Também participaram o procurador de Fundações do Ministério Público do Rio Grande do SulKeller Dornelles Clós; e o professor da Escola de Direito da PUCRS, Juarez Freitas, que preside o Conselho Científico do Instituto Brasileiro de Altos Estudos de Direito Público.


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